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terça-feira, 29 de abril de 2008

Olimpíadas 2008

As olimpíadas da China estão próximas. Este ano provavelmente teremos a olimpíada das manifestações e das críticas a um sistema de crescimento econômico desonesto com o seu povo.
Nem quando a China se candidatou nem quando venceu a disputa para ser a sede das olimpíadas 2008 houve tantas manifestações pelo mundo quanto está havendo agora no momento em que o evento se aproxima. Quais as causas destas inquietações? Por que quando os Estados Unidos sediaram a Copa do Mundo de 1994 não aconteceram movimentos semelhantes? A China tem um sistema trabalhista perverso para com seus trabalhadores e condições político-econômicas adversas ao seu grande crescimento econômico.
Os Estados Unidos além de ter seus problemas internos de reafirmação de maior potência mundial e de ter acabado de sair de um conflito internacional na guerra do Golfo Pérsico sediou a Copa que dizem ter sido um sucesso.
A China vai ter que mostrar sua verdadeira face e se redimir pelos erros cometidos contra a humanidade durante todo seu processo histórico e mundo parece está abrindo os olhos desta vez para uma possível amenização das consequências do sistema capitalista selvagem vivido pela grande maioria das nações do mundo.
Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Regionalização


Podemos dizer que cada mapa que vemos é uma regionalização. Esta pode conter um ou mais fenômenos geográficos como a divisão do território de um país em estados, o mapeamento da vegetação de uma região, do relevo, do clima, etc.

No caso de conter mais de um fenômeno, usa-se cores diferentes para a sua representação. No caso de apenas um fenômeno, usa-se uma só cor variando sua tonalidade. Quando regionaliza-se o mapa da população brasileira usamos uma só cor e variamos a sua tonalidade; para identificar onde há maior concentração populacional atribui-se a tonalidade mais forte, bem como para identificar as regiões de menor concentração atribui-se a tonalidade mais fraca.

Quando vamos representar o mapa dos estados de um país usamos cores diferentes para cada estado podendo repetir as cores a depender da quantidade de estados porque o serve apenas para delimitar os limites de um estado para outro.

Temos várias regionalizações mostradas diariamente em jornais, TV, Internet, órgãos públicos e usadas em escolas e faculdades. Cada uma segue o interesse de quem a elabora, lembrando-se que há uma possibilidade de recursos muito grande para a elaboração (regionalização) de mapas diversos. A regionalização é um elemento importantíssimo na geopolítica mundial e está à disposição dos estrategistas governamentais servindo a vários interesses desde planejamento financeiro até planos de guerra.

Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Cultura de shopping center

As grandes regiões metropolitanas brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro estão se adaptando à tendência internacional do mercado capitalista de construção de imensos centros de compras chamados de shopping center.

Eles são cada vez maiores e mais modernos. Espalham-se rapidamente pelas cidades num ritmo acelerado de construção. Este pesado investimento gera numerosa mão-de-obra temporária ( na sua construção ) e permanente, aquece o mercado da construção civil e imobiliário, promove crescimento financeiro do comércio e impulsiona o desenvolvimento regional onde está instalado.

Nestes ambientes luxuosos encontramos quase sempre as mesmas redes de lojas. São elas que se articulam para manter uma certa excelência no seu funcionamento. Mas o que realmente proporciona a maior circulação de pessoas no shopping é a praça de alimentação e o cinema.

A população, por sua vez, parece ter gostado desse novo estilo de vida, dessa nova forma de lazer e de fazer compras. Achar vagas em estacionamento de shopping às sextas-feiras, aos sábados e aos domingos e feriados? Somente após muito tempo de espera. Ônibus? Lotado!

Faça os seguintes testes:

A) Fique cerca de meia hora em um ponto de ônibus que dar acesso a um shopping e tente contar quantas pessoas, em média, desembarcam dos ônibus com destino ao shopping.

B) Fique em uma das entradas de automóveis do shopping por cerca de meia hora e tente contar quantos carros, em média, chegam aí e quantas pessoas estão nos carros, em média.

