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segunda-feira, 31 de março de 2008

Preservação ambiental


As áreas de preservação ambiental estão cada vez mais visíveis pelos motivos já conhecidos como desmatamentos para loteamentos ou outros fins. Com isso os órgãos competentes estão lutando para conservar o pouco que resta da flora e da fauna brasileira, que por sua vez, estão parecendo exposições zoológicas em grande escala.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 27 de março de 2008

Amizade

Desde os primórdios da civilização o homem viveu grupos e posteriormente entre grupos. Sempre teve a luta pelo poder, ou sempre teve um líder em cada grupo. Com o desenvolvimento dessa civilização apareceram as desigualdades sociais e juntamente com isso elementos como inveja, discórdia, falsidade e cobiça, por exemplo.
Hoje, percebemos em nosso círculo de amizade alguns desses elementos. Muitas vezes, pessoas que se dizem nossas amigas são na verdade pessoas que , de alguma forma, querem apenas tirar algum proveito dessa amizade. E, quando menos esperamos, descobrimos o aprendizado da necessidade de selecionar os nossos grupos assim como os antigos.
Qual de nós nunca vivenciou uma situação semelhante?
O que é amizade para você?
Um amigo não surge de repente, ele se constrói ao longo do tempo. São nas pequenas coisas, nos simples gestos e atitudes que percebemos o potencial que uma pessoa tem de ser nossa amiga.
A amizade é valorizada pela felicidade queum ser humano tem de ter o outro como amigo e, principalmente, de saber que o outro o tem como amigo. No sul da África tem um cumprimento onde uma pessoa diz para a outra: SAWABONA ( que quer dizer: EU TE RESPEITO! EU TE VALORIZO! VOCÊ É IMPORTANTE PARA MIM! ) e a outra pessoa responde: SHIKOBA ( que quer dizer: ENTÃO EU EXISTO PARA VOCÊ ).
Então eu digo: SAWABONA!
Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 26 de março de 2008

Conflitos internos

A América do Sul passa por um momento de turbulências políticas relacionadas a vários fatores, entre eles a disputa pela liderança política, econômica e ideológica. Observamos os desentendimentos entre os governos venezuelano e colombiano, brasileiro e boliviano e outros.

O Brasil assiste a tudo sempre com o discurso de quem “está em cima do muro” não tomando medidas mais positivas. O Ministro das Relações Exteriores brasileiro Celso Amorim chegou a falar no programa Roda Viva da TV Cultura nessa segunda-feira que o Brasil estava negociando a entrada da Venezuela no MERCOSUL e não a entrada do presidente Hugo Chavez.

Ora, como uma coisa se dá sem a outra? Como evitar toda a problemática política do presidente venezuelano no MERCOSUL? Será que ainda não temos exemplos suficientes de caos político-econômico que o Chavez tem causado no mundo? Será ele um bom aliado?

O Brasil não pode se calar nem mesmo se deixar levar por uma pessoa que administra o seu país como se fosse uma ditadura porque já passamos por uma e vimos a tragédia sócio-econômica, política e humana que foi esse triste período da história brasileira.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 25 de março de 2008

O Petróleo

Principal fonte de energia atualmente, o petróleo tem sido um grande vilão na destruição do meio ambiente. É também um dos maiores poluidores do planeta contribuindo para o aumento das temperaturas médias globais.

Países como Estados Unidos e China são grandes consumidores de petróleo e seus derivados no processo acelerado de crescimento de suas economias altamente industrializadas. Além disso, o grande contingente populacional se utiliza de imensa frota de veículos e das vultosas exportações de seus produtos.

O Brasil está entre os 15 maiores produtores e consumidores mundiais podendo atingir a auto-suficiência até o ano de 2010. A maior utilização dessa fonte de energia no Brasil ocorre nas regiões Sudeste e Sul, nas regiões metropolitanas do Centro- Oeste, do Norte e Nordeste e nos pólos industriais em crescimento na região Nordeste.

O Iraque que já esteve entre os três maiores produtores mundiais na década de 1990, a partir do início deste século despencou no ranking estando entre os 15 maiores produtores. Isso se deve, entre outras coisas, ao embargo feito pela ONU após os atentados de 11 de setembro de 2001, da suspeita de produção de armamentos nucleares e da interferência militar dos EUA nesse país.

