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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Hidrografia VII

A importância dos rios
Os rios sempre representaram papel importante na sociedade e no meio ambiente. Desde os primórdios suas águas eram usadas no dia-a-dia das civilizações. A navegação era um dos principais usos e servia principalmente como meio de transporte. Hoje, os rios navegáveis ou com parte de seu curdo navegável, geram recursos financeiros no transporte de pessoas e principalmente de cargas.

Nos trechos de relevo mais acentuado utiliza-se as águas para gerar eletricidade através das usinas hidrelétricas que abastece tanto as residências quanto as indústrias. Estas têm a proximidade dos recursos hídricos e energéticos como um dos fatores locacionais para suas instalações. Mas a movimentação financeira e econômica atribuída aos recursos hídricos não está associada apenas à indústria mas também à agropecuária, à pesca e ao ecoturismo, entre outros.

A agropecuária necessita das águas fluviais para a irrigação em culturas intensivas e para o sustento e manejo do gado, por exemplo. A pesca em rios muitas vezes é a principal fonte de renda de muitas famílias ribeirinhas. E o ecoturismo possibilita o lazer de milhares de pessoas e está em grande fase de expansão.

Podemos dizer, também, que o clima de determinado local é, de certa forma, influenciado pela influência da maior ou menor intensidade de rios dessa região deixando o clima mais úmido ( caso da Amazônia ) ou mais árido ( caso do Sertão Nordestino ).

Outrossim, devemos lembrar do desgaste sofrido pelos rios derivado do uso intenso na produção industrial e agropastoril, da poluição recebida pelo uso de agrotóxico da produção de alimentos e dos poluentes despejados pela indústria e dos desmatamentos feitos em suas nascentes e ao longo de suas margens.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 24 de junho de 2008

Hidrografia VI

Geralmente as aglomerações humanas residem ao longo do curso de rios ou, por grandes aglomerações humanas, urbanas ou rurais, passa sempre um rio próximo. A rede hidrográfica pode ter maior ou menor densidade a depender da região onde se encontra. Em regiões como a Amazônia, a rede hidrográfica é mais densa; Em regiões como o sertão nordestino, ela é menos densa.

Tomando-se por base uma bacia hidrográfica, dizemos que ela está integrada por seu rio principal. Quem reside ao longo desta bacia até a foz do rio principal sofre as consequências de todo o processo de degradação das nascentes do rio e de seus afluentes bem como do desmatamento de suas várzeas e do lixo jogado em seu leito pelas indústrias e por parte da população insensível à necessidade de preservação ambiental.

Dessa forma, entendemos que a nascente é a região menos poluída de um rio, enquanto os cursos médio e inferior são os mais poluídos pelo acúmulo do material transportado por suas águas. Aquelas cidades localizadas às margens do trecho final da bacia hidrográfica irão sentir com maior intensidade os efeitos da poluição ambiental dessa bacia. Veja a figura:





Autor do texto e da figura: Tio Hildebrando


sábado, 21 de junho de 2008

Hidrografia V

A velocidade das águas dos rios e de seus afluentes e subafluentes depende muito da declividade do seu leito e de outros fatores como largura do canal hidrográfico, do tipo de canal, de eventos da natureza ( fortes chuvas ) e da ação antrópica ( desmatamento e represamento, por exemplo ).

Quanto maior a velocidade das águas maiores serão os processos de erosão, transporte e posterior sedimentação do material erodido. Podemos perceber claramente esse fato com a mudança da cor da água do rio depois de fortes chuvas – quando ela fica turva por conta de enchentes. O desmatamento próximo às várzeas deixa o solo desprotegido e vulnerável à erosão. O represamento das águas do rio para construção de represas de hidrelétricas provoca inundação em áreas antes da represa e diminuição das águas no leito do rio após a represa. Em épocas de fortes chuvas o nível da represa se eleva consideravelmente necessitando, assim, que elas abram as suas comportas. Com isso, o volume de água e a sua velocidade é muito grande para aquele novo canal hidrográfico configurado após a construção da represa hidrelétrica.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Hidrografia IV

A bacia hidrográfica é um conjunto de rios interligados entre si. Compreendendo melhor: Há um rio principal, rios secundários e terciários. O rio principal é maior que os demais e recebe as águas dos outros rios constituintes da bacia; Os rios secundários são afluentes. São rios de menor porte que deságuam no rio principal; e, os rios terciários, são subafluentes. Estes, por sua vez, deságuam nos afluentes do rio principal. Dessa forma, estes dois últimos alimentam o rio maior.


As bacias hidrográficas são separadas pelos chamados divisores de água. São as mais altas elevações de uma certa região, como montanhas e serras. O rio principal da bacia hidrografia geralmente deságuam no mar. Chamamos a desembocadura do rio de foz. Os tipos mais conhecidos são: foz em estuário e foz em delta. A primeira ocorre quando as águas do rio adentram o mar livremente, sem impedimentos de bancos de areia, por exemplo. A segunda, ocorre quando há a presença de grande quantidade de sedimentos transportados pelo rio e depositados na desembocadura do rio formando bancos de areia como pequenas ilhas e alargando a sua foz. No resultado final temos o desenho desta foz semelhante a um delta – letra grega.


