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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

População VII

Estrutura da população

Podemos estudar a população organizando-a por grupos temáticos: Pirâmide Etária, População Economicamente Ativa por Setor de atividade Econômica e Distribuição de renda. A partir desse ponto poderemos traçar um perfil populacional de determinada região. Devemos levar em consideração a história dessa população juntamente com os dados dos gráficos e tabelas para entendermos melhor a sua apresentação.

Pirâmide Etária

A pirâmide etária pode ser considerada um gráfico que representa a população de determinado lugar ( cidade, país, etc. ) por sexo, número e idade. Veja os exemplos:





Em toda pirâmide etária temos na base a representação da taxa de natalidade ( crianças e jovens ), no centro a população adulta e, no topo a população idosa. No caso da pirâmide A, percebemos uma alta taxa de natalidade e baixo número de idosos ( alta taxa de mortalidade ) denotando condições de país subdesenvolvido. Já a pirâmide B apresenta baixa taxa de natalidade e um número de idosos relativamente alto, associando-se a países desenvolvidos.
Autor do texto e das figuras: Tio Hildebrando

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

População VI

Teoria Reformista

A teoria Reformista nasce na mesma época da teoria Neomalthusiana, até mesmo como resposta a esta, por grupos de países subdesenvolvidos. O principal destaque é na verdade a contestação imediata aos neomalthusianos. Os reformistas afirmavam que uma população jovem elvada pelas altas taxas de natalidade não era a causa do subdesenvolvimento mas resultado desse subdesenvolvimento.

A não aplicação de recursos financeiros na educação e na saúde deixaria a população atendida pelo setor público com má qualidade nestes setores e passariam a sobreviver de subempregos, com salários baixos incapazes de manter boa saúde e alimentação. Diante desse quadro e levando-se em consideração a desinformação ( não consciência ) das classes populares sobre a real situação vivida por eles em relação às possibilidades que poderiam ter de melhor qualidade de vida podem achar normal a quantidade elevada de filhos que possam vir a ter.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 19 de agosto de 2008

População V

Teoria Neomalthusiana


Surgiu após o fim da 2ª Guerra Mundial em reunião de um grupo de países desenvolvidos como tentativa de explicar a pobreza dos países subdesenvolvidos e com isso eliminar a possibilidade de um conflito mundial provocado pela revolta da população dos países mais pobres em relação à má distribuição de renda entre as nações.


Segundo essa teoria, as altas taxas de natalidade verificadas nos países subdesenvolvidos redirecionaria parte dos recursos que seriam investidos na indústria e na agricultura (que impulsionariam o crescimento econômico do país) para a educação e a saúde diminuindo, assim, esse crescimento. Ainda, os países desenvolvidos são ricos por terem baixa taxa de natalidade ficando liberado para investir todos os seus recursos na indústria e na agricultura.


Tanto a teoria de Malthus quanto a teoria Neomalthusiana pregam que o crescimento da população por elevadas taxas de natalidade causam a pobreza dos países subdesenvolvidos.


Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

População IV

Teoria de Malthus

Podemos dizer que Malthus, no final do século XVIII, foi quem lançou a primeira teoria, ou pelo menos a mais famosa, para tentar explicar o aumento da população mundial e suas conseqüências. Para ele, a população poderia duplicar a cada 15 anos, em situações normais (sem guerras, sem catástrofes naturais, etc.). Esse crescimento populacional seguiria em Progressão Geométrica (2, 4, 8, 16...). Em contrapartida, o crescimento da produção dos alimentos aconteceria em Progressão Aritmética (2, 4, 6, 8...), além de ter a limitação do espaço territorial dos continentes. Como conseqüência haveria fome generalizada. A proposta de Malthus era que só teria filhos quem tivesse terras cultiváveis para alimentá-los.

Contudo, percebemos que a população não duplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos não foi afetada pelos limites territoriais dos continentes. Malthus, que era de uma região predominantemente rural, não previu o desenvolvimento tecnológico aplicado às atividades agrícolas acelerando o aumento da produção independentemente do tamanho da área cultivada, bem como a urbanização que favoreceu o processo de industrialização.


Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 12 de agosto de 2008

População III

A taxa de migração corresponde à diferença entre imigração ( entrada ) e emigração ( saída ). Antes, vamos salientar que o processo migratório pode ser forçado ( quando as pessoas são obrigadas a migrarem por causa de guerras e conflitos religiosos, por exemplo ), espontâneo ( quando as pessoas migram por livre vontade ) e controlado ( quando o Estado controla ou determina cotas de imigração, por exemplo ).


Essas migrações acontecem por motivos religiosos, econômicos, políticos, entre outros. Nos dias atuais, percebemos grande fluxo migratório devido a fatores econômicos interligando países pobres a países ricos. As áreas que apresentam melhores condições de vida, com maior oferta de trabalho geralmente são as de maior atração populacional. As áreas que apresentam maiores problemas sócio-econômicos geralmente são as de maior repulsão populacional.


Essa movimentação traz influências para a economia, a cultura, o idioma, a religião e a culinária, por exemplo. Temos hoje alto número de imigrantes em grandes cidades como Londres e São Paulo.


Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

População II

O crescimento vegetativo é a diferença entre o número de nascimentos e o número de determinado lugar um certo período, geralmente de um ano.

Exemplo 1: Cidade hipotética A

População absoluta em dezembro de 2006 = 100.000 habitantes
Número de nascimentos em 2007 = 1.200 pessoas
Número de óbitos em 2007 = 900 pessoas

- Qual o crescimento vegetativo desta cidade em 2007?

Substituindo o número de nascimentos – o número de óbitos temos:
1.200 – 900 = 300 => ( CV = 300 habitantes )

- Qual a população absoluta desta cidade em dezembro de 2007?

