A China é um dos países que mais se destacaram nesta última década pelo seu desenvolvimento econômico e se encontra entre as cinco maiores economias do planeta. É certo que esse desempenho exige um preço muito alto a ser pago pelos danos causados ao meio ambiente local e consequentemente mundial.
A poluição gerada por suas indústrias deixa uma grossa camada de gases responsáveis pela destruição da camada de Ozônio e pelo agravamento de vários problemas respiratórios. Os rios poluídos somam-se a esse desastre intencional da natureza numa luta desenfreada para atingir o patamar de nação mais rica. Isso não necessariamente significa o fim da pobreza nem das desigualdades socioeconômicas desse país.
Num momento em que os encontros mundiais para discussões e busca de soluções que visem não só preservar o meio ambiente mas restaurá-lo onde for preciso, a China, como os Estados Unidos, parece andar na contramão. Deve-se salientar que muitos países tiram proveito econômico/financeiro dessa performance chinesa ao vender matéria-prima e/ou ao comprar seus produtos industrializados.
A sustentabilidade, termo usado para expressar o desenvolvimento econômico de um país respeitando a preservação e manutenção do meio ambiente e as desigualdades socioeconômicas da população, não se aplica ao caso em questão. Muito ainda se tem a percorrer para alcançarmos a tão sonhada sustentabilidade, não devemos cobrar apenas dos países ( Governos ), das indústrias, mas de nós mesmos consumidores: devemos exigir produtos feitos por empresas que desenvolvem na visão da sustentabilidade e devemos, também, rever o nosso consumismo capitalista.
Autor: Tio Hildebrando