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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Clima e cotidiano

Independentemente de onde seja, o clima exerce forte influência sobre certa sociedade. Ele pode determinar, em alguns casos, a região de um país onde estará concentrada a maioria de sua população e de sua indústria como é o caso da Rússia – com maior concentração populacional e industrial na parte européia e na região sul por causa do frio intenso do norte do país.

O modo como nos vestimos é igualmente influenciado pelo clima, bem como parte de nossa alimentação. Também o comércio acompanha o clima como no caso de farmácias, lojas de roupas, supermercados e lojas que vendem, por exemplo, condicionadores de ar ou aquecedores.

As empresas de turismo se aproveitam do clima para traçar seus pacotes turísticos caracterizados pela estação climática do momento. Os preços de alguns produtos agrícolas sobem no inverno, por exemplo, enquanto os preços de outros caem nesse mesmo período.

Entretanto, não devemos, todavia, decretar o clima como fator determinante de todas as situações observadas. Devemos lembrar que vivemos num sistema capitalista orientador da relação produçãoXconsumo.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Tipos de clima III

Clima de Montanha – Em regiões de elevadas altitudes, como Andes e Himalaia, com frio e neves eternas.

Clima Subtropical – Predominantes entre os climas Tropical e Temperado com elevação de amplitudes térmicas e chuvas bem distribuídas durante o ano.

Clima Semi-árido – Com chuvas escassas e mal distribuídas durante o ano.
Autor: Tio Hildebrando

Tipos de clima II

Clima Tropical – Divide-se em:

a) Tropical Continental – Com verão de muitas chuvas e inverno de baixo índice pluviométrico.
b) Tropical Equatorial – Com uma certa regularidade de altas temperaturas e chuvas abundantes anuais.
c) Tropical de Altitude – Com temperaturas médias não muito altas, muitas chuvas no verão e baixas temperaturas no inverno.
d) Tropical de Monções – Predominante na região sul e sudeste da Ásia. Com chuvas muito fortes no verão e invernos mais secos.
Autor: Tio Hildebrando

Tipos de clima I

Clima Polar – Na região dos pólos. Apresenta temperaturas baixíssimas com médias térmicas negativas. As chuvas são escassas o ano inteiro.

Clima Temperado – Predominante na Europa, norte da Ásia, sul da América do Sul e em parte da Austrália. Apresenta estações do ano bem definidas. Divide-se em:

a) Temperado Continental – Há uma regularidade nos índices pluviométricos anuais ( baixos índices ) e elevada amplitude térmica.
b) Temperado Mediterrâneo – Predominante na região do Mediterrâneo. Apresenta invernos frios e chuvosos e verões quentes e secos.
c) Temperado Oceânico – Apresenta verões quentes e chuvosos e invernos com temperaturas amenas e com índice pluviométrico baixo.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 27 de maio de 2008

Fatores climáticos VI

Relevo

O relevo pode constituir-se em barreiras naturais impedindo a circulação de massas de ar úmidas vindas do oceano que poderiam ocasionar chuvas ou simplesmente maior umidade do ar em algumas regiões.

Ex.: Planalto da Borborema no Nordeste do Brasil

Por outro lado, também podem facilitar a circulação das massas de ar em algumas regiões.

Ex.: Planícies Centrais na Europa.
Autor: Tio Hildebrando

Fatores climáticos V

Vegetação

A vegetação proporciona maior umidade do ar e protege o solo da incidência direta dos raios solares contribuindo para o seu menor aquecimento. Quando menor a presença de vegetação, em caso de desertos, maior o aquecimento e menor a umidade. Quando a falta de vegetação ocorre em decorrência da construção de cidades, por exemplo, provoca, além de maior aquecimento, a incidência de “ilhas de calor” e prováveis chuvas.

Ex. 1: Floresta Amazônica – região de maior umidade.
Ex. 2: Raso da Catarina – escassez de vegetação e conseqüente aridez.
Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Fatores climáticos IV

Maritimidade / continentalidade

A influência do mar no clima pode ser sentida analisando duas regiões continentais: O litoral e o interior do continente.

Na região litorânea a amplitude térmica é menor. Isso se explica pela proximidade das águas do mar que se aquecem e se resfriam lentamente. Nessa região a umidade do ar é maior. Quando fazemos uma caminhada em cidades litorâneas transpiramos muito e esse suor pode vir a escorrer pelo corpo.