Se em dezembro de 2006 havia 100.000 habitantes e em 2007 o Crescimento Vegetativo foi de 300 habitantes, dizemos que a população desta cidade em dezembro de 2007 é de 100.300 habitantes. Ou seja, havia 100.000, nasceram 1.200, ficou 101.200; morreram 900, ficou 100.300 habitantes.

Exemplo 2: Cidade hipotética B

População absoluta em dezembro de 2005 = 700.000 habitantes
Número de nascimentos em 2006 = 10.000 pessoas
Número de óbitos em 2006 = 10.500

- Qual o Crescimento Vegetativo em 2006?

Substituindo o número de nascimentos – o número de óbitos temos:
10.000 – 10.500 = -500 => ( CV = -500 habitantes )

- Qual a população absoluta desta cidade em dezembro de 2006?

Se em dezembro de 2005 havia 700.000 habitantes e em 2006 o Crescimento Vegetativo foi de -500 habitantes, dizemos que a população desta cidade em dezembro de 2006 é de 699.500 habitantes. Ou seja, havia 700.000, nasceram 10.000, ficou 710.000; morreram 10.500, ficou 699.500 habitantes.
Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Fonte de vida!
Esses dias estava trabalhando e uma colega do trabalho falou para mim:
- Você está muito feliz!
Na ocasião, estava pensando em minha esposa, e então respondi:
- Acho que é o amor!
Ela falou: - Está amando, hein?
Pensativo, disse:
- É o amor! Ou a paixão! Ou talvez, os dois! Estou certo de que a paixão é a chama que faz o amor ser eterno e que nos ( eu e minha esposa ) mantém felizes!
Autor: Tio Hildebrando

População I

População são as pessoas que formam certos grupos, como um país, uma cidade, um bairro, uma sala de aula, etc. Quando falamos em população brasileira estamos nos referindo à todas as pessoas que moram no Brasil, ficando de fora os brasileiros que residem em outros países. Porém, quando mencionamos nação brasileira estamos incluindo os brasileiros que vivem fora do Brasil e excluindo os estrangeiros que vivem no Brasil. Ou seja, população é diferente de nação ( mesma história, mesma cultura, mesmos hábitos e língua originária ).

A população absoluta é o número total de habitantes de determinado grupo. A população absoluta de um país, de um estado, de uma cidade, de uma escola, etc.. A população relativa é o número total de habitantes dividido por outro dado, como habitantes por quilômetro quadrado, alunos por micro computador, etc..

É notável que a população de certo lugar está em constantes mudanças devido ao crescimento vegetativo e à taxa de migração. Estamos falando de crescimento demográfico a ser tratado no próximo texto desta série.

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Seca em São Paulo? Quem falou?

Há muito tempo que ouço falar sobre a seca do Nordeste brasileiro mas nunca sobre seca em São Paulo. Tem um dito popular em algumas partes da região Nordeste do Brasil que diz, em relação a um lugar seco: Aqui é onde Judas perdeu as botas. Parece, então, que ele também perdeu um par aqui em São Paulo. Isso porque neste inverno já estamos a aproximadamente 24 dias sem chuvas na maior cidade brasileira.

Com o ar seco e poluído representado pelo céu acinzentado ao horizonte, os habitantes da capital paulistana podem vir a sofrer problemas respiratórios e outros caso não se previnam utilizando dicas fáceis tais como: usar roupas mais leves durante o dia, beber muita água ( mas sem exageros ), usar protetor solar, consumir legumes, verduras e frutas e não fazer atividades físicas durante os períodos mais críticos do dia em exposição ao ar livre.

Entretanto, mesmo com toda essa seca presenciamos, em breve caminhada pelas ruas, pessoas desperdiçando enormes quantidades de água lavando carros, garagens e calçadas com a torneira aberta durante muito tempo.

Não podemos deixar de lembrar que esse tempo seco é o alvo dos noticiários. Todo mundo quer ganhar um pouquinho dando a previsão do tempo mais completa e rápida, mas percebemos um certo sorriso de alegria nos apresentadores quando noticiam mais um dia seco. Significa mais assunto sensacionalista para os jornais e telejornais.

Enquanto isso, no Nordeste chove.

Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Lei Seca

A Lei Seca implantada em todo Brasil em meados de junho desde ano ocasionou um grande debate público sobre a sua rigidez: Multa de R$ 955,00, perda do direito de dirigir por um ano e retenção do veículo. Trata-se aí de uma mudança instituída no modo de vida de um grande número de pessoas, sejam donos de estabelecimentos como bares e restaurantes, seus frequentadores, taxistas ( vão sair ganhando pela lógica: se beber não dirija, chame um táxi. ) e qualquer outra pessoa que pode sofrer um acidente de trânsito provocado por alguém que bebeu e estava dirigindo.

Ora, não há dúvidas de que bebida e trânsito não combinam. Mas o fato principal é a impunidade sobre as pessoas que provocam acidentes após terem bebido. Quando você marca para se encontrar com a turma num bar à noite numa cidade como São Paulo, é bem provável que cada um vai com seu carro e que vai beber com o pessoal, porém, nem sempre vai levar um “motorista”, que não vai beber, para poder dirigir na volta. No entanto, a cidade não oferece uma infra-estrutura de transportes adequada para atender à população nesse período.

Mas, se você vai a uma festa de casamento, provavelmente vai beber. Esta festa é terá alguém contratado para te levar para casa após a festa? Todos os exemplos acima tem o pressuposto de que as pessoas beberiam o mínimo, como um copo de cerveja, uma taça de vinho,etc. e não de que “encheriam a cara”.

Provavelmente seja necessária uma lei mais específica sobre o tema, mas que seja bem pensada e, principalmente, bem fiscalizada. Precisa criar uma infra-estrutura adequada para as mudanças, trabalhar o assunto em escolas, em propagandas educativas, em empresas, etc.. Precisa de uma conscientização da população através do diálogo, da educação. O radicalismo não leva à nada!