Levando-se em consideração os altos preços dos produtos vendidos nos shoppings e a quantidade de freqüentadores podemos formar a opinião de que a população passa por dificuldades financeiras? O público que vai aos shoppings é um grupo de pessoas “selecionadas” de alta renda?

Com tantos espaços verdes de lazer, museus, teatros, feiras-culturais e outros em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro podemos dizer que a cultura do shopping vai predominar fazendo com que as pessoas passem a freqüentar mais estes que aqueles lugares?

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Os bons amigos

Os candidatos à presidência de alguns países da América do Sul, que eram chamados de “esquerda”, faziam oposição a situação de poder prolongado de uma “falsa” democracia e de uma elite econômica que comandavam o destino político-econômico de cada país, diziam-se “companheiros” em uma luta única de redemocratização.

À medida que cada um conseguiu vitória nas eleições políticas de seu país, a moeda mudou de lado. O Hugo Chavez, já presidente, assim que o Lula assumiu o poder fez críticas ao governo brasileiro e criou um clima de discórdia entre as duas nações. O Evo Morales assumindo a presidência da Bolívia tratou de renegociar a exploração de petróleo e gás natural feita pela PETROBRAS no seu país. O Fernando Lugo, recém-eleito no Paraguai, já anunciou querer rever os contratos de fornecimento da energia paraguaia produzida em Itaipu para o Brasil.

Bom, o Lula? Vai agindo diplomaticamente com todos cedendo um pouquinho aqui, um pouquinho ali..., e os amigos, ou melhor, os bons amigos, permanecem juntos como bons amigos que são. E o povo brasileiro? O que acha das medidas tomadas pelo governo brasileiro?

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Flash turístico do Sul do Brasil

De início devo fazer uma observação: O olhar do turista não enxerga a realidade cotidiana de um certo lugar. Para tal, deve viver por um certo período e manter relações sociais tornando-se parte deste cotidiano.

Ao sair de São Paulo, deixei o céu acinzentado de poluição para traz e passei a enxergar o verde da mata nativa e também de áreas de replantio. Chegando à Curitiba – PR, percebi algo diferente: Uma cidade moderna, ao mesmo tempo com patrimônio histórico-cultural preservado e com ar de interior.

Na estrada, cruzando Santa Catarina com destino ao Rio Grande do Sul, percebi a predominância das altas altitudes e o perigo das curvas acentuadas e dos motoristas que dirigem seus caminhões de forma irresponsável. As pessoas falam muito rápido.

Chegando ao interior do Rio Grande do Sul, sentir-me às vezes na Itália, às vezes na Alemanha. São cidades pacatas, de pessoas que gostam de conversar com os turistas, apresentam suas tradições culturais de forma muito espontânea e feliz.

A paisagem é exuberante! A arquitetura de suas casas traz um ambiente muito aconchegante para quem passeia nas ruas, praças, pontos turísticos, bares e restaurantes. Por fim, a comida e a bebida já são reconhecidas no país inteiro.

Aproveitem a oportunidade que tiverem e façam essa viagem. É uma maravilha! Poderia escrever páginas e páginas sobre a região.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 22 de abril de 2008

Ensaios da vida urbana

Acordo ainda na escuridão e olho através da janela, nem sinal do sol, mas vejo a luz dos faróis dos carros num vai-e-vem desaparecendo por entre os edifícios que tomaram o lugar da mata nativa.

Não tenho muito tempo, ou melhor, não posso ocupar muito meu tempo em ficar a admirar a paisagem. Tomo um café rapidamente, pego minhas coisas de trabalho e saio. Não estou só, sou apenas um dentre várias pessoas que percorrem as calçadas até o ponto do ônibus.

No ônibus, todos se conhecem de vista, são os mesmos todos os dias. No trabalho, cumprimentamo-nos e temos conversas superficiais, temos que cumprir o horário e atingir metas. Nosso almoço é sempre corrido e não é com nossas famílias assim como na época de nossos avós.