No interior do continente a amplitude térmica aumenta por causa, entre outros fatores, do aquecimento e resfriamento rápido das rochas e solos. O distanciamento do mar deixa o ar mais seco. Quando fazemos uma caminhada em cidades interioranas transpiramos muito, porém, esse suor evapora rapidamente para a atmosfera mais seca em relação ao litoral.

Em grandes centros urbanos do interior, geralmente com maior índice de poluição, as pessoas tendem a ter mais problemas respiratórios do que em grandes centros urbanos do litoral devido ao ar seco predominante no interior.


Autor do texto e da figura: Tio Hildebrando

Fatores climáticos III

Correntes marítimas

Podemos dizer que a corrente marítima é um rio no mar. Temos as correntes quentes e as correntes frias. Assim como as massas de ar, elas têm as características do local onde se originam.

As correntes quentes ajudam a proporcionar um clima mais agradável no norte da Europa. Elas se originam em regiões próximas à linha do Equador. Ex.: Corrente do Golfo, com origem na região do golfo do México.

As correntes frias provocam diminuição nas temperaturas das regiões por onde passam e também podem favorecer a ocorrência de desertos por causa da menor umidade oferecida por suas águas frias. Elas se originam em regiões próximas aos pólos. Ex.: Corrente de Humboldt, no oceano Pacífico.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Fatores climáticos II

Altitude

Em fotos de livros, jornais ou em filmes, etc., percebemos que as altas montanhas têm o seu topo branco coberto por gelo. Quanto maior a altitude mais frio será a região. A Altitude é, a grosso modo, a altura de parte da superfície terrestre em relação ao nível do mar.

Em altas Altitudes o ar é mais rarefeito. A superfície terrestre aquece por irradiação, ou seja, quando os raios solares atingem a superfície, parte dela é absorvida e em seguida irradiada em forma de calor. Quando esse calor atinge altas Altitudes vai se dissipando pela atmosfera.

Quanto mais escura for a superfície maior a absorção dos raios solares. Ex.: florestas e ruas asfaltadas. Em contrário, quanto mais clara for a superfície menor a absorção. Ex.: a neve e as calotas polares.

Esse índice de reflexão recebe o nome de Albedo. Nas áreas polares chega a aproximadamente 80%, enquanto que em áreas de florestas chega a cerca de 20%.


Autor do texto e da figura: Tio Hildebrando

Fatores climáticos I

Nosso planeta tem diferentes tipos de clima e o que diferencia, ou o que caracteriza, cada tipo são os fatores climáticos. Os principais são: Latitude, Altitude, Massas de ar, Continetalidade / Maritimidade, Correntes marítimas, Vegetação e Relevo. O que vai determinar o clima de uma região é um conjunto desses fatores e não um deles isoladamente, apesar de um deles poder predominar.
Obs.: O fator Massas de ar já foi descrito em texto anterior.

Latitude

Sabemos já que a Terra está dividida em hemisfério Norte e hemisfério Sul pela linha do Equador. Também sabemos que esta linha nos orienta sobre a Latitude ( Norte e Sul ), sendo que na linha do Equador é 0º e a partir daí até cada um dos pólos são 90º.

Pois bem, quanto mais distante da linha do Equador mais frio. Observe a figura:




Isso ocorre por que a inclinação da Terra na região da linha do Equador é menor do que nos pólos. Partindo do ponto de vista que a energia tem a mesma intensidade, quando a inclinação a área abrangida é maior , a energia solar se dissipa. A incidência de calor é, dessa forma, menor. Veja a figura:


Podemos dizer, então, que quanto maior a Latitude, ou seja, quanto mais próximo dos pólos, mais frio será.

Por fim, imagine a seguinte situação: Numa sala de aula tem aproximadamente 12 lâmpadas para iluminar, de forma satisfatória, esse ambiente. Suponha que essas lâmpadas foram colocadas no banheiro da sua casa. Ele ficou muito claro e quente se tornando incômodo para a permanência de alguém.

Conclusão: Foi a mesma intensidade de energia usada nos dois ambientes. Quanto menor o ambiente mais quente ele fica. Ao contrário, quanto maior o ambiente menos quente ele fica por causa da dissipação da energia.

Autor do texto e das figuras: Tio Hildebrando

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Tipos de chuva

Chuvas Orográficas – Acontecem na ocasião emque os ventos úmidos têm de se elevar para ultrapassar montanhas, por exemplo, resfriando-se.



