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quarta-feira, 6 de junho de 2012

A instituição família

Quando falamos em família devemos associar o termo à mulher. Há muito o núcleo integrador da instituição família foi a mulher que estava responsável pelos cuidados do lar incluindo-se aí a criação dos filhos e os afazeres domésticos. O movimento feminista proporcionou a saída da mulher para o mercado de trabalho, mas em muitos casos, continuou cuidando da casa. Essa mudança no cenário brasileiro causou transformações estruturais na sociedade e na economia do nosso país. Agora independente, trabalhando e estudando, assim como os homens, buscam-se saídas, alternativas, para a manutenção da casa e o cuidado dos filhos. Os avós, as creches e escolas estão ocupando, agora, em relação aos filhos, o papel daquelas mulheeres de outrora. Nota-se que a família está inserida em outro contexto sócioeconômico e cultural pertencente a um mundo globalizado amparado pela revolução técnico-científico-informacional. Como consequência há a reestruturação familiar: crianças criadas pelos avós, pelas creches e escolas, com padrastos ou madrastas e , por vezes, com os filhos destes ou destas. De fato, têm-se correntes sociais pregando que ocorreu o fim ou a desestruturação familiar, quando na verdade aconteceu uma reestruturação como mencionado anteriormente, e que isso é responsável pelas mazelas sócioeducacionais ocorridas atualmente. Cabe, sim, lembrar ou advertir, que essa reestruturação se deu na composição dos membros da família e não nos valores éticos e morais da instituição família. A não compreensão desse novo contexto social se compara à reluta de parte do magistério em aceitara revolução tecnológica. Os alunos em grande maioria respeitam seus pais embora educadores pensem que não pelo fato de como se comportam nas escolas. Quando o professor fala para o aluno que vai chamar seus pais parece que ele não está nem aí. Será que chamar os pais, da forma que vem sendo feito, não banalizou a relação escolaXfamília? Será que a escola se adequou à nova sociedade? Será que temos, na escola, saudosistas pregando que antigamente sim, era bom? Como dizer que uma educação totalmente excludente, voltada para uma elite e pautada em castigos físicos e psicológicos era boa? E a democracia? Ocorre apenas em esfera política eleitoreira? E os Direitos Humanos Universais e o Estatuto da Criança e do Adolescente? eles são bons acontecimentos, porém, são muito mal interpretados e, consequentemente, banalizados por vários segmentos sociais, inclusive pela escola e pela família, e aproveitados economicamente pela mídia.
Autor: Tio Hildebrando

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