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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sustentabilidade e desenvolvimento econômico

A China é um dos países que mais se destacaram nesta última década pelo seu desenvolvimento econômico e se encontra entre as cinco maiores economias do planeta. É certo que esse desempenho exige um preço muito alto a ser pago pelos danos causados ao meio ambiente local e consequentemente mundial.

A poluição gerada por suas indústrias deixa uma grossa camada de gases responsáveis pela destruição da camada de Ozônio e pelo agravamento de vários problemas respiratórios. Os rios poluídos somam-se a esse desastre intencional da natureza numa luta desenfreada para atingir o patamar de nação mais rica. Isso não necessariamente significa o fim da pobreza nem das desigualdades socioeconômicas desse país.

Num momento em que os encontros mundiais para discussões e busca de soluções que visem não só preservar o meio ambiente mas restaurá-lo onde for preciso, a China, como os Estados Unidos, parece andar na contramão. Deve-se salientar que muitos países tiram proveito econômico/financeiro dessa performance chinesa ao vender matéria-prima e/ou ao comprar seus produtos industrializados.

A sustentabilidade, termo usado para expressar o desenvolvimento econômico de um país respeitando a preservação e manutenção do meio ambiente e as desigualdades socioeconômicas da população, não se aplica ao caso em questão. Muito ainda se tem a percorrer para alcançarmos a tão sonhada sustentabilidade, não devemos cobrar apenas dos países ( Governos ), das indústrias, mas de nós mesmos consumidores: devemos exigir produtos feitos por empresas que desenvolvem na visão da sustentabilidade e devemos, também, rever o nosso consumismo capitalista.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 30 de março de 2011

Conceitos

Muito se discute sobre temas polêmicos tentando chegar a um consenso de interesse comum. Geralmente essas discussões não atentam para conceitos mal empregados e sim para questões políticas e econômicas mirabolantes que perdem o foco originário do debate.


Quando foi criado o projeto de Transposição do rio São Francisco vários setores da sociedade logo alertaram para possíveis problemas ambientais e econômicos que poderiam ser conseqüência dessa gigantesca obra. Na verdade, o termo “transposição” não se aplica a este projeto visto que não está prevista a retirada do rio de um lugar para colocá-lo em outro; o evento visa o desvio de parte mínima determinada do volume de água do rio para um leito artificial a ser construído para suprir a falta d’água de certa área nordestina.


De forma semelhante, o termo da moda usado por um número cada vez mais acentuado de empresas é “reflorestamento”. Quando falamos em reflorestamento temos a ideia de que numa certa área tinha uma mata ou floresta que por algum motivo foi devastada e em seu lugar plantaram árvores nativas semelhantes às primeiras. Mas nas embalagens de algumas empresas aparece a seguinte frase: o produto foi feito a partir de madeira de reflorestamento. Ora, podemos dizer que é um “crime ambiental”! Há um equívoco porque as empresas querem dizer que elas plantam as árvores, cortam e replantam, mas isso não é reflorestamento e sim plantio de árvores para fins comerciais.


Por fim, um outro termo muitíssimo visto em propagandas e embalagens é “Responsabilidade social” relacionado a projetos socioambientais. Quanto ao valor social, ótimo, mas quanto ao valor ambiental, frequentemente deixa a desejar. Uma indústria que cria um projeto social com crianças carentes de uma certa comunidade para fazer replantio de áreas de matas ou florestas em uma região delimitada mas que produz toneladas e mais toneladas de garrafas do tipo pet para embalar seu produto deve ter o termo responsabilidade social relativizado.


Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 23 de março de 2011

Família e escola: Uma questão de reflexão

Podemos dizer que no mundo inteiro a família sofreu transformações ao longo da história passando por diversos conceitos e modelos mas mantendo sempre uma base que atende aos princípios legais da Constituição de cada país. A estrutura familiar está bastante diversificada na sua composição, no entanto, a sociedade, da qual a família também faz parte, ainda não absolveu este novo significado ou esta nova caracterização. A geração atual, apesar de já ter nascido nesse momento de metamorfose dialética, não consegue, mediante conceito capitalista, reorganizar-se segundo um padrão de consumismo vigente, principalmente, no mundo ocidental. O avanço tecnológico presente nesta fase acelera o tempo e encurta distâncias provocando uma necessidade falsa de que devemos correr para alcançar o que almejamos como objetivo de vida. Vale ressaltar que este percurso pode levar ao distanciamento dos indivíduos. Neste sentido, a escola ganha papel fundamental como meio de socialização e construção e/ou formação de conhecimentos e valores morais e éticos privilegiados em meios organizacionais da coletividade humana. Embora este papel/função empregado à escola seja idealizado no meio técnico-científico como algo inerente a esta instituição, destacamos certa desarticulação na relação família-escola-sociedade. A sociedade composta pelas famílias, inclusive por quem trabalha na escola, exige, em termos, com razão, sucesso no desempenho e cumprimento dos objetivos e metas da escola. Esta, por sua vez, reclama a ausência de forma construtivista da sociedade e da família no cotidiano do desenvolvimento de suas atividades. A família, independentemente do conceito e do modelo, deixa a desejar, quanto à educação, o que prega a legislação do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, da LDB – Leis de Diretrizes e Bases e da própria Constituição Federal Brasileira que versam sobre a obrigatoriedade dos pais ou responsáveis em acompanhar a educação de seus filhos. Pensamos que família-escola-sociedade andam juntos mas, em alguns momentos, em desarcordo, ou melhor dizendo, desarticulados. Precisamos entender que esta geração e também as futuras hão de correr para se entenderem e cooperarem como unidade decidida a fazer uma integração capaz de cumprir o mínimo necessário a qualquer civilização moderna: viver em paz. Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 22 de março de 2011

A visita de Barack Obama ao Brasil

Neste último fim de semana o Brasil recebeu a visita do presidente dos Estados Unidos Barack Obama que touxe consigo a família e um aparato de segurança digno de cinema. Este encontro transformou a rotina da população das cidades de Brasília e do Rio de Janeiro.