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Hidrografia VII

A importância dos rios
Os rios sempre representaram papel importante na sociedade e no meio ambiente. Desde os primórdios suas águas eram usadas no dia-a-dia das civilizações. A navegação era um dos principais usos e servia principalmente como meio de transporte. Hoje, os rios navegáveis ou com parte de seu curdo navegável, geram recursos financeiros no transporte de pessoas e principalmente de cargas.

Nos trechos de relevo mais acentuado utiliza-se as águas para gerar eletricidade através das usinas hidrelétricas que abastece tanto as residências quanto as indústrias. Estas têm a proximidade dos recursos hídricos e energéticos como um dos fatores locacionais para suas instalações. Mas a movimentação financeira e econômica atribuída aos recursos hídricos não está associada apenas à indústria mas também à agropecuária, à pesca e ao ecoturismo, entre outros.

A agropecuária necessita das águas fluviais para a irrigação em culturas intensivas e para o sustento e manejo do gado, por exemplo. A pesca em rios muitas vezes é a principal fonte de renda de muitas famílias ribeirinhas. E o ecoturismo possibilita o lazer de milhares de pessoas e está em grande fase de expansão.

Podemos dizer, também, que o clima de determinado local é, de certa forma, influenciado pela influência da maior ou menor intensidade de rios dessa região deixando o clima mais úmido ( caso da Amazônia ) ou mais árido ( caso do Sertão Nordestino ).

Outrossim, devemos lembrar do desgaste sofrido pelos rios derivado do uso intenso na produção industrial e agropastoril, da poluição recebida pelo uso de agrotóxico da produção de alimentos e dos poluentes despejados pela indústria e dos desmatamentos feitos em suas nascentes e ao longo de suas margens.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 24 de junho de 2008

Hidrografia VI

Geralmente as aglomerações humanas residem ao longo do curso de rios ou, por grandes aglomerações humanas, urbanas ou rurais, passa sempre um rio próximo. A rede hidrográfica pode ter maior ou menor densidade a depender da região onde se encontra. Em regiões como a Amazônia, a rede hidrográfica é mais densa; Em regiões como o sertão nordestino, ela é menos densa.

Tomando-se por base uma bacia hidrográfica, dizemos que ela está integrada por seu rio principal. Quem reside ao longo desta bacia até a foz do rio principal sofre as consequências de todo o processo de degradação das nascentes do rio e de seus afluentes bem como do desmatamento de suas várzeas e do lixo jogado em seu leito pelas indústrias e por parte da população insensível à necessidade de preservação ambiental.

Dessa forma, entendemos que a nascente é a região menos poluída de um rio, enquanto os cursos médio e inferior são os mais poluídos pelo acúmulo do material transportado por suas águas. Aquelas cidades localizadas às margens do trecho final da bacia hidrográfica irão sentir com maior intensidade os efeitos da poluição ambiental dessa bacia. Veja a figura:





Autor do texto e da figura: Tio Hildebrando


sábado, 21 de junho de 2008

Hidrografia V

A velocidade das águas dos rios e de seus afluentes e subafluentes depende muito da declividade do seu leito e de outros fatores como largura do canal hidrográfico, do tipo de canal, de eventos da natureza ( fortes chuvas ) e da ação antrópica ( desmatamento e represamento, por exemplo ).

Quanto maior a velocidade das águas maiores serão os processos de erosão, transporte e posterior sedimentação do material erodido. Podemos perceber claramente esse fato com a mudança da cor da água do rio depois de fortes chuvas – quando ela fica turva por conta de enchentes. O desmatamento próximo às várzeas deixa o solo desprotegido e vulnerável à erosão. O represamento das águas do rio para construção de represas de hidrelétricas provoca inundação em áreas antes da represa e diminuição das águas no leito do rio após a represa. Em épocas de fortes chuvas o nível da represa se eleva consideravelmente necessitando, assim, que elas abram as suas comportas. Com isso, o volume de água e a sua velocidade é muito grande para aquele novo canal hidrográfico configurado após a construção da represa hidrelétrica.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Hidrografia IV

A bacia hidrográfica é um conjunto de rios interligados entre si. Compreendendo melhor: Há um rio principal, rios secundários e terciários. O rio principal é maior que os demais e recebe as águas dos outros rios constituintes da bacia; Os rios secundários são afluentes. São rios de menor porte que deságuam no rio principal; e, os rios terciários, são subafluentes. Estes, por sua vez, deságuam nos afluentes do rio principal. Dessa forma, estes dois últimos alimentam o rio maior.


As bacias hidrográficas são separadas pelos chamados divisores de água. São as mais altas elevações de uma certa região, como montanhas e serras. O rio principal da bacia hidrografia geralmente deságuam no mar. Chamamos a desembocadura do rio de foz. Os tipos mais conhecidos são: foz em estuário e foz em delta. A primeira ocorre quando as águas do rio adentram o mar livremente, sem impedimentos de bancos de areia, por exemplo. A segunda, ocorre quando há a presença de grande quantidade de sedimentos transportados pelo rio e depositados na desembocadura do rio formando bancos de areia como pequenas ilhas e alargando a sua foz. No resultado final temos o desenho desta foz semelhante a um delta – letra grega.


Autor do texto e da figura: Tio Hildebrando

terça-feira, 17 de junho de 2008

Hidrografia III

Podemos dizer que o curso do rio está dividido em três etapas: Curso Superior, Médio e Inferior. Veja a figura abaixo. No curso Superior predomina o processo de erosão. No curso Médio ocorre, com maior ênfase, o processo de transporte dos sedimentos e a modelagem das margens dos canais fluviais. E, no curso Inferior, acontece predominantemente o processo de sedimentação. Em período de fortes chuvas esses processos de erosão, transporte e sedimentação são acentuados.



A direção do rio dá-se da nascente ( início ) à foz ( final ). Dessa forma, sabemos mais facilmente distinguir as margens esquerda e direita corretamente.



