Quando criança passava boa parte do tempo livre brincando com jogos clássicos da época da minha infância e com os que eu e minha turma de amigos criávamos. As escolas não tinham jogos para usarmos no recreio ou em alguma aula porque desenvolviam um método de ensino que não utilizava este recurso como técnica de ensino-aprendizagem.
Com o tempo, íamos selecionando estes jogos desenvolvendo critérios pertinentes à nossa aprendizagem. Aqueles que exigiam maior concentração, maior raciocínio lógico-matemático e possibilitassem a interação com os estudos. Fomos crescendo e percebendo cada vez mais como os jogos nos ajudavam a tirar melhores notas na escola, mas não só isso, faziam com que desenvolvêssemos um gosto ascendente para estudar.
Começamos, então, a fazer competições estudantis entre nós: quem fosse passando de fase iria explicando o assunto para aqueles que deixavam o jogo. Depois começamos a participar de gincanas culturais desenvolvidas na escola onde estudávamos e também de gincanas culturais.
Chegou o último ano do Ensino Médio e formamos um grupo de estudos para fazermos o vestibular, e como fazíamos, jogávamos também. Estávamos confusos, não havia pré-vestibular onde morávamos e não tínhamos todos os aparatos e facilidades existentes hoje. Reprovamos! No ano seguinte, com o Ensino Médio já concluído, renovamos nosso grupo e estudamos em período integral – manhã, tarde e noite – com pausas para as refeições e os nossos jogos educativos. Passamos no vestibular!
Cada um de nós fez um curso superior diferente, porém, na mesma universidade. Continuávamos nos encontrando, agora com um grupo maior, com novos membros, jogávamos, trocávamos idéias, estudávamos, íamos para as baladas, enfim. Tivemos uma baixa no grupo original: um colega veio a falecer em um acidente automobilístico trágico.
Formados, cada um seguiu seu próprio rumo. Uns foram morar em outros estados para dar seqüência aos estudos, como é o meu caso. Sempre nos falamos pela Internet. Fiz uma especialização em Psicologia e Escolarização e um dos assuntos estudados foram os jogos em sala de aula.
Comecei a entender o Porquê gostávamos tanto de jogar. Certifiquei-me dos resultados educacionais obtidos através do uso de jogos educativos. Hoje sou professor de Geografia e faço uso de jogos educativos nas minhas aulas como um método facilitador no processo de ensino-aprendizagem. Confesso ser extremamente gratificante a relação professor-aluno estabelecida a partir dessa prática.
Autor: Hildebrando M Monteiro
Publicado no Jornal da APROFEM –Jan/fev de 2008. página 6.
Com o tempo, íamos selecionando estes jogos desenvolvendo critérios pertinentes à nossa aprendizagem. Aqueles que exigiam maior concentração, maior raciocínio lógico-matemático e possibilitassem a interação com os estudos. Fomos crescendo e percebendo cada vez mais como os jogos nos ajudavam a tirar melhores notas na escola, mas não só isso, faziam com que desenvolvêssemos um gosto ascendente para estudar.
Começamos, então, a fazer competições estudantis entre nós: quem fosse passando de fase iria explicando o assunto para aqueles que deixavam o jogo. Depois começamos a participar de gincanas culturais desenvolvidas na escola onde estudávamos e também de gincanas culturais.
Chegou o último ano do Ensino Médio e formamos um grupo de estudos para fazermos o vestibular, e como fazíamos, jogávamos também. Estávamos confusos, não havia pré-vestibular onde morávamos e não tínhamos todos os aparatos e facilidades existentes hoje. Reprovamos! No ano seguinte, com o Ensino Médio já concluído, renovamos nosso grupo e estudamos em período integral – manhã, tarde e noite – com pausas para as refeições e os nossos jogos educativos. Passamos no vestibular!
Cada um de nós fez um curso superior diferente, porém, na mesma universidade. Continuávamos nos encontrando, agora com um grupo maior, com novos membros, jogávamos, trocávamos idéias, estudávamos, íamos para as baladas, enfim. Tivemos uma baixa no grupo original: um colega veio a falecer em um acidente automobilístico trágico.
Formados, cada um seguiu seu próprio rumo. Uns foram morar em outros estados para dar seqüência aos estudos, como é o meu caso. Sempre nos falamos pela Internet. Fiz uma especialização em Psicologia e Escolarização e um dos assuntos estudados foram os jogos em sala de aula.
Comecei a entender o Porquê gostávamos tanto de jogar. Certifiquei-me dos resultados educacionais obtidos através do uso de jogos educativos. Hoje sou professor de Geografia e faço uso de jogos educativos nas minhas aulas como um método facilitador no processo de ensino-aprendizagem. Confesso ser extremamente gratificante a relação professor-aluno estabelecida a partir dessa prática.
Autor: Hildebrando M Monteiro
Publicado no Jornal da APROFEM –Jan/fev de 2008. página 6.
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