Chuvas Convectivas – Acontecem com a ascensão vertical do ar quente e posterior resfriamento, condensando-se e precipitando-se em forma de chuva. Esta chuva ocorre geralmente à tarde e em forma de pancadas de chuva, principalmente na Amazônia e na região sudeste.



Chuvas Frontais – Acontecem através do encontro de uma massa de ar quente e úmido com uma massa de ar frio e seco. O ar frio, mais denso, faz com que o ar quente suba, resfriando-se e precipitando-se em forma de chuva.
Autor do texto e das figuras: Tio Hildebrando

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Simulando duas placas tectônicas resvalando

O vídeo abaixo mostra de forma simples como duas placas tectônicas podem resvalar e provocar um terremoto.

Autor do texto e do vídeo: Tio Hildebrando

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Massas de ar

As massas de ar são grandes “bolsões” de ar na atmosfera. Elas têm suas características semelhantes às características da região onde foi formada e à medida que vai se distanciando da sua origem vai perdendo essas características originárias.

De acordo com a sua origem as principais massas de ar predominates no Brasil são:

1-) Massa de ar Polar que pode ser Atlântica ( mPa ) ou Continental ( mPc ). A mPa é responsável pelo fenômeno ocorrido na Amazônia denominado Friagem; Por ser originada na região polar essa massa de ar é fria.

2-) Massa de ar Tropical que pode ser Continental ( mTc ) ou Atlântica ( mTa ). A mTc que atua no Brasil provoca tempo seco enquanto a mTa provoca tempo úmido e chuvas. Isso por que a massa de ar de origem continental é seca em relação à massa de ar de origem atlântica que é úmida; e

3-) Massa de ar Equatorial que pode ser Continental ( mEc ) ou Atlântica ( mEa ). A mEc é uma exceção à regra: deveria ser seca por ter origem continental, ou seja, no interior do continente, mas é úmida devido à quantidade de água dos rios e da floresta Amazônica, região de origem.

As massas de ar Tropical e Equatorial são quentes. Quando ouvimos falar que está se aproximando uma frente fria quer dizer que está se vindo uma massa de ar fria. Por outro lado, quando ouvimos falar que está se aproximando uma frente quente quer dizer que está vindo uma massa de ar quente.

Da mesma forma, quando ouvimos que uma massa de ar seca predomina numa região que dizer uma massa de ar de origem continental e que, portanto, a probalidade de chover é bem pequena. Outossim, se falamos que uma massa de ar úmida predomina numa região queremos dizer que a probabilidade de chover é grande.

Autor: Tio Hildebrando.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Clima

O clima do nosso planeta já passou por diversas alterações ao longo do tempo e atualmente essas transformações estão se tornando mais acentuadas. Podemos destacar o aumento de ocorrências de tornados nos Estados Unidos, de ciclones em diversas regiões do Sudeste Asiático e de ocorrências de ciclones extra-tropicais em locais que não sofriam a incidência desse fenômeno.

Devemos diferenciar os conceitos de clima e tempo. Este é relativo ao momento presente e curto constantemente variável. Ex.: O tempo em São Paulo hoje estará frio com muitas nuvens e com possibilidade de chuva rápida; O final de semana será de tempo bom com temperaturas variando em torno de 27ºC a 30ºC no litoral nordestino;

Já o clima é o conjunto de tempos num certo período que pode ser um ano, uma década, etc. As mudanças não ocorrem com intensa velocidade. Ex.: O clima do Raso da Catarina (BA) é Árido; O clima do Sul do Brasil é Subtropical; O clima da Amazônia é Tropical Equatorial.

Devido às evidências das mudanças climáticas o assunto clima recebeu extrema notoriedade e é veiculado por diversos meios de comunicação. Com a ascensão e desenvolvimento das tecnologias aplicadas à meteorologia, como as imagens de satélite, a previsão do tempo passou a ser um quadro importantíssimo no telejornais.

Os elementos do clima são:

1-) Temperatura – A quantidade de calor na atmosfera.

Máxima – É a temperatura mais alta marcada em um certo período.
Mínima – É a temperatura mais baixa marcada em um certo período.
Amplitude térmica – É a média das temperaturas máxima e mínima.

2-) Pressão atmosférica – É o peso do ar sobre a superfície da Terra.

3-) Umidade do ar – É a quantidade de vapor d’água na atmosfera; Pode ser expressa como umidade absoluta (g/m³) ou umidade relativa (%). Exemplo de como se fala a umidade relativa do ar em telejornais: A umidade relativa do ar em Brasília está em 20% nesta manhã. Quando mais próximo do 100% maior a probabilidade de chuvas.

