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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

MUDANÇA

Quando ocorre com planejamento
Traz satisfação, contentamento.
Ao acontecer inesperadamente,
Provoca surpresa, por vezes, indignação.
Ah! Senão inquietação.

Pensar em mudar
Faz não acomodar.
Mudar sem pensar
Estimula a superar
O medo de arriscar.

Podemos mudar a todo instante.
Não estamos à procura de uma identidade.
Vai de cada personalidade
O desejo constante
De perfilar a sua maturidade.

Não quero ser o mesmo de outrora.
Não quero minha face voltada para a mesma aurora.
Quero ser um filoneísta dessa metamorfose urbana,
Arquétipo de uma democracia soberana.

Autor: Tio Hil

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Regiões brasileiras

Norte II

Na região Norte brasileira predomina a Floresta Amazônica como tipo de vegetação. Esta vegetação apresenta-se classificada como de pequeno, médio e grande porte. Perdeu grande área por causa da devastação para fins comerciais e, ainda hoje, os processos de desmatamentos ocorrem em maior velocidade e podem ser percebidos através de imagens de satélites.

A sua rede hidrográfica é extensa e volumosa. Alguns de seus principais rios são: Amazonas, Madeira, Solimões, Negro, Tapajós, Xingu e Juruá. Seus rios são aproveitados basicamente para o transporte de pessoas e mercadorias, para a pesca e para a agricultura. Junto com a vegetação local compõe alguns dos fatores responsáveis pelas chuvas abundantes.

Com os elevados índices pluviométricos – são os mais altos do Brasil – e com as médias térmicas elevadas a região Norte tem como clima predominante o Equatorial. Estas condições climáticas possibilitam a existência de algumas espécies da flora e da fauna brasileiras presentes e típicas nessa região.

O seu relevo é caracterizado por baixas altitudes e planícies, no entanto, conta com serras ao norte e ao sul, em Rondônia, Pará e Tocantins. O Pico da Neblina é ponto mais alto do território brasileiro.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Regiões brasileiras

Norte I

Reconhecida pela sua exuberante Floresta Amazônica, a região Norte do Brasil apresenta sérios conflitos travados na relação indígenas X madeireiros X governo. As dificuldades sócio-econômicas ganham destaque principalmente entre as populações rurais e ribeirinhas agravadas pelo relativo isolamento da sociedade urbana desta região. Outro fato marcante é a riqueza cultural mantida ao longo das gerações.

Com todas as leis e fiscalização existentes referentes à preservação ambiental e à demarcação de terras indígenas ainda há ( e cada vez mais aumenta ) o desmatamento florestal para fins da indústria madeireira e da transformação de áreas florestadas em pastagens. Além disso, torna-se comum a invasão de territórios indígenas para esta mesma finalidade.

O descaso político com a região aumenta os índices de indicadores sociais como taxa de mortalidade infantil, subnutrição, analfabetismo e deficiência no atendimento médico-hospitalar. Nas comunidades rurais e ribeirinhas este problema é mais visível.

Mas o povo do Norte brasileiro orgulha-se do peso que sua tradição cultural exerce na sociedade brasileira em geral. As festas típicas como a que acontece em Parintins com seus principais representantes, Boi Garantido e Caprichoso, alegram a sociedade regional, nacional e internacional. A beleza de seu colorido retrata sua rica flora e fauna e representa a alma indígena presente e formadora deste local.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Regiões brasileiras

Nordeste II

A região Nordeste apresenta temperaturas elevadas durante boa parte do ano e baixos índices pluviométricos com o período chuvoso nos meses de inverno. A umidade relativa do ar vai diminuindo à medida que segue para o interior.

Apresenta a predominância dos seguintes tipos climáticos:

· Clima Tropical, Centro-sul da Bahia, Maranhão, oeste e norte do Piauí e leste e norte do Ceará;
· Clima Equatorial úmido, estreita faixa de terra do noroeste do Maranhão;
· Clima Semi-árido, região central do Nordeste ( parte dos estados da Bahia, de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, do Ceará e do Piauí; e
· Clima Litorâneo úmido, litoral leste do Nordeste.