Na saída do trabalho, à noite, enfrentamos filas para tomar o ônibus de volta para casa. Chegando, olho pela janela, nem sinal do sol, é noite, mas vejo a luz dos faróis dos carros. Não posso ocupar muito do meu tempo pois tenho que dormir para logo em seguida acordar e ir ao trabalho. O único momento de ver o sol foi na hora do almoço, mas não prestei atenção: estava com pressa para almoçar e voltar ao trabalho.


Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Espaço geográfico

O espaço geográfico é determinado por um conjunto de elementos que ajuda a compor a superfície terrestre. Eles são os mais variados e podem ser diferentes de região para região. Podemos citar alguns: relevo, clima, hidrografia, vegetação, densidade populacional, circulação de transportes, tipos de agricultura, malha urbana, etc.

Temos, então, o espaço geográfico europeu, o espaço geográfico brasileiro, o espaço geográfico sergipano, o espaço geográfico paulistano, o espaço geográfico de seu bairro, o espaço geográfico de sua rua, etc.

Este espaço está em constante transformação, seja por ação da natureza seja por ação antrópica. Como exemplo da ação da natureza citamos o trabalho das ondas do mar que vai modelando o litoral, o trabalho do vento que vai ajudando a erodir as rochas e o trabalho das águas das chuvas que podem provocar desmoronamentos. Como exemplo da ação antrópica citamos o desmatamento promovido pelo homem para dar lugar a construções, a derrubada de uma casa na sua rua para neste local construir uma farmácia, a substituição de uma cultura agrícola por outra e a construção de um shopping em determinado lugar.

Dessa maneira, ao sair de sua casa até a escola, por exemplo, você faz o mesmo trajeto diariamente. Se você a partir de agora começar a observar mais atentamente esse percurso, perceberá, num certo período, as mudanças ocorridas nele. Se você for a uma cidade visitar algum parente e depois de um certo período voltar lá, perceberá que o espaço geográfico dessa cidade sofreu algum tipo de transformação.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Apagão elétrico em São Paulo

A partir de 1930, praticamente, a industrialização brasileira herdou a infra-estrutura da economia cafeeira, principalmente em São Paulo. Essa infra-estrutura era composta por sistema de transporte com ferrovias, sistema bancário, recursos energéticos, mão-de-obra, um certo mercado consumidor e portos para escoar a produção.

Com a indústria em fase de expansão, São Paulo atraiu grande número de pessoas de outras regiões, em especial do Nordeste brasileiro. Essa imigração provocou um inchaço populacional da região metropolitana paulista.

Esse adensamento não foi acompanhado de investimentos e melhorias suficientes na infra-estrutura regional e deixa sobrecarregado os sistemas de água e energia elétrica que abastecem a população. Percebemos, ou deveríamos perceber, as constantes ameaças de racionamento de água e energia, mas não entendemos, ou repudiamos, os impasses e desentendimentos burocráticos entre as redes de distribuição e transmissão da energia elétrica.

Por outro lado, apesar de todos os problemas descritos, é necessário a tomada de consciência por parte da sociedade em preservar as áreas de mananciais, economizar água e energia elétrica em casa com alguns hábitos simples: não deixar a torneira aberta ao escovar os dentes ou fazer a barba, apagar as luzes dos cômodos que não estão ocupados, fechar o chuveiro enquanto se ensaboa, não lavar calçadas, etc..

Sei que cada um de nós está suficientemente conscientes dos problemas ambientais pelos quais passa o planeta. Não devemos deixar de cobrar os investimentos necessários para a real melhoria destes sistemas de água e energia elétrica.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cuba

Reconhecida por ter seus sistemas de saúde e de educação considerados de excelente qualidade, Cuba passa por um momento político-econômico delicado. Após a “saída” de Fidel Castro do poder, seu irmão assumiu o posto mais importante do país.

Nem tudo em Cuba são flores. Quem tem a oportunidade de passar alguns dias lá percebe a insatisfação político-econômica e o medo que os cubanos têm de serem perseguidos pelo governo do “ditador” Fidel Castro caso expressem abertamente suas opiniões.