Autor do texto e da figura: Tio Hildebrando

terça-feira, 17 de junho de 2008

Hidrografia III

Podemos dizer que o curso do rio está dividido em três etapas: Curso Superior, Médio e Inferior. Veja a figura abaixo. No curso Superior predomina o processo de erosão. No curso Médio ocorre, com maior ênfase, o processo de transporte dos sedimentos e a modelagem das margens dos canais fluviais. E, no curso Inferior, acontece predominantemente o processo de sedimentação. Em período de fortes chuvas esses processos de erosão, transporte e sedimentação são acentuados.



A direção do rio dá-se da nascente ( início ) à foz ( final ). Dessa forma, sabemos mais facilmente distinguir as margens esquerda e direita corretamente.



Autor do texto e das figuras: Tio Hildebrando

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Hidrografia II

O rio exerce uma função muito importante na modelagem da paisagem e pode contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico de sua população ribeirinha. Ele é responsável pelo transporte e sedimentação de materiais sólidos provenientes da erosão de áreas próximas e de seu próprio leito.

Este material, uma vez presente nas águas fluviais, vão ser transportados e depositados ao longo do rio. O volume desse material vai depender, entre outras coisas, dos tipos de solo e vegetação e do clima da região que percorrem. A velocidade com a qual vão ser transportados vai depender, principalmente, da declividade do relevo por onde o rio passa, da profundidade do seu leito ( canal por onde passam as águas do rio ) e da sua largura.

O rio pode ter seu canal retilíneo, meândrico, anastomosado ou misto. Veja as figuras ilustrativas abaixo. Podemos dizer que a drenagem fluvial pode ser exorreica, quando o rio segue em direção ao oceano, e endorreica quando ele segue em direção ao continente.

Ex.: Rio São Francisco – drenagem exorreica; Rio Amazonas – drenagem endorreica.








Autor do texto e das figuras: Tio Hildebrando

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Hidrografia I

Começamos a falar de hidrografia a partir do ciclo da água. Supondo que há vários fatores formadores de chuva ( alguns já citados no texto Tipos de Chuva ), vamos começar este ciclo dizendo que a água da chuva chegando à superfície terrestre tem três destinos: Infiltrar no solo, escoar pela superfície ou evaporar.

A hidrografia, a grosso modo, é o estudo das águas – rios, lagos, mares, oceanos, águas subterrâneas e outras analógicas. Neste momento trataremos especificamente dos rios. Nem sempre vemos um rio como o Amazonas, com grande extensão e caudaloso. Podemos ter, principalmente, rios PERENES e INTERMITENTES.

Rios perenes – são os rios que nunca secam;
Rios intermitentes – são os rios que geralmente secam em períodos de estiagem.

Quando as águas dos rios provêm das chuvas dizemos que o regime ( o sistema de capitação de água dos rios ) é pluvial; quando provêm do derretimento da neve das altas montanhas ele é nival; e, por sua vez, quando provêm do derretimento das geleiras falamos que é glacial. Também pode haver o regime misto, quando as águas provêm de dois sistemas, como por exemplo, das águas da chuva e do derretimento da neve.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 10 de junho de 2008

Aviso aos queridos amigos e amigas.

Amanhã, 11 de junho de 2008, publicarei o primeiro texto da sequência sobre HIDROGRAFIA.
Não percam!
Saudações.

Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Cultura e Meio Ambiente

A indústria de bens de consumo, também chamada indústria leve, produz enorme quantidade de lixo para embalar seus produtos. Quando você come um biscoito e põe sua embalagem na lixeira, esse lixo não foi produzido por você, mas pela indústria que fabricou o biscoito. Você apenas se desfez dele.

Conseqüentemente, quanto mais consumimos mais lixo a indústria estará produzindo e maior a quantidade para nos desfazermos dele. Ora, quando você compra o biscoito, está comprando, também, o lixo ( a sua embalagem ).

Mas nem sempre estamos em casa ou no trabalho, por exemplo, para jogarmos o lixo em local adequado. Porém, sempre damos um jeito de guardá-lo para posteriormente colocá-lo em alguma lixeira. Entretanto, a cultura de pôr lixo nas ruas, nas praças públicas e em outros locais não adequados ainda existe.

Os aterros sanitários existem por que a sociedade descarta, diariamente, o lixo que “compra” das indústrias. Não podemos deixar de consumir o necessário à nossa sobrevivência por causa dolixo produzido para embalá-los, por exemplo, devemos sim, repensar a cultura do consumismo desenfreado e instigado pela economia de mercado e jogar o lixo em lixeiras.

Você empacota as compras de supermercado com sacolas disponibilizadas por eles? Às vezes põe uma sacola dentro da outra para reforçá-la? Sabe quanto tempo demora para o plástico das sacolas se decompor e quais os malefícios que podem acarretar ao meio ambiente? Vamos começara tomar pequenas atitudes para um mundo melhor? Caso já esteja dando sua contribuição, PARABÉNS!!!