Apesar da hegemonia petrolífera no mundo, os representantes políticos e de organizações ambientalistas vêm tentando desenvolver outras fontes de energia menos poluentes para substituir o petróleo, como os biocombustíveis por exemplo.

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 24 de março de 2008

Qualidade de vida

Nós temos a impressão de que devemos produzir um ambiente confortável para viver, acompanhado de infra-estrutura satisfatória que ofereça o mínimo necessário a este conforto. Ultimamente esse mínimo está se tornando um limite maior.

As cidades estão crescendo em ritmo acelerado e isso provoca, não necessariamente, a degradação do meio ambiente, seja pelos desmatamentos, seja pelo aumento do número de pessoas usando os recursos naturais.

TV digital ou com controle remoto, telefone sem fio ou celular, carro do ano, ruas asfaltadas, restaurantes, shoppings, farmácias em todas as esquinas, etc., fazem parte do cotidiano das pessoas dos grandes centros urbanos.

O verde da mata, o ar puro, as águas dos rios, o canto dos pássaros, a “vidinha parada”, etc., são características predominantes de pequenas cidades ou da zona rural.

Afinal, de que conforto estamos falando? Ou qual conforto queremos? Ou ainda, qual conforto temos?

Os grandes centros urbanos nos oferecem ainda stress , alto índice de poluição, alto índice de violência, inúmeras enchentes, congestionamentos diários no trânsito, etc.

Quão difícil é deixar de morar nas grandes cidades?

Avaliando os benefícios das cidades grandes e seus problemas e avaliando os benefícios das cidades pequenas ou do interior e seus problemas podemos refletir sobre o que é conforto e qual conforto queremos.


Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 20 de março de 2008

Projeções cartográficas

Podemos representar a Terra de várias maneiras através dos mapas geográficos. A estas representações damos o nome de projeções cartográficas. É como se pegássemos o Globo terrestre, fizéssemos um corte do Pólo Norte ao Pólo Sul e abríssemos transformando em um mapa ( planisfério ). As projeções cartográficas mais conhecidas são as de Mercator e de Peters. São projeções cilíndricas. Também existem as projeções cônicas e azimutal.

A de Mercator dizemos que serviu às potências econômicas da época pois manteve a forma mas gerou distorções nas altas latitudes o que deixou as áreas dessas regiões maiores. Basicamente as áreas das potências econômicas ou de seus controles. Um exemplo é a Groelândia, aproximadamente quatro vezes menor que o Brasil, ficou praticamente do mesmo tamanho. Isso de certa forma representava maior poder, (domínio sobre o planeta ) das potências econômicas da época.

A projeção de Peters dizemos que serviu às nações menos desenvolvidas e que estavam em processos de independência como vários paises africanos. Ele deu preferência à representação correta da área e não à forma. Um exemplo é a diferença observada na representação do continente africano feita por Mercator e por Peters.

É sempre bom lembrar que uma representação ou projeção cartográfica tende a repassar a ideologia de quem a fez ou de quem a encomendou.
Bons estudos.

Autor: Tio Hildebrando.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Família

O mundo da industrialização trouxe inúmeras mudanças no modo de vida de grande parte da população mundial. Junto à oferta de emprego, às facilidades oferecidas pelas novas tecnologias, veio o corre-corre da vida agitada nos grandes centros urbanos. A falta de tempo para coisas tão simples como o almoço com a família reunida foi mudando também as relações sociais familiares.

A família foi reestruturando-se ao longo das últimas décadas em função do ingresso da mulher no mercado de trabalho, do distanciamento do trajeto casa-trabalho e do aumento do tempo fora de casa ( gasto com o trabalho, com a escola ou faculdade e o trânsito ).

Em conseqüência, a taxa de natalidade vem diminuindo gradativamente. O custo de vida se tornou mais caro e a necessidade de estar sempre se reciclando em cursos de aperfeiçoamento, especialização, mestrado ou doutorado gera, além de gastos financeiros, dedicação ao curso, que implica em tempo.

Além da diminuição do número de filhos há muitas crianças com pais separados, criados pelos tios, pelos avós, crianças que passam o dia inteiro em creches ou escolas só estando com os pais ou responsáveis por elas à noite, quando geralmente vão dormir cedo.

Podemos falar que estas famílias estão desestruturadas? Ou reestruturadas, adaptadas ao nosso modo de vida industrial capitalista? As famílias de nossos avós ou bisavós eram estruturadas? Ou reestruturadas para o modo de vida de suas épocas?