Segundo alguns documentários, o socialismo tanto falado de Cuba ou é ilusão ou é Neosocialismo, um socialismo que o mundo não sabe ou não entendeu o seu conceito. A população é, em imensa maioria, pobre e tem uma pequena elite que detém os meios de produção turísticos da ilha, além da elite governamental.

Se não fossem os documentários e as falas de quem visita Cuba não saberíamos da realidade deste lugar como não sabemos de toda a realidade cruel de Cuba. Praticamente, a única imagem que vemos do país é o Fidel Castro vestido com lindos e confortáveis agasalhos de marcas multinacionais extremamente capitalistas, quando não com roupas militares.

Ah! não vamos nos esquecer da censura que existe neste país.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 15 de abril de 2008

O visível invisível

Os olhares estão voltados para os problemas por que passam os EUA, desde os já conhecidos e costumeiros relacionados às guerras e conflitos no Oriente Médio à crise interna do setor imobiliário e financeiro.

É um gigante com uma leve dor de cabeça gritando querendo a atenção de todos. E o mundo, ou melhor, parte dele, está tentando ajudar este gigante a curar sua dor de cabeça para que estes gritos não provoquem enxaqueca nesta parte do mundo preocupada em ajudá-lo.

Enquanto isso, há uma criança passando fome e sede, morando em um lugar sem teto e sem ninguém para cuidar dela. Estou falando da África, um continente que passa despercebido no contexto econômico e financeiro mundial.

Quando ocorreu sua colonização pelos europeus, seus povos, tribos, sociedades, foram separados entre si pela divisão territorial feita pelos colonizadores. O povo africano sofreu tanto na colonização quanto no processo de descolonização, quando foram largados sem infra-estrutura para promoverem condições de vida dignas de um ser humano.

Alguns países africanos se destacam pela cultura, outros pela exportação de produtos agrícolas, principalmente para países europeus, outros pela promoção do turismo e outros ainda, pelas constantes guerrilhas e imagens de pessoas desnutridas com condições precárias de saúde, habitação, saneamento básico, etc..

Devemos socorrer primeiro o gigante ou a criança? Que impacto político sócio-econômico a criança tem no mundo? E o gigante? Será que essa criança “visível” tornou-se “invisível” aos olhos de parte do planeta que escolheu cuidar do gigante?

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Fuso horário

A Terra possui o movimento de rotação, ou seja, gira em torno de si mesma, e esse giro leva um dia ( 24h ) para ser completado. Ela realiza esse percurso de oeste para Leste.

Na figura, vemos uma linha vertical chamada de meridiano de Greenwich que determina a Longitude em Leste e Oeste. E na horizontal, a linha do Equador que determina a Latitude em Latitude em Norte e Sul.

Convencionou-se falar, para facilitar os cálculos cartográficos, que a Terra tem 360º de circunferência. Isso quer dizer que, se ela demora 24h para percorrer esses 360º, temos o percurso de 15º por hora. Veja as figuras abaixo:



As figuras mostram a divisão feita no parágrafo acima. Estas linhas verticais são chamadas de meridianos e de uma para outra são 15º de diferença bem como de uma para a outra é de 1h de diferença. Ou seja, a cada meridiano percorrido soma-se 15º e para percorrer esses 15º leva-se 1 ( uma ) hora.

Então se queremos saber a hora de uma cidade em relação à nossa contamos os fusos horários ( nome dado às diferenças de horários entre um meridiano e outro ) e temos que observar se esta outra cidade está à leste ou à oeste da nossa.

Suponde-se que ela está à leste ( à direita ) contamos as horas aumentando. Veja o exemplo:

A cidade A está localizada à 60º O do meridiano de Greenwich. Aí são exatamente 8:00. A cidade B está localizada à 30º O do meridiano de Greenwich. Que horas são na cidade B?