Autor do texto e das figuras: Tio Hildebrando

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Hidrografia II

O rio exerce uma função muito importante na modelagem da paisagem e pode contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico de sua população ribeirinha. Ele é responsável pelo transporte e sedimentação de materiais sólidos provenientes da erosão de áreas próximas e de seu próprio leito.

Este material, uma vez presente nas águas fluviais, vão ser transportados e depositados ao longo do rio. O volume desse material vai depender, entre outras coisas, dos tipos de solo e vegetação e do clima da região que percorrem. A velocidade com a qual vão ser transportados vai depender, principalmente, da declividade do relevo por onde o rio passa, da profundidade do seu leito ( canal por onde passam as águas do rio ) e da sua largura.

O rio pode ter seu canal retilíneo, meândrico, anastomosado ou misto. Veja as figuras ilustrativas abaixo. Podemos dizer que a drenagem fluvial pode ser exorreica, quando o rio segue em direção ao oceano, e endorreica quando ele segue em direção ao continente.

Ex.: Rio São Francisco – drenagem exorreica; Rio Amazonas – drenagem endorreica.








Autor do texto e das figuras: Tio Hildebrando

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Hidrografia I

Começamos a falar de hidrografia a partir do ciclo da água. Supondo que há vários fatores formadores de chuva ( alguns já citados no texto Tipos de Chuva ), vamos começar este ciclo dizendo que a água da chuva chegando à superfície terrestre tem três destinos: Infiltrar no solo, escoar pela superfície ou evaporar.

A hidrografia, a grosso modo, é o estudo das águas – rios, lagos, mares, oceanos, águas subterrâneas e outras analógicas. Neste momento trataremos especificamente dos rios. Nem sempre vemos um rio como o Amazonas, com grande extensão e caudaloso. Podemos ter, principalmente, rios PERENES e INTERMITENTES.

Rios perenes – são os rios que nunca secam;
Rios intermitentes – são os rios que geralmente secam em períodos de estiagem.

Quando as águas dos rios provêm das chuvas dizemos que o regime ( o sistema de capitação de água dos rios ) é pluvial; quando provêm do derretimento da neve das altas montanhas ele é nival; e, por sua vez, quando provêm do derretimento das geleiras falamos que é glacial. Também pode haver o regime misto, quando as águas provêm de dois sistemas, como por exemplo, das águas da chuva e do derretimento da neve.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 10 de junho de 2008

Aviso aos queridos amigos e amigas.

Amanhã, 11 de junho de 2008, publicarei o primeiro texto da sequência sobre HIDROGRAFIA.
Não percam!
Saudações.

Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Cultura e Meio Ambiente

A indústria de bens de consumo, também chamada indústria leve, produz enorme quantidade de lixo para embalar seus produtos. Quando você come um biscoito e põe sua embalagem na lixeira, esse lixo não foi produzido por você, mas pela indústria que fabricou o biscoito. Você apenas se desfez dele.

Conseqüentemente, quanto mais consumimos mais lixo a indústria estará produzindo e maior a quantidade para nos desfazermos dele. Ora, quando você compra o biscoito, está comprando, também, o lixo ( a sua embalagem ).

Mas nem sempre estamos em casa ou no trabalho, por exemplo, para jogarmos o lixo em local adequado. Porém, sempre damos um jeito de guardá-lo para posteriormente colocá-lo em alguma lixeira. Entretanto, a cultura de pôr lixo nas ruas, nas praças públicas e em outros locais não adequados ainda existe.

Os aterros sanitários existem por que a sociedade descarta, diariamente, o lixo que “compra” das indústrias. Não podemos deixar de consumir o necessário à nossa sobrevivência por causa dolixo produzido para embalá-los, por exemplo, devemos sim, repensar a cultura do consumismo desenfreado e instigado pela economia de mercado e jogar o lixo em lixeiras.

Você empacota as compras de supermercado com sacolas disponibilizadas por eles? Às vezes põe uma sacola dentro da outra para reforçá-la? Sabe quanto tempo demora para o plástico das sacolas se decompor e quais os malefícios que podem acarretar ao meio ambiente? Vamos começara tomar pequenas atitudes para um mundo melhor? Caso já esteja dando sua contribuição, PARABÉNS!!!

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Pobreza e Meio Ambiente

Com o desenvolvimento dos meios técnicos e das tecnologias houve um incremento no setor industrial notadamente nos grandes espaços urbanos brasileiros. Como conseqüência desse fato ocorreu intenso fluxo migratório em direção a essas regiões, especialmente o fluxo Nordeste-Sudeste, mais precisamente Nordeste-São Paulo.

À medida que estas pessoas foram chegando, a cidade não consolidou uma infra-estrutura urbana satisfatória e necessária para a recepção e acomodação desses imigrantes. E, ao longo de aproximadamente seis décadas, o volume do contingente populacional da cidade de São Paulo aumentou em níveis consideráveis.

As instalações dessas pessoas, agora com famílias formadas, ocuparam as áreas mais distantes da região central da cidade formadas por vegetação original de mata Atlântica. Essas construções tomaram o lugar de boa parte da mata e ainda hoje a ocupação através do desmatamento continua em ritmo acelerado e de forma irregular.

As reais razões que provocam essa reestruturação urbana em função da destruição ambiental local são a falta de políticas públicas pontuais eficientes nas cidades emissora e receptora de migrantes, a falta de qualificação adequada, exigidas pelo mercado, dessas pessoas, os baixos salários desse grupo de trabalhadores e outras de semelhante teor.

Como falar de preservação ambiental nesse contexto? O que fazer para frear esse desmatamento e atender aos anseios de uma massa populacional que busca melhores condições de vida em um território estranho? Quais as possíveis soluções contemplativas da melhoria do relacionamento homem X meio que visam a um desenvolvimento sustentável?