A família desenvolve um papel fundamental na formação do cidadão. A nossa constituição prevê que a educação é dever do Estado e da família. Entretanto, muitos pais põem os filhos na escola e cobram desta escola a responsabilidade única de formá-los cidadãos.

Ora, o que é família? Qual o papel atual da família em nossa sociedade?

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 18 de março de 2008

Periferia

Você mora na periferia de alguma cidade. Isso quer dizer que você mora em um lugar pobre ou em um lugar rico? Se sua resposta foi a primeira opção, que periferia é sempre uma região de baixos índices sócio-econômicos, errou. Mas é o que a maioria das pessoas está acostumada a entender sobre periferia.

No entanto, periferias são as regiões geográficas da cidade mais distantes do seu centro. Dentro do espaço periférico temos pontos de pobreza e pontos de riqueza. A cidade de São Paulo é um bom exemplo: A periferia é composta por bairros ricos como o Morumbi e por bairros pobres como o Jardim Brasil.

No Morumbi também há pessoas pobres e no Jardim Brasil também há pessoas ricas. Então, podemos dizer que quem reside no Morumbi mora na periferia de São Paulo?

A resposta é sim.

As regiões periféricas foram rotuladas de pobres, de violentas, de lugares sem infra-estrutura habitacional, hospitalar, de saneamento básico, etc., pelos mesmos motivos que os paíeses ricos rotularam os países pobres de periféricos. Porém, os ricos moradores da periferia não falam que residem lá por causa desse rótulo.

Sendo assim, ouvimos músicas, assistimos a programas de TV, lemos em jornais o tema periferia rotulado como descrito acima e acreditando que seja algo normal.

Vamos refletir?

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 17 de março de 2008

Concentração de renda

Podemos analisar a concentração de renda em várias esferas tais como: entre países e entre regiões de um país, por exemplo. Para isso podemos usar o índice de GINI ( varia de 0 a 1) que mede essa concentração. Quanto mais próximo do 0, menor a desigualdade e, ao contrário, quanto mais próximo do 1, maior a desigualdade. Tomemos o cuidado de não confundir o índice GINI com o IDH que também varia de 0 a 1, porém, refere-se à qualidade de vida e quanto mais próximo do 0 , pior e, ao contrário, quanto mais próximo do 1, melhor a qualidade de vida de um certo lugar.

Entre os países, dizemos que há uma grande concentração de renda por parte dos países considerados de alto desenvolvimento como EUA, Inglaterra e Austrália, em relação aos países considerados de baixo desenvolvimento como Serra Leoa, Haiti e Bolívia, por exemplo.

Referindo-se ao Brasil, percebemos a maior concentração de renda por parte dos estados do Sul e Sudeste como Rio Grande do Sul e São Paulo em relação aos estados do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte como Piauí e acre, por exemplo.

A concentração de renda diz respeito à concentração de rendimento de ricos e pobres. No Brasil, em países da América Latina e em países Africanos a diferença entre ricos e pobres é muito acentuada enquanto que em alguns países europeus essa diferença é menos significativa.

É necessário um planejamento de curto, médio e longo prazos para diminuir esse abismo entre ricos e pobres no Brasil. Isso ocorrerá à medida que houver a união dos governos municipais, estaduais e federal e também do setor privado para fazerem crescer a oferta de trabalho com salários compatíveis para as classes menos favorecidas, melhorar a qualidade da educação e da saúde e em geral revisar o sistema tributário brasileiro para que haja um redimensionamento dessa renda, entre outras medidas possíveis.
Autor: Tio Hildebrando

sábado, 15 de março de 2008

Cotas: o governo conseguiu um meio de não investir em educação.

O número de ações afirmativas relacionadas à educação escolar universitária da etnia negra no Brasil vem crescendo significativamente pelo trabalho de ONGs principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Uma das lutas dessas ONGs é a implantação do sistema de cotas nas universidades públicas de todo país e a implantação de cursinho pré-vestibular gratuitos para estas pessoas.

A discussão desse tema gerou muita polêmica desde que foi sugerido e a partir daí se espalhou pelos diversos setores políticos e pela sociedade trazendo consigo a reflexão sobre a precariedade do sistema educacional brasileiro público e privado. Isso mesmo: público e privado. Não são só os negros de escola pública que procuram ingressar em universidades pelo sistema de cotas, além de as pesquisas educacionais apontarem problemas na linguagem escrita e matemática de alunos de escolas particulares.