Ora, segundo a explicação, vamos verificar a diferença de meridianos de uma para a outra, lembrando que é 1h de um para o outro: se a cidade A está à 60º O de Greenwich e a cidade B à 30º O de Greenwich a diferença entre as duas é de 30º. A cada 15º é 1h, logo a cidade B tem 2h de diferença para a cidade A. Como a cidade B está à leste ( à direita ) da cidade A, soma-se essas horas. Portanto, 8:00h + 2h = 10:00h ( horário da cidade B ).

Suponde-se que uma cidade está à oeste ( à esquerda ) contamos diminuindo. Veja o exemplo:

A cidade A está à 30º L do meridiano de Greenwich. Aí são exatamente 11:00h. A cidade B está a 15º O do meridiano de Greenwich. Que horas são na cidade B?

Ora, vamos verificar a diferença de meridianos de uma para a outra, lembrando que é 1h de uma para a outra: se a cidade A está à 30º L de Greenwich e a cidade B à 15º O de Greenwich a diferença entre as duas é de 45º. A cada 15º é 1h, logo, a cidade B tem 3 horas de diferença para a cidade A. Como a cidade B está à oeste ( à esquerda ) da cidade A, diminui-se essas horas porque está no sentido contrário ao movimento da Terra. Portanto, 11:00h - 3h = 8:00h ( horário da cidade B ).




Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Lição de casa

Está sendo veiculado nos meios de comunicação a notícia de conversas entre políticos tentando promover um terceiro mandato para o presidente Lula. Parece-nos, à primeira vista, que o contato mais próximo nos últimos anos com o presidente venezuelano serviu de aula para a base política ligada ao governo. O assunto? Deveria ser “Ditaduras: a experiência venezuelana.”.

Pode parecer que não, mas certos políticos em Brasília já estão querendo mostrar que fizeram a lição de casa conforme manda a cartilha. Primeiro nega a possibilidade de reeleição a um segundo mandato e na época das eleições inventa uma desculpa para o que disse antes e se candidata; depois, reeleito, nega a possibilidade de um terceiro mandato e em seguida a base política começa a discussão do assunto; e, o próximo passo é fazer os acordos necessários para a concessão legal deste terceiro mandato. Por fim, concorrer ao cargo, e quem sabe se vencer, o primeiro ato será regulamentar sua posição no poder por tempo indeterminado.

P.S. Ah! Ia esquecendo: Quando conseguir essa regulamentação, a bandeira do Brasil será vermelha?

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Globalização - Mudança cultural

A cultura é a identidade de um povo, é a sua história construída ao longo de sua existência e traz na sua bagagem os hábitos e tradições dos antigos. Cada povo tem a sua própria cultura ( os indígenas, os sergipanos, os australianos, os ingleses, os franceses, os africanos, os vietinamitas, etc. ) com características próprias e diferentes entre si.

Com a globalização, desenvolve-se novas tecnologias que visa a “quebrar” as barreiras político-sócio-econômicas e culturais entre os países. Isso se dá, principalmente, pelo desenvolvimento acelerado e disseminado dos meios de comunicação como TV, rádio e internet.

A publicidade realizou importante papel na apresentação de produtos de empresas multinacionais à população mundial. Esses produtos vão de roupas a músicas e filmes, por exemplo.

Ora, não à toa, houve intenso uso destes produtos, mais em uns países, menos em outros mais resistentes à globalização. No Brasil, o processo de abertura da economia ao mercado mundial aconteceu muito rapidamente e gerou a invasão de grande quantidade e variedade de produtos internacionais.

Não obstante, passamos, de certa maneira, a usá-los, seja roupas com frases em outra língua, músicas de outros países, desenhos animados e filmes, principalmente, estadunidenses e japoneses, seja produtos de higiene e limpeza e alimentícios, etc..

Temos, assim, o embate travado entre nossa cultura e as culturas de outros povos. Por enquanto a nossa está perdendo seus traços característicos; estamos vivenciando o processo de aculturação estabelecido pela globalização no hot dog e no hambúrguer que comemos, nos refrigerantes que bebemos, nas músicas estrangeiras que ouvimos, direta ou indiretamente, nos filmes a que assistimos, nas roupas que vestimos e o pior, no modo de vida estadunidense.