Vamos refletir sobre o tema! Façamos a exposição de nossas idéias utilizando a opção “Comentários”.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 3 de junho de 2008

O contra-senso do capitalismo

Quando ouvimos falar sobre a necessidade de preservação do meio ambiente lembramos de mudar gestos simples em casa, da organização internacional de defesa do meio ambiente da Agenda 21, da poluição dos grandes centros urbanos concentrados nos países ricos e nos países emergentes, etc.

Os meios de comunicação, bem como os governos e instituições internacionais, procuram sensibilizar a população mundial para diminuir os danos provocados pelo aquecimento global fruto da destruição ambiental.

Diminuição de veículos nas ruas, menos indústrias ou indústrias com filtros em chaminés, mais vegetação, e outros, são soluções propostas para a melhoria das condições ambientais na Terra.

Por outro lado, estamos presenciando um aumento elevado do preço do petróleo e, com esse aumento, uma preocupação com a falta desse recurso energético que provocará uma desaceleração na produção industrial mundial e também no comércio.

Ora, o petróleo e seus derivados são alguns dos maiores poluidores da atmosfera e o principal combustível utilizado em automóveis. Os governos de alguns países estimulam o crescimento da indústria automobilística e a produção industrial em geral. O governo brasileiro faz propagandas de felicidade quando a PETROBRAS faz novas descobertas de poços de petróleo que, conseqüentemente, provocará maiores danos no meio ambiente. Além disso, o crescimento das cidades está em processo acelerado causando a troca da vegetação existente por prédios e ruas pavimentadas, etc.

Como promover a preservação do meio ambiente estimulando o aumento da poluição com mais veículos nas ruas, com mais indústrias, com maior queima de petróleo e derivados e o aumento do desmatamento para o crescimento das cidades. Por que cobrar da população o cumprimento das soluções para esse problema? Quais as responsabilidades exclusivas dos governos?
Estamos na semana do meio ambiente!

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A você, com amor!

Eu conheço a mais bela flor;
És tu, rosa da mocidade,
Nascida aberta para o amor.
Eu conheço a mais bela flor.
( Flor da mocidade – Machado de Assis )

Com as palavras de Machado de Assis começo este texto cuja finalidade é reconhecer e expor a minha alegria de sentir esse imenso amor pela pessoa que me completa e me fortalece: Solange, minha esposa.

Não poderia ser de forma diferente: Chegou na minha vida assim tão espontânea que parecia já nos conhecermos a muito tempo. Conversas, troca de olhares, sensualidade, respeito e admiração um pelo outro, foram elementos básicos que possibilitaram nossa união. Confesso que fui um pouco audacioso e atrevido, no bom sentido.

Em instantes estávamos oficializando nosso noivado e começando os preparativos para o dia mais feliz das nossas vidas: O casamento. Este foi um dia inesquecível no qual tivemos a honra de contar com a presença dos familiares e amigos para celebrar o nosso enlace e nossa moradia. Nas palavras de Mário Quintana, “o amor é quando a gente mora um no outro”.

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
( Soneto da fidelidade – Vinícius de Moraes )

Hoje comemoramos aniversário de namoro, de noivado e de casamento todos os meses. Somos felizes, estamos nos lapidando constantemente para tornar ainda maior o amor que sentimos um pelo outro.

Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
( Amor – Ávares de Azevedo )
Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Clima e cotidiano

Independentemente de onde seja, o clima exerce forte influência sobre certa sociedade. Ele pode determinar, em alguns casos, a região de um país onde estará concentrada a maioria de sua população e de sua indústria como é o caso da Rússia – com maior concentração populacional e industrial na parte européia e na região sul por causa do frio intenso do norte do país.

O modo como nos vestimos é igualmente influenciado pelo clima, bem como parte de nossa alimentação. Também o comércio acompanha o clima como no caso de farmácias, lojas de roupas, supermercados e lojas que vendem, por exemplo, condicionadores de ar ou aquecedores.

As empresas de turismo se aproveitam do clima para traçar seus pacotes turísticos caracterizados pela estação climática do momento. Os preços de alguns produtos agrícolas sobem no inverno, por exemplo, enquanto os preços de outros caem nesse mesmo período.

Entretanto, não devemos, todavia, decretar o clima como fator determinante de todas as situações observadas. Devemos lembrar que vivemos num sistema capitalista orientador da relação produçãoXconsumo.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Tipos de clima III

Clima de Montanha – Em regiões de elevadas altitudes, como Andes e Himalaia, com frio e neves eternas.

Clima Subtropical – Predominantes entre os climas Tropical e Temperado com elevação de amplitudes térmicas e chuvas bem distribuídas durante o ano.

Clima Semi-árido – Com chuvas escassas e mal distribuídas durante o ano.
Autor: Tio Hildebrando

Tipos de clima II

Clima Tropical – Divide-se em:

a) Tropical Continental – Com verão de muitas chuvas e inverno de baixo índice pluviométrico.
b) Tropical Equatorial – Com uma certa regularidade de altas temperaturas e chuvas abundantes anuais.
c) Tropical de Altitude – Com temperaturas médias não muito altas, muitas chuvas no verão e baixas temperaturas no inverno.
d) Tropical de Monções – Predominante na região sul e sudeste da Ásia. Com chuvas muito fortes no verão e invernos mais secos.
Autor: Tio Hildebrando

Tipos de clima I

Clima Polar – Na região dos pólos. Apresenta temperaturas baixíssimas com médias térmicas negativas. As chuvas são escassas o ano inteiro.

Clima Temperado – Predominante na Europa, norte da Ásia, sul da América do Sul e em parte da Austrália. Apresenta estações do ano bem definidas. Divide-se em:

a) Temperado Continental – Há uma regularidade nos índices pluviométricos anuais ( baixos índices ) e elevada amplitude térmica.
b) Temperado Mediterrâneo – Predominante na região do Mediterrâneo. Apresenta invernos frios e chuvosos e verões quentes e secos.
c) Temperado Oceânico – Apresenta verões quentes e chuvosos e invernos com temperaturas amenas e com índice pluviométrico baixo.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 27 de maio de 2008

Fatores climáticos VI

Relevo

O relevo pode constituir-se em barreiras naturais impedindo a circulação de massas de ar úmidas vindas do oceano que poderiam ocasionar chuvas ou simplesmente maior umidade do ar em algumas regiões.