É verdade que alunos da rede pública de ensino brasileira estão saindo do Ensino Médio com defasagem e levando desvantagens na hora de prestar vestibular concorrendo com alunos de escolas particulares de excelência. De quem é a culpa? O governo sempre achou mais fácil culpar os professores e se eximir de qualquer responsabilidade. É verdade também que não é hora de procurar culpar alguém mas sim de agir.

Que investimentos em infra-estrutura física e humana estão sendo feitos nas nossas escolas públicas? E nas universidades públicas? Que continuidade de trabalho temos assim que outro político assume o posto? Que cobranças a população faz aos políticos para que invistam pesado não apenas na educação, mas na saúde, na habitação, na segurança pública, no saneamento básico, etc.?
Não estão satisfeitos os políticos sem essas cobranças? Por que tentam sempre jogar os professores contra a sociedade e pregam que estes professores têm de aproximar a comunidade da escola?

Pois bem, as cotas, tão sugeridas por estas ONGs, caíram feito uma luva nesse momento de crise da educação pública brasileira. Era tudo que o governo queria: Aprova um número considerável de candidatos fingindo está tudo bem com a nossa educação e mais: Não só pessoas de etnia negra, mas também pessoas de outras etnias que se aproveitam desse sistema para serem aprovados ( já que você é da etnia da qual você se declara, mesmo que não seja, segundo alguns órgãos ) e de pessoas de baixo nível sócio-econômico.

Não podemos nos contentar com medidas paleativas que rotulam seres humanos, precisamos de política séria de investimentos pesados na infra-estrutura física e humana da educação pública brasileira. Não queiramos esse tipo de favor, exijamos nossos direitos.
Tio Hildebrando

sexta-feira, 14 de março de 2008

Como analisar um gráfico

De maneira geral, os gráficos mostram sua composição com os mesmos elementos. O método básico de análise de gráficos consiste em identificar e interpretar esses elementos:
  1. Identificar e interpretar o título do gráfico: Ele é o assunto que está sendo tratado;
  2. Identificar e interpretar os dados apresentados: Em caso de gráficos de barro ou coluna observar os eixos X e Y;
  3. Identificar a unidade de valor dos dados;
  4. Identificar e interpretar a legenda: Ela informa as representações no mapa;
  5. Deter conhecimento prévio do assunto tratado. Isso exige leituras diárias de jornais, revistas e livros e acompanhamento do noticiário em rádio e TV; e
  6. Identificar a fonte do gráfico: Quem elaborou o gráfico. geralmente está abaixo do gráfico.

Autor: Tio Hildebrando

Diversidades

Somos todos iguais ou somos todos diferentes?

Bom! Perante a lei dizemos que somos todos iguais, no entanto, fisicamente somos todos diferentes, nem que seja apenas pelas digitais. Mas as diferenças não são somente físicas, são étnico-religiosas, culturais e sócio-econômicas.

O governo brasileiro atual adotou a idéia de “Brasil para todos” para englobar todas as diversidades populacionais do nosso país. Em alguns países africanos, do Oriente Médio, do Leste Europeu e do Sudeste Asiático percebemos constantes guerras civis com o objetivo de fazer um separação dos povos como aconteceu na Bósnia e na antiga Iugoslávia, por exemplo.

Aqui no Brasil, mesmo sem guerras civis declaradas, percebemos certo preconceito em relação à etnia, à origem e à condição sócio-econômica de algumas pessoas. Esses preconceituosos são os “robôs do capitalismo” feitos pela mídia. É ela que, através da sustentação do capitalismo selvagem, tenta impor um padrão de ser humano negligenciando o fato de sermos todos diferentes.

De tanto a Globo passar as “lindas paisagens” cariocas, paulistanas e brasileiras em geral chegou a vez de mostrar a outra parte do Brasil que almeja a um lugar de destaque no reconhecimento de seus valores.

A imagem de uma favela no início da novela instiga a população a repensar as diferenças. A todo momento surgem novos embates sobre a questão étnico-religiosa e sócio-econômica. É um excelente exemplo para se trabalhar a temática, porém, devemos encarar essa discussão de forma mais séria e não em tom humorado como está, muitas vezes, sendo tratada por correr o risco de ser banalizada.