Não deixe de ler os próximos textos sobre Massas de ar, Tipos de chuva, Fatores climáticos e Tipos de clima.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 13 de maio de 2008

Terremotos I

Ultimamente uma onda de terremotos causa pânico na população mundial. Peru, Chile, China e Brasil ( que sentiu os efeitos de um terremoto no Atlântico Sul ) são países afetados por estes abalos recentemente.
O terremoto, na verdade, é um fenômeno da natureza ocorrido quando placas tectônicas se movimentam causando os já conhecidos tremores destruidores. No nosso planeta existem enormes "blocos" de terra denominados placas tectônicas. Estes "blocos" podem se movimentar de diferentes formas.
A) Resvalando uma na outra, conforme mostra o vídeo "Desplazamiento de las Placas Tectonicas".
B) Movimentando-se uma de encontro à outra podendo. Pode acontecer de: uma por ser menos densa que a outra mergulhar sob a mais densa ou se as duas têm densidade semelhante pode soergue-se.
Assim que terminar uma montagem de figuras sobre o assunto publico o texto Terremoto II. Em breve.
Autor: Tio Hildebrando.

sábado, 10 de maio de 2008

Dia das mães

Não preciso falar que elas fazem tudo por seus filhos.
Cada uma tem seu estilo mas um só objetivo: Promover o melhor para os seus filhos.
Valorizá-la todos os dias: Esse é um dever de cada filho.
Mas não apenas no 2º domingo de maio, dia das mães, mas sempre.
Perto ou longe ela está te olhando.
A família é tudo para uma pessoa e a mãe é a peça chave para a integração de todos.
A minha mãe é a maior referência de ser humano e de vitória na minha vida e tenho certeza que de uma forma ou de outra a sua também é para você.
O dia das mães não é apenas presente – às vezes se torna o principal por causa da forte influência do capitalismo selvagem no qual vivemos – mas retribuição de afeto e conforto para quem o(a) fez ser vivo e ser humano.


Feliz dia das mães para você e, principalmente, para elas!
Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Orgulho militar e proveito político

Com a passagem do ciclone Nargis por Mianmar que ocasionou, segundo a imprensa, mais de 20.000 mortes e aproximadamente 40.000 desaparecidos até agora, forças internacionais estão “solidárias” à população deste país.

Mantimentos e medicamentos já foram enviados a Mianmar, porém, o governo local teima em não deixar entrar ajuda humanitária de voluntários para contribuírem na distribuição do material. Os países que estão propondo material, voluntários e ajuda financeira também querem tirar seu proveito da tragédia.

A geopolítica mundial mostra-nos quais interesses político-econômicos estão em jogo para que países como EUA e o bloco da União Européia se mobilizem em prol dos afetados pela passagem do ciclone no Sudeste Asiático. É uma região geograficamente estratégica por estar próximo de países como China, Indonésia, Índia e um pouco mais distante, o Oriente Médio.

No entanto, enquanto há disputas políticas internacionais o povo sofre com o desastre que provavelmente ainda vai continuar por um período extenso até que as áreas atingidas sejam totalmente reconstruídas.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 6 de maio de 2008

Interferência humana no meio ambiente

Quando se fala no tema acima pensa-se logo em destruição ambiental, porém, pensando mais criticamente podemos chegar à conclusão de termos tanto o lado negativo quanto o positivo da interferência humana no meio ambiente. Ora, é lógico que também vai depender do ponto de vista de quem analisa.

É óbvio ressaltar que há diferenças entre as sociedades. A sociedade indígena, por exemplo, vê-se fazendo parte do meio ambiente enquanto outras sociedades percebem-se como não integrantes da natureza.

Estas interferências ocorrem de diversas formas, do ponto de vista negativo:

  1. Na construção de uma represa para abastecimento de água de uma hidrelétrica;
  2. Com a instalação e concentração de indústrias sem os devidos filtros antipoluentes em certas regiões ocasionando, a depender da concentração, prováveis chuvas ácidas nestas áreas;
  3. Abuso no uso de recursos energéticos como água, petróleo,etc.; e
  4. Desmatamentos.

Estes desmatamentos se dão:

  • Para dar lugar a pastagens;
  • Para exploração de madeiras;
  • Para construção de habitações; e
  • Para dar lugar a plantações agrícolas.

