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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Secas e enchentes



O Brasil passa por um momento de extremos atualmente, no que se refere às questões climáticas: Enchentes na Região Norte e seca no Centro-Sul. Além de todos os problemas diretos que afetam a sociedade cotidianamente, estes fenômenos climáticos também influenciam a economia do país, principalmente em relação às atividades agrícolas, que por sua vez causam efeitos no comércio, na logística e em nossa economia doméstica.

Em relação às enchentes, podemos destacar, como interferência humana negativa, os desmatamentos ( retirada da vegetação nativa para dar lugar a pastagens para criação de gado e a imensas áreas agrícolas ) tornando os solos mais instáveis e propensos à erosão; e o crescimento desordenado das cidades possibilitando, assim, má uso dos rios e maior volume de lixo, que se descartado de forma irregular poderá afetar a rede de saneamento básico e, consequentemente, enchentes. Como pontos positivos destacamos o trabalho realizado para conservação da mata ciliar e do leito dos rios, reflorestamento e proibição de cobertura de parte dos estacionamentos no intuito de, atrelado a um piso adequado, fazer com que a chuva caia diretamente no chão ( evitando a canalização da água com calhas e direcionando-a à rede de esgoto ) passando pelo processo de infiltração natural.

No tocante às secas, é certo que os pontos negativos são semelhantes aos das enchentes. Porém, vale destacar o grande salto na urbanização das grandes cidades do Centro-sul ocasionando maior consumo de água e energia elétrica ( no caso de nosso país que tem como principal fonte de energia elétrica as hidrelétricas ). Atentamos também para o incremento na produção industrial ( por exemplo o aumento na produção e comercialização de carros e, consequentemente, mais lava-rápido ). Essa urbanização tem uma característica própria do período atual da indústria civil: a sua verticalização ( onde 4 ou 6 casas são vendidas e em seu lugar surge um prédio de 20 andares com 4 apartamentos por andar. Bem, levando-se em consideração que uma casa tenha uma família com 4 membros, são 16 ou 24 pessoas morando nas casas enquanto no prédio serão 320, em média ).

Como pontos positivos da interferência humana no meio ambiente no quesito secas, vale salientar para as propagandas feitas em anúncios de TV, rádio, jornais, internet, etc., com o objetivo de conscientizar a população para fazer um uso racional dos recursos naturais, no caso, a água. Outro ponto será uma reestruturação no sistema de captação e redirecionamento da água, desde a conservação dos rios até a mudança de pensamento consumista de nossa população.

Tio Hildebrando

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Política!


Passamos por  uma crise econômica internacional assim como os demais países mas não na mesma intensidade catastrófica que afeta principalmente a América do Norte, a Europa e alguns países da Ásia. No entanto, vivenciamos uma crise interna de valores éticos e morais que talvez tenham sido esquecidos como foi a Educação Moral e Cívica obrigatória no currículo escolar até o final da década de 1980 em alguns estados. Parece que optamos  em “deixar a vida me levar” e cruzar os braços diante dos problemas. Parece que os problemas não precisam ser resolvidos no cerne da questão porque fica mais fácil “jogar a sujeira pra debaixo do tapete”. Num país em que secretários e ministros da educação e da saúde, por exemplo, não são profissionais das respectivas áreas, como fequentemente ocorre, o que esperar? Vimos os resultados do Ideb ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) serem divulgados nesta semana afirmando a defasagem educacional que temos em nosso país tanto na escola pública quanto na particular . Ora, com tão boa infraestrutura que demonstra ter pelas altíssimas mensalidades, a escola particular teria a obrigação de apresentar bons resultados. Já a escola pública, com tantas dificuldades de infraestrutura  e de valorização profissional, apresentou resultados, por vezes, já conhecidos. Foi o suficiente para o Ministro da Educação se pronunciar dizendo que o problema da educação pública de Ensino Médio é a quantidade de disciplinas no currículo obrigatório. Como solução, propôs reduzir este número. Caro leitor, isso não significa cruzar os braços para um problema tão mais profundo por que passa o sistema educacional brasileiro como por exemplo a falta de planejamento sério sem fins eleitoreiros? E o que dizer da candidata à prefeitura de São Paulo, Soninha, só pra citar mais um exemplo? Propôs, como saída para o problema do trânsito da cidade, o pedágio urbano. Meus caros, creio ser uma boa alternativa, porém, para não “por o carro na frente dos bois”, é necessário ter um transporte público coletivo eficiente, quantitativo e de qualidade. Isto não é cruzar os braços para um problema tão complexo quanto o das vias de circulação da maior cidade brasileira? E, por último, para não falar ainda de caso “Cachoeira” e “Mensalão”,  cito a atitude do candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad: saiu na imprensa que em seu site de campanha tinha um vídeo onde se comparava Serra a Hitler. Sendo verdade, ordenou que o responsável pelo site o excluísse de sua página. Tomou a atitude correta mas em seguida demitiu o funcionário responsável por postar o vídeo. Ora, essa atitude demonstra uma intolerância que parece não fazer parte da administração moderna, segundo o que se vê em entrevistas de grandes administradores ou líderes. Não seria uma forma simplista de resolver o problema, porém, desastrosa?   