Devemos ficar alertas aos fatos e usar o senso crítico no intuito de não sermos usados como massa desqualificada para não fazerem uma lavagem cerebral em nós.
Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 13 de março de 2008

Congestionamentos em São Paulo

Reclamações! Nos últimos anos os paulistanos adquiriram o hábito de reclamar de qualquer fato que antes era mais tolerável. A vida na cidade de São Paulo tem-se tornado difícil desde a locomoção de pessoas de um ponto a outro da cidade até a espera em imensas filas. O cotidiano de stress constante deixa estas pessoas em estado de alerta geral para os cuidados da própria saúde e para os enfrentamentos diários surgindo, assim, um outro hábito ou moda: a “análise”.

Os congestionamentos no trânsito da maior cidade do Brasil são noticiados a todo instante pela mídia local e nacional. Mesmo sabendo que isso virou algo “normal”, as pessoas continuam reclamando todos os dias mais pela mania do que pelo fato propriamente dito.

O sistema viário da capital paulistana está longe de ser eficaz. A ineficiência dos transportes coletivos faz com que o número de automóveis particulares nas ruas e avenidas aumente consideravelmente. No entanto, não há vias de circulação de alta velocidade para ligar os pontos mais distantes da cidade. Isso provoca enormes congestionamentos nas poucas vias de circulação de alta velocidade existentes e as transforma em vias de lentidão. Além disso, a maioria da população que utiliza automóveis particulares não procura fazer caminhos alternativos, vai sempre por onde vai todo mundo, e aí, é claro, gera aqueles quilométricos congestionamentos. Mas alguém tira proveito de tudo isso: a mídia. Fica esperando e torcendo por um novo recorde de lentidão no trânsito paulistano.

Esse problema tem solução?

Sim. Uma delas seria o investimento pesado na ampliação e na qualidade dos transportes coletivos, ônibus, metrô e trem, outra solução seria a construção de corredores de ônibus, outra seria a criação de vias de circulação de alta velocidade e uma outra seria a construção de pólos de trabalho descentralizadas. Existem, com certeza, inúmeras soluções para o caos no trânsito desta linda cidade.
Tio Hildebrando

quarta-feira, 12 de março de 2008

Meio ambiente polêmico

Parece-nos, à primeira vista, que estamos nos dias finais de nossas vidas. Vivemos atormentados com tantas informações trágicas sobre a problemática ambiental por que passa a Terra.

Será que o planeta Terra está mesmo em grave situação? Será especulação? Será que estão querendo aparecer ou se favorecerem com tudo isso?

Há muito tempo atrás, o mar estava mais adentro do continente. Após o congelamento das águas dos pólos, regiões que antes estavam submersas passaram a ficar emersas.

E agora? Parece que esses lugares que ficaram emersos vão voltar a ficar como eram antes: Submersos.

Quando houve o congelamento das águas dos pólos a temperatura da Terra também foi alterada assim como está sendo alterada agora para o derretimento do gelo. Está ocorrendo um processo inverso ao daquela época.

Por que o desespero?

Poluição, destruição das florestas, efeito estufa, CFCs e outros fatores que causam prejuízo ao meio ambiente. A ação antrópica é a principal responsável pelo aquecimento global. Porém, o ser humano é capaz de se adaptar a diversas situações, inclusive a esta.

Devemos temer?

Quem de nós não queremos um carro, uma TV de última geração, energia elétrica em casa, tomar banho quente e ter um condicionador de ar em época de calor, por exemplo? Pois bem, tudo isso para ser produzido e usado gera danos graves ao meio ambiente.

O que fazer?

Podemos viver sem tudo isso? Sem celular? Sem shopping center?

A resposta é sim. Com toda essa problemática o ser humano vai ter que se adequar a uma condição de vida já vivida por nossos antepassados para respeitar todos nós e os animais.