Já do ponto de vista positivo, podemos ter a interferência com:

  1. Replantio;
  2. Criação de parques ecológicos;
  3. Turismo ecológico; e
  4. Criação de novas tecnologias a serviço do meio ambiente como torneiras e lâmpadas com sensores que detectam a presença humana com certa distância permitindo seu acionamento e evitando desperdícios.

Por último, o acelerado crescimento das cidades tem gerado o uso intenso de recursos naturais para suprir as necessidades de suas populações tornando o ambiente natural antes abundante hoje escasso e regionalizado em parques ou áreas de preservação.

As conseqüências das interferências negativas já são conhecidas por todos, porém, nem todos tomaram consciência de preservar e manter os recursos naturais com gestos simples tais como: Não deixar luzes acessas sem necessidade, não deixar o chuveiro aberto por longo tempo, usar transportes coletivos, não lavar calçadas com água potável, etc.

As conseqüências das interferências positivas ainda são de menor escala mas refletem as atitudes que estão sendo tomadas para termos um mundo melhor do ponto de vista ambiental.

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Transporte no Brasil

O Brasil tem uma extensão territorial muito grande e utiliza um sistema viário impróprio para abranger a grande circulação de pessoas e de cargas de Norte a Sul, de Leste a Oeste. O Transporte rodoviário se torna caro para os governos municipais, estaduais e federal por seu vultoso investimento aplicado em manutenção. O transporte ferroviário é escasso e não atende às necessidades, além de está em péssimas condições de uso. O transporte hidroviário atende apenas a determinadas regiões e de forma precária.

Os jornais noticiam um acidente de barco no rio Solimões próximo a Manaus em que, segundo os jornais, a capacidade de lotação desse barco era de 50 pessoas e no momento do acidente estavam lá cerca de 113 pessoas. Além da superlotação, o barco não estava registrado na Capitania dos Portos em Manaus.

Quem é responsável pelo ocorrido? As autoridades em não fiscalizarem? Os dono do barco em busca de dinheiro a qualquer preço? A natureza que provocou redemoinhos gerando o naufrágio do barco? Os passageiros que aceitaram embarcar mesmo com o grande número de pessoas a bordo?

A quem serve o sistema de transporte hidroviário e rodoviário brasileiro? Já que o governo não consegue realizar a manutenção das rodovias faz licitações para empresas particulares controlarem trechos rodoviários investindo em melhorias e cobrando pedágios. Quais as suas vantagens e desvantagens?

Autor: Tio Hildebrando

domingo, 4 de maio de 2008

Conflito Norte-Sul

Desde as civilizações antigas o mundo vem sendo redesenhado seguindo critérios variados de acordo com a ideologia geopolítica e econômica de quem o projeta no planisfério. A partir deste momento as nações iniciaram as regionalizações colocando-se no centro dos mapas para representar-se como símbolo de maior poder.

Tem-se, então, direta ou indiretamente, a noção de centro-periferia onde o centro representa o status de maior referência de poderio político-econômico e, às vezes, militar. A periferia surge como lugar de pobreza e de subserviência ao centro.

O colonialismo aproveitou-se bastante dessas idéias e passou a desenvolver a relação centro-periferia como metrópole e colônia em que esta enviava àquela matéria-prima e produtos agrícolas e comprovam seus produtos manufaturados. Os países imperialistas conquistaram novos territórios utilizando da geopolítica dos mapas.

Com a posterior divisão Norte-Sul ( ricos e pobres respectivamente ) ocorreu a oficialização da separação política, econômica e social aumentando as desigualdades sócio-econômicas entre estes países. Na verdade a Austrália está no hemisfério Sul e é considerada pertencente ao bloco Norte por ser desenvolvida. Aliás, desenvolvido e subdesenvolvido são conceitos que entraram em uso a partir do fim da segunda Guerra Mundial especialmente com a teoria Neomalthusiana buscando uma forma de explicar o subdesenvolvimento do Sul.

Países em desenvolvimento, países emergentes, países subdesenvolvidos industrializados, são várias classificações atribuídas aos países do bloco Sul enquanto países desenvolvidos é a denominação atribuída aos países do bloco Norte.

Hoje, órgãos internacionais defendem a idéia, mesmo que timidamente, de os países desenvolvidos reverem as dívidas externas dos países emergentes bem como de promoverem ajuda financeira aos países de baixo desenvolvimento.

Na verdade, muito se diz e pouco se faz efetivamente a favor dos países pobres.

Autor: Tio Hildebrando