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Site da Rio + 20

Site oficial da Rio + 20: http://www.rio20.gov.br/
Acessem e vejam as notícias da Conferência.
  

Rio + 20 e Redução do IPI


O Brasil passa por um momento importante no cenário mundial ao sediar o encontro internacional Rio + 20 para tratar de questões relativas à sustentabilidade e à preservação ambiental no planeta. Pouco antes do início desse evento que ocorreu ontem, dia 13 de junho de 2012, dois fatos mais significativos chamaram a atenção: O fim do lixão  de Gramacho no Rio de Janeiro e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis.
A cidade maravilhosa parece ter demorado para tomar as providências em relação ao lixão Gramacho ou estrategicamente, de certa forma, a tomou semanas antes do mundo voltar os olhares para a cidade. Acontece que havia uma logística trabalhista de sobrevivência da qual vários catadores faziam parte e dela dependiam, segundo o que foi noticiado. A solução para o caso, na opinião de alguns, não agradou por não apresentar uma proposta  adequada de acolhimento aos catadores  que dele (lixão) retiravam seu sustento.
Situação equivocada também foi tomada com a redução do IPI para os automóveis. Se pensarmos em consciência ambiental, e o Brasil procura demonstrar tê-la, a medida representa maior quantidade de veículos nas rus, visto o barateamento promovido, e, consequentemente, maior poluição. Não obstante, dá a impressão que o Estado deixa de lado a ampliação e o melhoramento  do transporte coletivo que, em época que se prega a sustentabilidade, é mais adequado.
Dessa forma, pensamos ser necessário uma atuação política mais condizente com a proposta de governo estampada no período eleitoral e com as necessidades populacional e ambiental. Outrossim, a preocupação com a sustentação da economia em detrimento da destruição ambiental é coisa do passado, pelo menos anunciam, fora de moda, estando em seu lugar o desenvolvimento sustentável ou então, para que serve a Rio + 20?
Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A instituição família

Quando falamos em família devemos associar o termo à mulher. Há muito o núcleo integrador da instituição família foi a mulher que estava responsável pelos cuidados do lar incluindo-se aí a criação dos filhos e os afazeres domésticos. O movimento feminista proporcionou a saída da mulher para o mercado de trabalho, mas em muitos casos, continuou cuidando da casa. Essa mudança no cenário brasileiro causou transformações estruturais na sociedade e na economia do nosso país. Agora independente, trabalhando e estudando, assim como os homens, buscam-se saídas, alternativas, para a manutenção da casa e o cuidado dos filhos. Os avós, as creches e escolas estão ocupando, agora, em relação aos filhos, o papel daquelas mulheeres de outrora. Nota-se que a família está inserida em outro contexto sócioeconômico e cultural pertencente a um mundo globalizado amparado pela revolução técnico-científico-informacional. Como consequência há a reestruturação familiar: crianças criadas pelos avós, pelas creches e escolas, com padrastos ou madrastas e , por vezes, com os filhos destes ou destas. De fato, têm-se correntes sociais pregando que ocorreu o fim ou a desestruturação familiar, quando na verdade aconteceu uma reestruturação como mencionado anteriormente, e que isso é responsável pelas mazelas sócioeducacionais ocorridas atualmente. Cabe, sim, lembrar ou advertir, que essa reestruturação se deu na composição dos membros da família e não nos valores éticos e morais da instituição família. A não compreensão desse novo contexto social se compara à reluta de parte do magistério em aceitara revolução tecnológica. Os alunos em grande maioria respeitam seus pais embora educadores pensem que não pelo fato de como se comportam nas escolas. Quando o professor fala para o aluno que vai chamar seus pais parece que ele não está nem aí. Será que chamar os pais, da forma que vem sendo feito, não banalizou a relação escolaXfamília? Será que a escola se adequou à nova sociedade? Será que temos, na escola, saudosistas pregando que antigamente sim, era bom? Como dizer que uma educação totalmente excludente, voltada para uma elite e pautada em castigos físicos e psicológicos era boa? E a democracia? Ocorre apenas em esfera política eleitoreira? E os Direitos Humanos Universais e o Estatuto da Criança e do Adolescente? eles são bons acontecimentos, porém, são muito mal interpretados e, consequentemente, banalizados por vários segmentos sociais, inclusive pela escola e pela família, e aproveitados economicamente pela mídia.
Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sustentabilidade e desenvolvimento econômico