Ex.: Planalto da Borborema no Nordeste do Brasil

Por outro lado, também podem facilitar a circulação das massas de ar em algumas regiões.

Ex.: Planícies Centrais na Europa.
Autor: Tio Hildebrando

Fatores climáticos V

Vegetação

A vegetação proporciona maior umidade do ar e protege o solo da incidência direta dos raios solares contribuindo para o seu menor aquecimento. Quando menor a presença de vegetação, em caso de desertos, maior o aquecimento e menor a umidade. Quando a falta de vegetação ocorre em decorrência da construção de cidades, por exemplo, provoca, além de maior aquecimento, a incidência de “ilhas de calor” e prováveis chuvas.

Ex. 1: Floresta Amazônica – região de maior umidade.
Ex. 2: Raso da Catarina – escassez de vegetação e conseqüente aridez.
Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Fatores climáticos IV

Maritimidade / continentalidade

A influência do mar no clima pode ser sentida analisando duas regiões continentais: O litoral e o interior do continente.

Na região litorânea a amplitude térmica é menor. Isso se explica pela proximidade das águas do mar que se aquecem e se resfriam lentamente. Nessa região a umidade do ar é maior. Quando fazemos uma caminhada em cidades litorâneas transpiramos muito e esse suor pode vir a escorrer pelo corpo.

No interior do continente a amplitude térmica aumenta por causa, entre outros fatores, do aquecimento e resfriamento rápido das rochas e solos. O distanciamento do mar deixa o ar mais seco. Quando fazemos uma caminhada em cidades interioranas transpiramos muito, porém, esse suor evapora rapidamente para a atmosfera mais seca em relação ao litoral.

Em grandes centros urbanos do interior, geralmente com maior índice de poluição, as pessoas tendem a ter mais problemas respiratórios do que em grandes centros urbanos do litoral devido ao ar seco predominante no interior.


Autor do texto e da figura: Tio Hildebrando

Fatores climáticos III

Correntes marítimas

Podemos dizer que a corrente marítima é um rio no mar. Temos as correntes quentes e as correntes frias. Assim como as massas de ar, elas têm as características do local onde se originam.

As correntes quentes ajudam a proporcionar um clima mais agradável no norte da Europa. Elas se originam em regiões próximas à linha do Equador. Ex.: Corrente do Golfo, com origem na região do golfo do México.

As correntes frias provocam diminuição nas temperaturas das regiões por onde passam e também podem favorecer a ocorrência de desertos por causa da menor umidade oferecida por suas águas frias. Elas se originam em regiões próximas aos pólos. Ex.: Corrente de Humboldt, no oceano Pacífico.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Fatores climáticos II

Altitude

Em fotos de livros, jornais ou em filmes, etc., percebemos que as altas montanhas têm o seu topo branco coberto por gelo. Quanto maior a altitude mais frio será a região. A Altitude é, a grosso modo, a altura de parte da superfície terrestre em relação ao nível do mar.

Em altas Altitudes o ar é mais rarefeito. A superfície terrestre aquece por irradiação, ou seja, quando os raios solares atingem a superfície, parte dela é absorvida e em seguida irradiada em forma de calor. Quando esse calor atinge altas Altitudes vai se dissipando pela atmosfera.

Quanto mais escura for a superfície maior a absorção dos raios solares. Ex.: florestas e ruas asfaltadas. Em contrário, quanto mais clara for a superfície menor a absorção. Ex.: a neve e as calotas polares.

Esse índice de reflexão recebe o nome de Albedo. Nas áreas polares chega a aproximadamente 80%, enquanto que em áreas de florestas chega a cerca de 20%.


Autor do texto e da figura: Tio Hildebrando

Fatores climáticos I

Nosso planeta tem diferentes tipos de clima e o que diferencia, ou o que caracteriza, cada tipo são os fatores climáticos. Os principais são: Latitude, Altitude, Massas de ar, Continetalidade / Maritimidade, Correntes marítimas, Vegetação e Relevo. O que vai determinar o clima de uma região é um conjunto desses fatores e não um deles isoladamente, apesar de um deles poder predominar.
Obs.: O fator Massas de ar já foi descrito em texto anterior.

Latitude

Sabemos já que a Terra está dividida em hemisfério Norte e hemisfério Sul pela linha do Equador. Também sabemos que esta linha nos orienta sobre a Latitude ( Norte e Sul ), sendo que na linha do Equador é 0º e a partir daí até cada um dos pólos são 90º.

Pois bem, quanto mais distante da linha do Equador mais frio. Observe a figura:




Isso ocorre por que a inclinação da Terra na região da linha do Equador é menor do que nos pólos. Partindo do ponto de vista que a energia tem a mesma intensidade, quando a inclinação a área abrangida é maior , a energia solar se dissipa. A incidência de calor é, dessa forma, menor. Veja a figura:


Podemos dizer, então, que quanto maior a Latitude, ou seja, quanto mais próximo dos pólos, mais frio será.

Por fim, imagine a seguinte situação: Numa sala de aula tem aproximadamente 12 lâmpadas para iluminar, de forma satisfatória, esse ambiente. Suponha que essas lâmpadas foram colocadas no banheiro da sua casa. Ele ficou muito claro e quente se tornando incômodo para a permanência de alguém.

Conclusão: Foi a mesma intensidade de energia usada nos dois ambientes. Quanto menor o ambiente mais quente ele fica. Ao contrário, quanto maior o ambiente menos quente ele fica por causa da dissipação da energia.

Autor do texto e das figuras: Tio Hildebrando

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Tipos de chuva

Chuvas Orográficas – Acontecem na ocasião emque os ventos úmidos têm de se elevar para ultrapassar montanhas, por exemplo, resfriando-se.