A vegetação Caatinga está relacionada ao clima semi-árido, a vegetação Litorânea e a Mata Atlântica se relacionam ao clima litorâneo úmido, o Cerrado, ao clima tropical e a Mata dos Cocais ( transição entre a Floresta Amazônica e a Caatinga ) associa-se ao clima equatorial úmido e ao semi-árido.

As áreas mais baixas estão no norte e no litoral e as mais altas ao sul (chapada Diamantina, por exemplo) e ao nordeste ( planalto da Borborema, por exemplo) e meio-norte ( serra Grande, por exemplo ).

No Nordeste há rios intermitentes ( temporários ) que secam no período de estiagem. A incidência desses rios se dá no Sertão. Os rios perenes ( permanentes ), nunca secam, têm papel fundamental na economia nordestina. O principal rio é o São Francisco.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Regiões brasileiras

Região Nordeste I

Muitas políticas sociais são desenvolvidas no papel para a região Nordeste brasileira, mas efetivamente poucas se concretizaram. Considerada uma das regiões mais pobres do Brasil, junto ao Norte, é destino de ações comunitárias desenvolvidas em nosso território.

Apesar de sua pobreza, o Nordeste tem verdadeiras “ilhas” de desenvolvimento e rica diversidade cultural. É considerado exportador de talentos das artes, da música e do artesanato. Seu povo batalhador migra para regiões de maiores oportunidades trabalhistas, principalmente o Sudeste, em busca de melhores condições de vida.

Porta de entrada da colonização portuguesa, foi o primeiro centro econômico brasileiro depois da chegada de Cabral. O pau-brasil, a cana-de-açúcar, o gado, o algodão e o cacau, aliados ao processo de sesmaria, de certa forma contribuíram para a formação de latifúndios e a consequente concentração de terras e de renda nesta região.

Esse é um dos fatores da atual desigualdade sócio-econômica nordestina. Além disso, a corrupção política regional e nacional noticiada nos mais diversos meios de comunicação faz com que seja reconhecido como bolsão de pobreza. Naturalmente, deixando de ser objeto de campanha política e passando a ser pólo de investimentos públicos e privados reais, torná-se-á um centro de atração de grande desenvolvimento sócio-econômico.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Regiões Brasileiras

Região Sudeste II

Os climas predominantes no Sudeste são Tropical ( parte de Minas Gerais e São Paulo ), Tropical de altitude ( áreas de serras ), Subtropical úmido ( sul de São Paulo ) e Litorâneo úmido ( Espírito Santo e Rio de Janeiro ). As vegetações originais predominantes são: Mata Atlântica ( serras do Mar e da Mantiqueira ), Cerrado ( áreas de Minas Gerais ), Caatinga ( norte de Minas Gerais ) e Litorânea ( litoral ).

O relevo se destaca pelas serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço e pelos Mares de Morros. A hidrografia do Sudeste é composta por quatro bacias hidrográficas: do rio Paraná, do rio São Francisco, do Leste e do Sudeste.

A economia do Sudeste baseia-se na atividade industrial bem diversificada com destaque para a indústria de transformação, de extração e da construção. O setor terciário desempenha papel importantíssimo pois é responsável por cerca da metade do PIB produzido nesta região. A agricultura e a pecuária ( agropecuária ) se caracterizam pelo uso de tecnologia moderna, fertilizantes, agrotóxicos e diversificação de sua produção.

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Regiões brasileiras

Região Sudeste I

Considerada a região mais rica do Brasil, o Sudeste é formado por quatro estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Suas respectivas capitais são: Vitória, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.



IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

Apesar do IDH* dessa região ser considerado alto, há muitos focos de pobreza abrangendo um enorme contingente de pessoas com baixa renda e abaixo da linha de pobreza. Os aglomerados dessa natureza ( denominados favelas ) possuem infra-estrutura de moradia deficitária.