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Pobreza e Meio Ambiente

Com o desenvolvimento dos meios técnicos e das tecnologias houve um incremento no setor industrial notadamente nos grandes espaços urbanos brasileiros. Como conseqüência desse fato ocorreu intenso fluxo migratório em direção a essas regiões, especialmente o fluxo Nordeste-Sudeste, mais precisamente Nordeste-São Paulo.

À medida que estas pessoas foram chegando, a cidade não consolidou uma infra-estrutura urbana satisfatória e necessária para a recepção e acomodação desses imigrantes. E, ao longo de aproximadamente seis décadas, o volume do contingente populacional da cidade de São Paulo aumentou em níveis consideráveis.

As instalações dessas pessoas, agora com famílias formadas, ocuparam as áreas mais distantes da região central da cidade formadas por vegetação original de mata Atlântica. Essas construções tomaram o lugar de boa parte da mata e ainda hoje a ocupação através do desmatamento continua em ritmo acelerado e de forma irregular.

As reais razões que provocam essa reestruturação urbana em função da destruição ambiental local são a falta de políticas públicas pontuais eficientes nas cidades emissora e receptora de migrantes, a falta de qualificação adequada, exigidas pelo mercado, dessas pessoas, os baixos salários desse grupo de trabalhadores e outras de semelhante teor.

Como falar de preservação ambiental nesse contexto? O que fazer para frear esse desmatamento e atender aos anseios de uma massa populacional que busca melhores condições de vida em um território estranho? Quais as possíveis soluções contemplativas da melhoria do relacionamento homem X meio que visam a um desenvolvimento sustentável?

Vamos refletir sobre o tema! Façamos a exposição de nossas idéias utilizando a opção “Comentários”.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 3 de junho de 2008

O contra-senso do capitalismo

Quando ouvimos falar sobre a necessidade de preservação do meio ambiente lembramos de mudar gestos simples em casa, da organização internacional de defesa do meio ambiente da Agenda 21, da poluição dos grandes centros urbanos concentrados nos países ricos e nos países emergentes, etc.

Os meios de comunicação, bem como os governos e instituições internacionais, procuram sensibilizar a população mundial para diminuir os danos provocados pelo aquecimento global fruto da destruição ambiental.

Diminuição de veículos nas ruas, menos indústrias ou indústrias com filtros em chaminés, mais vegetação, e outros, são soluções propostas para a melhoria das condições ambientais na Terra.

Por outro lado, estamos presenciando um aumento elevado do preço do petróleo e, com esse aumento, uma preocupação com a falta desse recurso energético que provocará uma desaceleração na produção industrial mundial e também no comércio.

Ora, o petróleo e seus derivados são alguns dos maiores poluidores da atmosfera e o principal combustível utilizado em automóveis. Os governos de alguns países estimulam o crescimento da indústria automobilística e a produção industrial em geral. O governo brasileiro faz propagandas de felicidade quando a PETROBRAS faz novas descobertas de poços de petróleo que, conseqüentemente, provocará maiores danos no meio ambiente. Além disso, o crescimento das cidades está em processo acelerado causando a troca da vegetação existente por prédios e ruas pavimentadas, etc.

Como promover a preservação do meio ambiente estimulando o aumento da poluição com mais veículos nas ruas, com mais indústrias, com maior queima de petróleo e derivados e o aumento do desmatamento para o crescimento das cidades. Por que cobrar da população o cumprimento das soluções para esse problema? Quais as responsabilidades exclusivas dos governos?
Estamos na semana do meio ambiente!

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A você, com amor!

Eu conheço a mais bela flor;
És tu, rosa da mocidade,
Nascida aberta para o amor.
Eu conheço a mais bela flor.
( Flor da mocidade – Machado de Assis )

Com as palavras de Machado de Assis começo este texto cuja finalidade é reconhecer e expor a minha alegria de sentir esse imenso amor pela pessoa que me completa e me fortalece: Solange, minha esposa.

Não poderia ser de forma diferente: Chegou na minha vida assim tão espontânea que parecia já nos conhecermos a muito tempo. Conversas, troca de olhares, sensualidade, respeito e admiração um pelo outro, foram elementos básicos que possibilitaram nossa união. Confesso que fui um pouco audacioso e atrevido, no bom sentido.

Em instantes estávamos oficializando nosso noivado e começando os preparativos para o dia mais feliz das nossas vidas: O casamento. Este foi um dia inesquecível no qual tivemos a honra de contar com a presença dos familiares e amigos para celebrar o nosso enlace e nossa moradia. Nas palavras de Mário Quintana, “o amor é quando a gente mora um no outro”.

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
( Soneto da fidelidade – Vinícius de Moraes )

Hoje comemoramos aniversário de namoro, de noivado e de casamento todos os meses. Somos felizes, estamos nos lapidando constantemente para tornar ainda maior o amor que sentimos um pelo outro.

Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
( Amor – Ávares de Azevedo )
Autor: Tio Hildebrando