Não precisa alterar esse modo de vida bruscamente, mas é necessário começar de imediato uma mudança de concepção de estilo de vida tomando medidas preventivas já conhecidas e discutidas pelos diversos meios de comunicação, tais como: não desperdiçar água no banho, lavando carros e calçadas, não desperdiçar energia elétrica deixando luzes acessas sem ninguém nos cômodos, deixando de ir trabalhar de carro todos os dias e ir de transportes coletivos ou de carona com algum colega, etc.
Tio Hildebrando

Erosão e agropecuária

As necessidades atuais do mercado mundial relacionadas à produção e comercialização dos produtos agropecuários estão trazendo sérias discussões em torno dos problemas causados ao solo. O uso de técnicas modernas aplicadas à agricultura e o desmatamento de áreas para pastagens ou plantios podem ocasionar danos irreversíveis ao ecossistema agrícola.
Já foi o tempo das técnicas rudimentares de produção agrícola nas grandes propriedades agroexportadoras. A mecanização das lavouras bem como o crescente uso de agrotóxicos faz com que haja um desgaste maior do solo pelo uso de máquinas pesadas e produtos químicos que deixam a terra solta e contaminada.
Não obstante, vem aumentando a área desmatada para ser usada como pastagens ou lavouras. No segundo caso, a terra corre riscos de erosão da mesma forma descrita acima. As pastagens deixam o solo desprotegido tanto em relação à floresta ou mata que aí se encontrava quanto pelo uso intenso dessa área para a criação de gado.
Dessa forma, há uma tendência natural em acontecer empobrecimento da terra das áreas mensuradas facilitando o carreamento, ou erosão, do solo pelas águas das chuvas e pelo vento, por exemplo. Além disso, ocorre a contaminação do lençol freático, provável perda de fertilização do solo e danos diretos e indiretos à saúde humana e ambiental.
Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 11 de março de 2008

Escala



Para representarmos a superfície terrestre ou parte dela em um papel ou mapa é preciso utilizar a escala. Dessa forma, você pode representar no papel sua sala de aula, o percurso que faz de sua casa para a escola, seu bairro, etc.
Mas o que é a tal escala?
A escala é uma forma de equivalência de medidas entre o real e o mapa. Ou seja, pode-se saber a medida real entre duas cidades, por exemplo, observando a distância entre estas duas cidades no mapa e usando a escala para a equivalência de distâncias.
A escala pode ser numérica ou gráfica:
– Numérica: Ex.: 1:1000000
( lê-se um para um milhão, ou seja, um centímetro no mapa equivale a um milhão de centímetros na realidade, na superfície terrestre.


– Gráfica:
Ex.:


( de um ponto para o outro tem um centímetro e cada centímetro (no mapa ) equivale a dez quilômetros ou um milhão de centímetros na realidade, na superfície terrestre.
Método fácil de transformação de centímetros em metros ou em quilômetros:

100cm = 1m
Um metro tem cem centímetros, quando eu transformei centímetros em metro eu tirei dois zeros. Então:
1000000cm = 10000m

1000m = 1km
Um quilômetro tem mil metros, quando eu transformei metros em quilômetros eu tirei três zeros. Então:
10000m = 10km

Ora, 1000000cm = a 10km.
Esse cálculo é necessário para transformarmos a escala do mapa ( geralmente numérica ) para aplicarmos na forma a seguir:

D
E= -----
d
E= escala
D=distância na realidade
d=distância no mapa

Vamos ao exemplo:
Num mapa de escala1:25000000 a distância entre duas cidades, em linha reta, é de 2cm. Qual a distância real entre estas duas cidades?
R= usando a fórmula acima temos:
E=1:25000000
D=? ( é o que se pede )
d= 2cm
O 1: da escala é eliminado e o valor 25000000 ( está em centímetros ) é transformado em metros ou quilômetros para simplificar o número e a conta.
Sendo assim:
25000000cm = 250 km
Vamos substituir as letras da fórmula pelos seus valores:



D
250 = -----
2
Multiplicando o D pelo denominador 1 ( quando não tem número nenhum abaixo do numerador põe 1 ) e o 250 pelo 2 tenho o resultado:

D=500km ( a distância real entre as duas cidades )

A escala pode ser grande, média e pequena.
A escala grande é a que a presenta mais detalhes. Ex.:
Quando você olha um mapa como um guia de rua, por exemplo, você está diante de uma escala grande.
A escala média apresenta menos detalhes que a grande. Ex.: Quando você olha um mapa de um estado e percebe apenas as cidades e não as ruas destas cidades, você está diante de uma escala média.
A escala pequena apresenta o mínimo de detalhes. Ex.: Quando você observa um mapa mundi político, por exemplo, você está diante de uma escala pequena.