Parte dessa população é de migrantes de outras regiões brasileiras, principalmente Norte e Nordeste que vieram para cá a partir de meados da década de 1950 com a intensificação da industrialização e fazem parte do fenômeno chamado de Inchaço Urbano. As maiores concentrações estão populacionais do sudeste estão nas grandes metrópoles ( capital e cidades circunvizinhas ) onde também há maior oferta de produtos e serviços ( inclusive especializados ) e uma rede urbana de transportes e comunicações melhor articulada.

* Neste blog você encontra um texto explicando o IDH

Autor: Tio Hildebrando

sábado, 22 de agosto de 2009

Obama e a crise existencialista

Ao assumir a presidência dos Estados Unidos, Obama não herdou apenas uma grave crise econômico-financeira mas também o problema sócio-cultural que se alastrou pela sociedade estadunidense desde a chegada dos imigrantes negros da colonização de exploração até os dias atuais com os imigrantes latino-americanos e hispânicos.

Essa crise existencialista mascarada durante décadas por uma sucessão de governos republicanos veio à tona com a vitória do democrata Barack Obama nas eleições presidenciais: Uma sociedade mostrada como branca desabou com a ascensão de um negro ao poder.


Apesar de o intenso conflito racial presente no dia a dia dos EUA ser de conhecimento público global havia sempre outros focos político-econômicos divulgados na imprensa que o tirava de cena.

O caso noticiado recentemente do policial branco que prendeu o professor universitário negro tentando abrir a porta da própria casa deixou Obama de saia justa. Mediante seu comentário sobre o caso e em defesa do professor negro, a “sociedade branca” exigiu que pedisse desculpas.


Então, o que fazer? Manter a sua postura de luta anti-racista, pedir desculpas e curvar-se diante da pior crise estadunidense, ou, talvez, tomar uma cerveja na Casa Branca? Ora, esta última alternativa é a resposta certa; foi, de fato, o que aconteceu.

De repente, o melhor será os Estados Unidos fazer terapia em grupo para tentar resolver sua crise existencialista.

Autor: Tio Hildebrando

A Tempestade

Eis que chega imponente
Tão quanto feroz
Até mesmo assusta a gente
Por ser vultosa e veloz

Alguns fatos podem anunciar a sua chegada
O calor intenso e a calmaria
O balanço das ondas e da jangada
Quando vem a ventania

Passa com muita braveza
Em alguns lugares provoca inundação
Desamparo, dor e tristeza
E tanta destruição

A alegria vem quando ela vai embora
Logo surge o sol e a esperança
A recuperação, por vezes, demora
E ainda há lembrança.

Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Gripe suína: Isolamento social


As pessoas com lepra (doença infecciosa também conhecida como hanseníase ) ficavam isoladas do convívio social por causa da transmissão da doença, era isto que se alegava. Isso ocorreu desde antes da época de Cristo até mais recentemente quando pessoas infectadas eram internadas em hospitais psiquiátricos e abandonados a quase nenhuma assistência.

Hoje, com a Gripe Suína, como é popularmente chamada a Influenza A, volta-se ao isolamento de pessoas infectadas ou com suspeitas da infecção. Basta um espirro ou tosse de alguém para que as pessoas ao seu redor já fiquem amentrontadas e se afastem. Somos juízes e réus ao mesmo tempo, pessoas evitando ficar perto de um “monstro” ou um “monstro” assustando as pessoas.

É cruel, estejam certos, sentir-se repudiado e também repudiar, ter que olhar o próximo com medo, com receio de que esteja contaminado pela tal gripe horrorizante.

Mas e o ser que está infectado ou com suspeitas? Como deve se sentir psicologicamente?Além de passar por uma difícil situação de saúde, ainda sofre com o isolamento social.

Qual a saída para esse enfrentamento?

Deixe sua opinião clicando na opção “comentários”, abaixo.
Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dia das Mães

O mercado capitalista aguarda com ansiedade várias datas festivas pelo mundo para realizar suas voluptuosas vendas de produtos feitos exclusivamente para cada uma destas datas. Há maciça propaganda em todos os meios de comunicação que, às vezes, chega a tirar o verdadeiro foco ( sentido ) da festividade.