Ou reagimos a essa fase de mudança cultural ou seremos um povo sem identidade.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Paisagens urbanas

A malha urbana das grandes cidades brasileiras geralmente foi e continua sendo construída de forma espontânea. Às vezes, em alguns casos, houve um certo planejamento inicial que, com o crescimento acelerado de sua população, ficou limitado à sua formação.

Temos paisagens urbanas diversas dentro de uma mesma cidade. São Paulo apresenta áreas ricas, com grandes edifícios, casas e infra-estrutura que atende à sua população e áreas pobres sem infra-estrutura habitacional, de saneamento básico, de educação e saúde que atendam à sua população. Está cada vez mais comum a presença destas duas áreas distintas sócio-economicamente.


A primeira imagem abaixo mostra parte de uma favela na zona Norte da cidade de São Paulo. A imagem seguinte mostra grandes edifícios da região do Anhangabaú, são Paulo.






Um dos fatores que mais contribuíram para a constituição dessas áreas foi a grande desigualdade social existente na maior cidade brasileira com o encarecimento do custo de vida nas regiões centrais, parte da população de áreas mais nobres tende a migrar para áreas mais distantes do centro onde o custo de vida é menor. Esse processo migratório é cheio de desafios:

- A cidade vai crescendo sem planejamento adequado;
- áreas verdes e de mananciais vão sendo destruídas à medida que a população avança e sua direção; e
- Cria-se conflitos locais em decorrência da falta de planejamento e infra-estrutura.

Com condições precárias de moradia, essa população pobre está vulnerável a problemas de saúde comum nessa realidade social. Enquanto isso, a população rica procura reforçar a sua segurança com medo da violência urbana crescente.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 8 de abril de 2008

Amazônia

Dona de exuberante biodiversidade, a Amazônia representa para o mundo o símbolo de luta pró meio ambiente. Com sua floresta densa, com seus rios sinuosos e com sua fauna rica em espécies e cores, apresenta-se nos dias atuais com imensos clarões frutos dos desmatamentos. Estas árvores retiradas da floresta servem a madereiras clandestinas e as áreas devastadas servem para pastagens e plantações agrícolas, entre outros fins.
Os principais afetados diretamente são os povos indígenas moradores dessas regiões. São "atacados" constantementes pelos devastadores e por cientistas brasileiros e estrangeiros que "invadem" suas terras em busca de descobertas científicas que têm por finalidade o fornecimenteo desses dados a grandes laboratórios farmacêuticos e de produtos alimentícios e de higiene e beleza.
Na corrida em defesa da biodiversidade do planeta nos deixamos levar pela euforia e não lutamos contra os adversários corretos. Quem são nossos inimigos? Quando fazem campanhas cobram da população. Então, nós somos os inimigos?
Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Crise estadunidense

A população estadunidense está em alerta por causa da crise vivenciada hoje pelos Estados Unidos decorrente de seu momento político interno e externo e da velocidade das mudanças da economia mundial, entre outras coisas. A sociedade mundial virou “refém” da maior economia do planeta por dependência da imensa rede de circulação comercial estabelecida com ela.

Quando falamos que os EUA diminuíram as importações vindas do Brasil pensamos em mudar de comprador, no entanto um futuro comprador de nossas mercadorias que tenha relações com os EUA podem também ter suas exportações diminuídas por estes, o que implicaria em diminuir nossas vendas para este novo comprador. É a rede comercial que interliga as importações e exportações entre os países que vai nos dar a idéia quanto estamos “refém” da economia estadunidense.

Enquanto há essa confusão no mercado externo, o mercado interno vai se abastecendo de produtos e com isso os preços vão caindo. Em primeiro instante o consumidor final sai ganhando, entretanto, à medida que o mercado interno vai se reestruturando ocorre um desaquecimento na indústria de capital e provável diminuição da produção e conseqüentemente o aumento do produto final para o consumidor.