Chuvas Convectivas – Acontecem com a ascensão vertical do ar quente e posterior resfriamento, condensando-se e precipitando-se em forma de chuva. Esta chuva ocorre geralmente à tarde e em forma de pancadas de chuva, principalmente na Amazônia e na região sudeste.



Chuvas Frontais – Acontecem através do encontro de uma massa de ar quente e úmido com uma massa de ar frio e seco. O ar frio, mais denso, faz com que o ar quente suba, resfriando-se e precipitando-se em forma de chuva.
Autor do texto e das figuras: Tio Hildebrando

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Simulando duas placas tectônicas resvalando

O vídeo abaixo mostra de forma simples como duas placas tectônicas podem resvalar e provocar um terremoto.

Autor do texto e do vídeo: Tio Hildebrando

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Massas de ar

As massas de ar são grandes “bolsões” de ar na atmosfera. Elas têm suas características semelhantes às características da região onde foi formada e à medida que vai se distanciando da sua origem vai perdendo essas características originárias.

De acordo com a sua origem as principais massas de ar predominates no Brasil são:

1-) Massa de ar Polar que pode ser Atlântica ( mPa ) ou Continental ( mPc ). A mPa é responsável pelo fenômeno ocorrido na Amazônia denominado Friagem; Por ser originada na região polar essa massa de ar é fria.

2-) Massa de ar Tropical que pode ser Continental ( mTc ) ou Atlântica ( mTa ). A mTc que atua no Brasil provoca tempo seco enquanto a mTa provoca tempo úmido e chuvas. Isso por que a massa de ar de origem continental é seca em relação à massa de ar de origem atlântica que é úmida; e

3-) Massa de ar Equatorial que pode ser Continental ( mEc ) ou Atlântica ( mEa ). A mEc é uma exceção à regra: deveria ser seca por ter origem continental, ou seja, no interior do continente, mas é úmida devido à quantidade de água dos rios e da floresta Amazônica, região de origem.

As massas de ar Tropical e Equatorial são quentes. Quando ouvimos falar que está se aproximando uma frente fria quer dizer que está se vindo uma massa de ar fria. Por outro lado, quando ouvimos falar que está se aproximando uma frente quente quer dizer que está vindo uma massa de ar quente.

Da mesma forma, quando ouvimos que uma massa de ar seca predomina numa região que dizer uma massa de ar de origem continental e que, portanto, a probalidade de chover é bem pequena. Outossim, se falamos que uma massa de ar úmida predomina numa região queremos dizer que a probabilidade de chover é grande.

Autor: Tio Hildebrando.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Clima

O clima do nosso planeta já passou por diversas alterações ao longo do tempo e atualmente essas transformações estão se tornando mais acentuadas. Podemos destacar o aumento de ocorrências de tornados nos Estados Unidos, de ciclones em diversas regiões do Sudeste Asiático e de ocorrências de ciclones extra-tropicais em locais que não sofriam a incidência desse fenômeno.

Devemos diferenciar os conceitos de clima e tempo. Este é relativo ao momento presente e curto constantemente variável. Ex.: O tempo em São Paulo hoje estará frio com muitas nuvens e com possibilidade de chuva rápida; O final de semana será de tempo bom com temperaturas variando em torno de 27ºC a 30ºC no litoral nordestino;

Já o clima é o conjunto de tempos num certo período que pode ser um ano, uma década, etc. As mudanças não ocorrem com intensa velocidade. Ex.: O clima do Raso da Catarina (BA) é Árido; O clima do Sul do Brasil é Subtropical; O clima da Amazônia é Tropical Equatorial.

Devido às evidências das mudanças climáticas o assunto clima recebeu extrema notoriedade e é veiculado por diversos meios de comunicação. Com a ascensão e desenvolvimento das tecnologias aplicadas à meteorologia, como as imagens de satélite, a previsão do tempo passou a ser um quadro importantíssimo no telejornais.

Os elementos do clima são:

1-) Temperatura – A quantidade de calor na atmosfera.

Máxima – É a temperatura mais alta marcada em um certo período.
Mínima – É a temperatura mais baixa marcada em um certo período.
Amplitude térmica – É a média das temperaturas máxima e mínima.

2-) Pressão atmosférica – É o peso do ar sobre a superfície da Terra.

3-) Umidade do ar – É a quantidade de vapor d’água na atmosfera; Pode ser expressa como umidade absoluta (g/m³) ou umidade relativa (%). Exemplo de como se fala a umidade relativa do ar em telejornais: A umidade relativa do ar em Brasília está em 20% nesta manhã. Quando mais próximo do 100% maior a probabilidade de chuvas.

Não deixe de ler os próximos textos sobre Massas de ar, Tipos de chuva, Fatores climáticos e Tipos de clima.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 13 de maio de 2008

Terremotos I

Ultimamente uma onda de terremotos causa pânico na população mundial. Peru, Chile, China e Brasil ( que sentiu os efeitos de um terremoto no Atlântico Sul ) são países afetados por estes abalos recentemente.
O terremoto, na verdade, é um fenômeno da natureza ocorrido quando placas tectônicas se movimentam causando os já conhecidos tremores destruidores. No nosso planeta existem enormes "blocos" de terra denominados placas tectônicas. Estes "blocos" podem se movimentar de diferentes formas.
A) Resvalando uma na outra, conforme mostra o vídeo "Desplazamiento de las Placas Tectonicas".
B) Movimentando-se uma de encontro à outra podendo. Pode acontecer de: uma por ser menos densa que a outra mergulhar sob a mais densa ou se as duas têm densidade semelhante pode soergue-se.
Assim que terminar uma montagem de figuras sobre o assunto publico o texto Terremoto II. Em breve.
Autor: Tio Hildebrando.

sábado, 10 de maio de 2008

Dia das mães

Não preciso falar que elas fazem tudo por seus filhos.
Cada uma tem seu estilo mas um só objetivo: Promover o melhor para os seus filhos.
Valorizá-la todos os dias: Esse é um dever de cada filho.
Mas não apenas no 2º domingo de maio, dia das mães, mas sempre.
Perto ou longe ela está te olhando.
A família é tudo para uma pessoa e a mãe é a peça chave para a integração de todos.
A minha mãe é a maior referência de ser humano e de vitória na minha vida e tenho certeza que de uma forma ou de outra a sua também é para você.
O dia das mães não é apenas presente – às vezes se torna o principal por causa da forte influência do capitalismo selvagem no qual vivemos – mas retribuição de afeto e conforto para quem o(a) fez ser vivo e ser humano.