Com o Dia das Mães não é diferente. Pelo o mundo inteiro elas são parabenizadas e queridas por seus filhos e de formas diferentes de região para região. A manifestação religiosa de domingo, o almoço especial o recebimento de presentes e carinhos são típicos nesta data, porém, não é regra para todas: Há aquelas que têm filhos longe – em outras cidades, estados ou até mesmo países, aquelas que tem filhos presos ( ou elas estão presas ), doentes ou que não têm como lhe dar algum presente e tantas outras que em qualquer que seja a situação mantêm o laço materno.

Mães africanas, asiáticas, americanas, européias e da Oceania, mãe de sangue, mãe de criação, mãe avó, mãe tia, mãe sogra, por que não dizer também mãe pai? Mais importante que os presentes é o carinho, o afeto que está presente na relação mãe-filho.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 28 de abril de 2009

A multipolaridade bipolar

Às vezes, ou melhor, frequentemente, não percebemos a intervenção da globalização no nosso cotidiano por parecer ter se incorporado às nossas necessidades habituais. Mas será que ela é mesmo necessária? No atual modelo econômico multipolar, onde acostumou-se falar em blocos econômicos, há ainda a presença da noção bipolar existente na relação países periféricos X países centrais em que a divisão internacional do trabalho existente prevalece a do período colônia X metrópole.

Países como Brasil, China e Índia passam a ter papéis fundamentais na nova economia, no entanto, ainda praticam a antiga relação acima citada com os países desenvolvidos. A exemplo, são fornecedores de matéria-prima e produtos agrícolas e de mão-de-obra barata; e são consumidores de tecnologia e quadro técnico especializado.

O alto desenvolvimento tecnológico dos países ricos proliferam o uso desenfreado de seus produtos, também através de grandes investimentos na propaganda, pelo o mundo inteiro, mas a globalização não atinge a todos igualmente. Isso é fácil perceber quando sabemos, por exemplo, que o número de internautas no continente africano é bem menor que o da Europa.

Então, será que essa tecnologia difundida hoje no mundo multipolar é mesmo tão necessária na nossa vida? Poderíamos viver sem aparelhos de celular? Sem computador? Sem internet? Sem carros com direção hidráulica, câmbio automático e vidro elétrico? Sem controle remoto? E os nossos avós ou seus antepassados, não viveram sem tudo isso?

Não há dúvidas que a tecnologia facilita nossa vida, mas devemos saber usá-la para o nosso bem.

Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Atual crise mundial


As notícias de surgimento de uma crise econômica mundial estabeleceram a possibilidade de revisar conceitos geográficos utilizando o espaço escolar como palco da realização de uma atividade extra-classe facilitadora da aprendizagem.

Conhecer os conceitos de territorialização, conhecer as regiões e os estados brasileiros, as coordenadas geográficas e as escalas local, regional e mundial, bem como conhecer os conceitos de regionalização e redes geográficas e conhecer e identificar países e continentes no mapa-mundi, é necessário para entender essa situação de emergência presente hoje no mundo.

Vale lembrar que após a II Guerra Mundial o mundo ficou dividido entre capitalismo, representado pelos Estados Unidos da América, e o socialismo, representado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Estava posta a Bipolaridade – o planeta separado em duas grandes regiões. Mas com o fim da Guerra Fria, período acima descrito, a Terra conhece uma nova (des)ordem chamada de Multipolar – a regionalização mundial em vários grupos ( blocos econômicos ) e potências econômicas emergentes. O dinamismo provocado por esta (des)ordem nos setores da economia, da política, da saúde e da educação, por exemplo, possibilita-nos as mais diversas regionalizações ( divisões ) mundiais para o entendimento dos acontecimentos sócio-político-econômicos da atualidade.

As conseqüências geradas pela atual crise econômica nos possibilita estabelecer a relação entre a globalização e as redes mundiais amparadas pelos avanços tecnológicos e das comunicações.

Autor: Tio Hildebrando