OBS.: O tamanho da escala em grande, média e pequena não é em relação ao valor da escala e sim em relação à quantidade de detalhes que ela consegue mostrar.
Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 10 de março de 2008

Experiência de um jogo

Quando criança passava boa parte do tempo livre brincando com jogos clássicos da época da minha infância e com os que eu e minha turma de amigos criávamos. As escolas não tinham jogos para usarmos no recreio ou em alguma aula porque desenvolviam um método de ensino que não utilizava este recurso como técnica de ensino-aprendizagem.
Com o tempo, íamos selecionando estes jogos desenvolvendo critérios pertinentes à nossa aprendizagem. Aqueles que exigiam maior concentração, maior raciocínio lógico-matemático e possibilitassem a interação com os estudos. Fomos crescendo e percebendo cada vez mais como os jogos nos ajudavam a tirar melhores notas na escola, mas não só isso, faziam com que desenvolvêssemos um gosto ascendente para estudar.
Começamos, então, a fazer competições estudantis entre nós: quem fosse passando de fase iria explicando o assunto para aqueles que deixavam o jogo. Depois começamos a participar de gincanas culturais desenvolvidas na escola onde estudávamos e também de gincanas culturais.
Chegou o último ano do Ensino Médio e formamos um grupo de estudos para fazermos o vestibular, e como fazíamos, jogávamos também. Estávamos confusos, não havia pré-vestibular onde morávamos e não tínhamos todos os aparatos e facilidades existentes hoje. Reprovamos! No ano seguinte, com o Ensino Médio já concluído, renovamos nosso grupo e estudamos em período integral – manhã, tarde e noite – com pausas para as refeições e os nossos jogos educativos. Passamos no vestibular!
Cada um de nós fez um curso superior diferente, porém, na mesma universidade. Continuávamos nos encontrando, agora com um grupo maior, com novos membros, jogávamos, trocávamos idéias, estudávamos, íamos para as baladas, enfim. Tivemos uma baixa no grupo original: um colega veio a falecer em um acidente automobilístico trágico.
Formados, cada um seguiu seu próprio rumo. Uns foram morar em outros estados para dar seqüência aos estudos, como é o meu caso. Sempre nos falamos pela Internet. Fiz uma especialização em Psicologia e Escolarização e um dos assuntos estudados foram os jogos em sala de aula.
Comecei a entender o Porquê gostávamos tanto de jogar. Certifiquei-me dos resultados educacionais obtidos através do uso de jogos educativos. Hoje sou professor de Geografia e faço uso de jogos educativos nas minhas aulas como um método facilitador no processo de ensino-aprendizagem. Confesso ser extremamente gratificante a relação professor-aluno estabelecida a partir dessa prática.

Autor: Hildebrando M Monteiro
Publicado no Jornal da APROFEM –Jan/fev de 2008. página 6.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Globalização

A globalização é um processo de reestruturação geoeconômica que vem provocando grandes transformações culturais, econômicas, políticas, sociais e territoriais no mundo. É por ela mesmaum paradoxo, pois enquanto encurta as distâncias entre as pessoas ela também distancia cada vez mais estas pessoas.
O encurtamento das distâncias se deu pela evolução tecnológica e pela redução dos custos dos transportes e das comunicações. Isso facilitou as relações comerciais provocando aumento nas exportações mundiais, também derivado de acordos políticos-econômicas entre países que visam reduzir ou acabar as tarifas alfandegárias.
O distanciamento das pessoas acontece pelo uso interno de tecnologias aplicadas à informática como jogos para computadores e internet. Estes recursos individualizam as ações, principalmente entre adolescentes, diminuindo o diálogo ou brincadeiras entre eles. Exemplo: A moda é bate-papo em sites de relacionamentos. à medida que as pessoas sentam à frente do computador para se comunicar através da internet, e ali passa várias horas, deixam de estar cara-a-cara para conversar. O menino bate-papo na internet com seu vizinho há dois meses mas o contato visual, pessoalmente, não acontece com a mesma frequência. Esta tecnologia, derivada do processo de globalização, aproximou as pessoas ao passo que pode provocar afastamento.
Nosso idioma é o português, mas a procura por cursos de língua estrangeira como o inglês está aumentando constantemente. Não obstante, usamos roupas e acessórios com escritas em inglês ou outra língua; também ouvimos muitas músicas em inglês sem, frequentemente sabermos o que a letra da música está falando.
Há, ainda nessa globalização, a união político-econômica de países a fim de constituírem mercados comuns com diferenciações de taxas alfandegárias, diminuição de taxas e impostos e, às vezes, livre circulação de pessoas entre os países membros.
Autor: Tio Hildebrando
Coordenadas Geográficas