A fim de estreitar os laços comerciais entre as duas nações, o ato teve grande importância diplomática onde o representante estadunidense ofereceu apoio ao Brasil para ocupar uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU e em troca estava de olho no nosso petróleo do Pré-sal. Como sempre os EUA continuaram com braço forte em ralação às importações de produtos industrializados brasileiros não diminuindo tarifas, impostos ou taxas para a comercialização destes produtos.

Barack Obama utilizou-se de recursos da psicologia para convencer os brasileiros: Falou algumas palavras em português, empolgou-se no Rio de Janeiro, fez muitos elogios ao Brasil, enfim, passou a imagem de “bom moço”, “inofensivo”. Foi aplaudido! E os cartazes “ FORA OBAMA” de grupos de manifestantes presentes? Estes ficaram com a imagem de “agressivos”, “ofensivos”, “sem educação”, e isto a mídia não divulga não discute as razões por que é “feio”.

Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 18 de março de 2011

Transporte em São Paulo

A indústria atraiu muitas pessoas do Brasil inteiro para São Paulo principalmente entre as décadas de 1950 e 1970. Essa intensa migração, aliada a outros fatores, provocou um crescimento desordenado e sem infraestrutura adequada para atender a população que aí se instalava. A precariedade ou até mesmo a falta dos serviços básicos de uma grande cidade mostrou-se evidente no caos instaurado na maior metrópole brasileira.

Nesse contexto não percebemos o investimento necessário no transporte coletivo. As medidas governamentais para agilizar o trânsito, então, têm-se pautado em fazer rodízio, na construção de novas vias ou na ampliação de algumas já existentes sem levar em consideração que isso pode surtir efeito inverso: quanto mais vias, maior o número de veículos, e quanto ao rodízio, compra-se outro automóvel de placa diferente.

Não obstante, os acidentes são cada vez mais freqüentes, os congestionamentos viraram normais, a violência causada, entre outros fatores, pelo estresse se tornou comum e a população assiste a tudo apreensiva porque também é um elemento, direta ou indiretamente, desse quadro.

A melhora significativa para o problema do transporte em São Paulo parece estar no incremento da frota ( aumento e melhoria ), mudanças tarifárias e reconhecimento da necessidade do uso coletivo de locomoção pela população.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 15 de março de 2011

O poder da mídia

Há aproximadamente um mês que acompanhamos através da mídia as manifestações que ocorrem no norte da África e em pequena parte do Oriente Médio. O uso da internet e de outros meios tecnológicos de comunicação possibilitou a organização da população local para tirar do poder um regime ditador que perdura em média há 30 anos.

Mesmo com o bloqueio da internet e da repressão a repórteres no Egito, manifestantes conseguiram mobilizar governos de vários países através do uso de páginas de relacionamento da WEB acessadas a partir de ligações de celular em parceria com empresas do ramo.

Na Líbia, quando a população local aguardava ansiosamente pela renúncia do ditador Kadafi e os Estados Unidos se preparavam frente a ONU para tomar a iniciativa de intervenção na reorganização política da Líbia, aconteceu uma das maiores tragédias naturais do Japão. Há cinco dias no foco da mídia, esse desastre tirou Kadafi de cena e com isso ele ganhou fôlego para continuar no poder e os Estados Unidos para continuar na mídia ofereceu ajuda aos japoneses.

Diante disso nos perguntamos: Até que ponto a mídia consegue interferir na política internacional? Como nos comportamos diante de tantas informações disponíveis na mídia? O que acontece com a mudança de foco dos meios de comunicação? O que faz estes meios de comunicação agirem dessa forma? Se acontecer um evento de maior proporção do que o desastre japonês da semana passada será que o Japão sai do foco? A sua tragédia deixará de ser importante ( interessante ) para a mídia? Por que motivo? Vamos refletir sobre o papel da mídia na nossa vida!

Autor: Tio Hildebrando

Japão, terra da oportunidade

O Japão é um país tecnologicamente superdesenvolvido e um dos mais ricos do planeta. Atrai pessoas do mundo inteiro para ocupar postos de trabalho frequentemente com bons salários. Muitos japoneses do Brasil vão para lá a procura de bons empregos, mas os japoneses de lá vêem com outros olhos estes primeiros: filhos ou netos de japoneses que vieram para o Brasil na 2ª Guerra Mundial abandonando o país quando ele mais precisava de ajuda. E agora com os recentes terremotos, muitos dos que foram estão voltando repetindo o que, porventura, seus pais ou avós fizeram.

A recente crise econômico-financeira desencandeada pelos Estados Unidos fez os países desenvolvidos restringirem a entrada de imigrantes a fim de evitar o aumento do desemprego entre seu povo. Tal fato aliado ao uso maciço da mão de obra robótica pode ter agravado este quadro no Japão.

O fato marcante é que apesar de tudo há bom relacionamento entre as partes, e o exposto acima parece ter ficado a cargo dos críticos da história. De tudo, a experiência é válida, no entanto, devemos ressaltar a cultura japonesa para entender melhor a questão.

Autor: Tio Hildebrando