O Brasil passa por um momento
importante no cenário mundial ao sediar o encontro internacional Rio + 20 para
tratar de questões relativas à sustentabilidade e à preservação ambiental no
planeta. Pouco antes do início desse evento que ocorreu ontem, dia 13 de junho
de 2012, dois fatos mais significativos chamaram a atenção: O fim do lixão de Gramacho no Rio de Janeiro e a redução do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis.
A cidade maravilhosa parece ter
demorado para tomar as providências em relação ao lixão Gramacho ou
estrategicamente, de certa forma, a tomou semanas antes do mundo voltar os
olhares para a cidade. Acontece que havia uma logística trabalhista de sobrevivência
da qual vários catadores faziam parte e dela dependiam, segundo o que foi
noticiado. A solução para o caso, na opinião de alguns, não agradou por não
apresentar uma proposta adequada de
acolhimento aos catadores que dele
(lixão) retiravam seu sustento.
Situação equivocada também foi
tomada com a redução do IPI para os automóveis. Se pensarmos em consciência
ambiental, e o Brasil procura demonstrar tê-la, a medida representa maior
quantidade de veículos nas rus, visto o barateamento promovido, e,
consequentemente, maior poluição. Não obstante, dá a impressão que o Estado
deixa de lado a ampliação e o melhoramento
do transporte coletivo que, em época que se prega a sustentabilidade, é
mais adequado.
Dessa forma, pensamos ser
necessário uma atuação política mais condizente com a proposta de governo
estampada no período eleitoral e com as necessidades populacional e ambiental.
Outrossim, a preocupação com a sustentação da economia em detrimento da
destruição ambiental é coisa do passado, pelo menos anunciam, fora de moda,
estando em seu lugar o desenvolvimento sustentável ou então, para que serve a
Rio + 20?
Autor: Tio Hildebrando
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