Coordenada geográfica nada mais é que o endereço exato de um determinado ponto na superfície terrestre. Através dela é que podemos localizar um navio no mar ou um avião em pleno vôo, por exemplo. Ela é definida pela Latitude e pela Longitude.
A Terra é dividida em duas partes iguais, chamadas de hemisférios, pela linha do Equador. São eles: Norte e Sul. Cada um desses dois hemisférios tem 90º contando a partir da linha (paralelo) do Equador que é 0º. Observe as figuras:








Portanto, a latitude pode ser Norte ou Sul. Quanto mais distante da linha do Equador, ao Norte ou ao Sul, mais frio. Quanto mais próximo do Equador mais quente. Isso se deve ao fato de que a área do paralelo do equador recebe maior abrangência maior da energia solar do que as regiões polares.
A Terra também está dividida em outros dois hemisférios pela linha (meridiano) de Greenwuich. São eles: Leste e Oeste. Cada um desses hemisférios tem 180º contando a partir de Greenwich. Observe as figuras:












Portanto, a longitude pode se Leste ou Oeste. A partir da longitude pensamos em fusos horários ( a diferença de horas de uma região para outra ). Como a Terra gira de oeste para Leste, as horas aumentam para Leste e, ao contrário, diminuem no sentido Oeste.
Convencionou-se falar que a Terra tem 360º no ssentido Oeste-Leste. Contando com seu movimento de rotação, que dura 24h, dividimos os 360º por estas 24h a Terra percorre 15º. Sendo assim, veja o exemplo:








– Quais as coordenadas geográficas dos pontos abaixo, de acordo com a figura acima?
Latitude Longitude
A – 45º S 135º O
B – 30º N 60º O
C – 45º S 30º L
D – 45º N 30º L
E – 30º S 45º O
F – 15º N 75º L


– Se no ponto A são 10:00h que horas serão no ponto B?

15:00h

– Se no ponto F são 11:00h que horas serão no ponto D?

8:00h

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 5 de março de 2008

Boas vindas!

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IDH

O índice de desenvolvimento humano - IDH - é um indicador social utilizado para avaliar a qualidade de vida de um certo lugar, variando numa escala de 0 a 1. Quanto mais próximo do 1 mais desenvolvido é esse lugar. Para o cálculo do IDH são usados três fatores:
  1. Expectativa de vida;
  2. Alfabetização e número de matrículas no ensino primário, secundário e superior; e
  3. PIB per capita.

A expectativa de vida refere-se à média de anos que uma pessoa pode vir a viver. No Brasil, a expectativa de vida ao nascer está em torno de 71 anos, mas nem sempre foi assim. Ela já esteve bem abaixo do que é hoje: Até 1950 aproximadamente, a maior parte da população brasileira vivia na zona rural, onde as condições de vida eram mais precárias do que nas cidades. Não tinha hospitais, postos de saúde, farmácias, em quantidade e qualidade como hoje, e métodos de combate eficientes à doenças hoje controladas; além disso, as condições de moradia eram , em maior parte, precárias: Sem água tratada e tratamento adequado do esgoto.

Para ser considerado alfabetizado aqui no Brasil basta ler um bilhete simples e escrever um pequeno trecho. No entanto, percebemos que muitos alunos, até a 8ª série do ensino fundamental não sabem ler e escrever corretamente. O número de matrículas vem crescendo com a construção de novas escolas e a abertura de novos cursos e instituições de ensino superior. Isso, de certa forma, ocasiona investimentos estrangeiros para o Brasil e provoca superlotação das salas de aula uma vez que o número de escolas construídas para o ensino primário e secundário não contempla o contigente discente de forma a proporcionar qualidade de educação.

O produto interno bruto - PIB - per capita é a soma das riquezas produzidas pelo país durante o ano e dividida pelo número de habitantes deste país. Seria a renda anual de cada cidadão. Entretanto, esse cálculo distorce a realidade por igualar o rendimento das pessoas sendo que uns ganham muito e muitos ganham pouco ou não ganham nada, no Brasil.

Para um país ser considerado desenvolvido é necessário ter o IDH a partir de 0,8. De acordo com o relatório do Programa das nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD - a Islândia está em 1º com IDH de 0,968, o Brasil em 70º com IDH de 0,800 e a Serra Leoa em 177º (último colocado) com IDH de 0,336.

Autor: Tio Hildebrando