A China é um dos países que mais se destacaram nesta última década pelo seu desenvolvimento econômico e se encontra entre as cinco maiores economias do planeta. É certo que esse desempenho exige um preço muito alto a ser pago pelos danos causados ao meio ambiente local e consequentemente mundial.

A poluição gerada por suas indústrias deixa uma grossa camada de gases responsáveis pela destruição da camada de Ozônio e pelo agravamento de vários problemas respiratórios. Os rios poluídos somam-se a esse desastre intencional da natureza numa luta desenfreada para atingir o patamar de nação mais rica. Isso não necessariamente significa o fim da pobreza nem das desigualdades socioeconômicas desse país.

Num momento em que os encontros mundiais para discussões e busca de soluções que visem não só preservar o meio ambiente mas restaurá-lo onde for preciso, a China, como os Estados Unidos, parece andar na contramão. Deve-se salientar que muitos países tiram proveito econômico/financeiro dessa performance chinesa ao vender matéria-prima e/ou ao comprar seus produtos industrializados.

A sustentabilidade, termo usado para expressar o desenvolvimento econômico de um país respeitando a preservação e manutenção do meio ambiente e as desigualdades socioeconômicas da população, não se aplica ao caso em questão. Muito ainda se tem a percorrer para alcançarmos a tão sonhada sustentabilidade, não devemos cobrar apenas dos países ( Governos ), das indústrias, mas de nós mesmos consumidores: devemos exigir produtos feitos por empresas que desenvolvem na visão da sustentabilidade e devemos, também, rever o nosso consumismo capitalista.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 30 de março de 2011

Conceitos

Muito se discute sobre temas polêmicos tentando chegar a um consenso de interesse comum. Geralmente essas discussões não atentam para conceitos mal empregados e sim para questões políticas e econômicas mirabolantes que perdem o foco originário do debate.


Quando foi criado o projeto de Transposição do rio São Francisco vários setores da sociedade logo alertaram para possíveis problemas ambientais e econômicos que poderiam ser conseqüência dessa gigantesca obra. Na verdade, o termo “transposição” não se aplica a este projeto visto que não está prevista a retirada do rio de um lugar para colocá-lo em outro; o evento visa o desvio de parte mínima determinada do volume de água do rio para um leito artificial a ser construído para suprir a falta d’água de certa área nordestina.


De forma semelhante, o termo da moda usado por um número cada vez mais acentuado de empresas é “reflorestamento”. Quando falamos em reflorestamento temos a ideia de que numa certa área tinha uma mata ou floresta que por algum motivo foi devastada e em seu lugar plantaram árvores nativas semelhantes às primeiras. Mas nas embalagens de algumas empresas aparece a seguinte frase: o produto foi feito a partir de madeira de reflorestamento. Ora, podemos dizer que é um “crime ambiental”! Há um equívoco porque as empresas querem dizer que elas plantam as árvores, cortam e replantam, mas isso não é reflorestamento e sim plantio de árvores para fins comerciais.


Por fim, um outro termo muitíssimo visto em propagandas e embalagens é “Responsabilidade social” relacionado a projetos socioambientais. Quanto ao valor social, ótimo, mas quanto ao valor ambiental, frequentemente deixa a desejar. Uma indústria que cria um projeto social com crianças carentes de uma certa comunidade para fazer replantio de áreas de matas ou florestas em uma região delimitada mas que produz toneladas e mais toneladas de garrafas do tipo pet para embalar seu produto deve ter o termo responsabilidade social relativizado.


Autor: Tio Hildebrando