Talvez fosse o momento de maior investimentos na indústria nacional brasileira para contínua substituição das importações pelos nossos produtos. De fato se estabeleceria o fortalecimento de nossas indústrias e abriria a possibilidade de busca de novos mercados consumidores para novos produtos, não mais uma economia predominantemente agrícola dependente de economia e política estrangeira.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Sergipe

O menor estado brasileiro possui uma beleza notável seja na alegria do povo seja na paisagem natural. A vida pacata das cidades nos faz lembrar, por vezes, uma volta ao passado. Mesmo na capital – Aracaju – parece que o verso da música cantada por Cazuza ( “ o tempo não pára”) não está adequada à sua realidade.

Para quem está acostumado ao corre-corre de grandes cidades como São Paulo, por exemplo, e visita Sergipe tem um choque inicial: As belezas das praias e do campo registram o toque especial da população local cujas principais características são a excelente recepção e a hospitalidade com as quais recebem os visitantes.

De tudo, há também problemas sócio-econômicos derivados de descasos políticos históricos, mas que aparentemente está acontecendo uma certa fiscalização e maior acompanhamento de seus habitantes para com seus políticos.

No mais, Sergipe é um estado maravilhoso!

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Os meios de comunicação e o sensacionalismo

Em grande e constante desenvolvimento os meios de comunicação como jornais, revistas, rádio, TV e internet, estão promovendo verdadeiro sensacionalismo na busca selvagem pela audiência. Talvez por a justiça ser tão lenta no Brasil, esses meios de comunicação procuram, nesse processo, investigar certos assuntos.

Um caso recente é o da menina que caiu do 6º andar de um prédio da zona Norte de São Paulo onde o pai mora. Desde o evento, a mídia não pára de estampar nas manchetes as especulações feitas sobre o ocorrido. Disputando com essa notícia surge uma outra: a negociação para a libertação de uma mulher que está sob o comando das FARC.

Onde está a ética dos meios de comunicação? Por que tanta audiência na exploração da miséria, tragédia ou dor do nosso semelhante? Vale ganhar dinheiro a qualquer preço, mesmo que se aproveitando da desgraça de outrem? Será que os meios de comunicação estão tão limitados, sem assunto para noticiar?

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 1 de abril de 2008

Poluição dos rios

Quando nossos avós ou pais nos contam que se divertiam pescando em rios que hoje estão poluídos custamos a acreditar. Podemos imaginar o rio Tietê, por exemplo, atravessando a cidade de São Paulo com suas águas limpas, com peixes, com pessoas praticando esportes, etc.?

Na verdade, há algum tempo atrás ele realmente era assim. Hoje, é difícil até suportar o mau cheiro. A poluição se deu de forma acelerada acompanhando o crescimento industrial e populacional da cidade. Não, necessariamente, esse processo aconteça sempre dessa forma, ou seja, o desenvolvimento de uma cidade não implica, obrigatoriamente, em destruição de seus recursos hídricos.

Aponta-se as indústrias como principais agentes poluidores do rio Tietê. Vamos, então, fazer o seguinte raciocínio: O Tietê tem vários afluentes (rios de porte pequeno que deságuam num outro rio principal da bacia hidrográfica, de maior porte). Esses afluentes estão espalhados pela cidade de São Paulo e, por sua vez, têm seus afluentes, que seriam subafluentes do Tietê.

Ao longo desses subafluentes, dos afluentes e do próprio rio principal mora a população paulistana. Parte do lixo e dos dejetos domésticos são despejados nestes afluentes e subafluentes que servem de coletores e transportadores da sujeira urbana até o rio Tietê.

Dessa forma, podemos perceber a poluição dos rios desde as suas nascentes, das áreas de mananciais que são constantemente invadidas pela civilização urbana das grandes metrópoles.

Para termos um rio Tietê limpo, despoluído, precisamos tanto fiscalizar as indústrias quanto nos fiscalizar, enquanto moradores dessa região metropolitana.



Autor: Tio Hildebrando