Feliz dia das mães para você e, principalmente, para elas!
Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Orgulho militar e proveito político

Com a passagem do ciclone Nargis por Mianmar que ocasionou, segundo a imprensa, mais de 20.000 mortes e aproximadamente 40.000 desaparecidos até agora, forças internacionais estão “solidárias” à população deste país.

Mantimentos e medicamentos já foram enviados a Mianmar, porém, o governo local teima em não deixar entrar ajuda humanitária de voluntários para contribuírem na distribuição do material. Os países que estão propondo material, voluntários e ajuda financeira também querem tirar seu proveito da tragédia.

A geopolítica mundial mostra-nos quais interesses político-econômicos estão em jogo para que países como EUA e o bloco da União Européia se mobilizem em prol dos afetados pela passagem do ciclone no Sudeste Asiático. É uma região geograficamente estratégica por estar próximo de países como China, Indonésia, Índia e um pouco mais distante, o Oriente Médio.

No entanto, enquanto há disputas políticas internacionais o povo sofre com o desastre que provavelmente ainda vai continuar por um período extenso até que as áreas atingidas sejam totalmente reconstruídas.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 6 de maio de 2008

Interferência humana no meio ambiente

Quando se fala no tema acima pensa-se logo em destruição ambiental, porém, pensando mais criticamente podemos chegar à conclusão de termos tanto o lado negativo quanto o positivo da interferência humana no meio ambiente. Ora, é lógico que também vai depender do ponto de vista de quem analisa.

É óbvio ressaltar que há diferenças entre as sociedades. A sociedade indígena, por exemplo, vê-se fazendo parte do meio ambiente enquanto outras sociedades percebem-se como não integrantes da natureza.

Estas interferências ocorrem de diversas formas, do ponto de vista negativo:

  1. Na construção de uma represa para abastecimento de água de uma hidrelétrica;
  2. Com a instalação e concentração de indústrias sem os devidos filtros antipoluentes em certas regiões ocasionando, a depender da concentração, prováveis chuvas ácidas nestas áreas;
  3. Abuso no uso de recursos energéticos como água, petróleo,etc.; e
  4. Desmatamentos.

Estes desmatamentos se dão:

  • Para dar lugar a pastagens;
  • Para exploração de madeiras;
  • Para construção de habitações; e
  • Para dar lugar a plantações agrícolas.

Já do ponto de vista positivo, podemos ter a interferência com:

  1. Replantio;
  2. Criação de parques ecológicos;
  3. Turismo ecológico; e
  4. Criação de novas tecnologias a serviço do meio ambiente como torneiras e lâmpadas com sensores que detectam a presença humana com certa distância permitindo seu acionamento e evitando desperdícios.

Por último, o acelerado crescimento das cidades tem gerado o uso intenso de recursos naturais para suprir as necessidades de suas populações tornando o ambiente natural antes abundante hoje escasso e regionalizado em parques ou áreas de preservação.

As conseqüências das interferências negativas já são conhecidas por todos, porém, nem todos tomaram consciência de preservar e manter os recursos naturais com gestos simples tais como: Não deixar luzes acessas sem necessidade, não deixar o chuveiro aberto por longo tempo, usar transportes coletivos, não lavar calçadas com água potável, etc.

As conseqüências das interferências positivas ainda são de menor escala mas refletem as atitudes que estão sendo tomadas para termos um mundo melhor do ponto de vista ambiental.

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Transporte no Brasil

O Brasil tem uma extensão territorial muito grande e utiliza um sistema viário impróprio para abranger a grande circulação de pessoas e de cargas de Norte a Sul, de Leste a Oeste. O Transporte rodoviário se torna caro para os governos municipais, estaduais e federal por seu vultoso investimento aplicado em manutenção. O transporte ferroviário é escasso e não atende às necessidades, além de está em péssimas condições de uso. O transporte hidroviário atende apenas a determinadas regiões e de forma precária.

Os jornais noticiam um acidente de barco no rio Solimões próximo a Manaus em que, segundo os jornais, a capacidade de lotação desse barco era de 50 pessoas e no momento do acidente estavam lá cerca de 113 pessoas. Além da superlotação, o barco não estava registrado na Capitania dos Portos em Manaus.

Quem é responsável pelo ocorrido? As autoridades em não fiscalizarem? Os dono do barco em busca de dinheiro a qualquer preço? A natureza que provocou redemoinhos gerando o naufrágio do barco? Os passageiros que aceitaram embarcar mesmo com o grande número de pessoas a bordo?

A quem serve o sistema de transporte hidroviário e rodoviário brasileiro? Já que o governo não consegue realizar a manutenção das rodovias faz licitações para empresas particulares controlarem trechos rodoviários investindo em melhorias e cobrando pedágios. Quais as suas vantagens e desvantagens?

Autor: Tio Hildebrando

domingo, 4 de maio de 2008

Conflito Norte-Sul

Desde as civilizações antigas o mundo vem sendo redesenhado seguindo critérios variados de acordo com a ideologia geopolítica e econômica de quem o projeta no planisfério. A partir deste momento as nações iniciaram as regionalizações colocando-se no centro dos mapas para representar-se como símbolo de maior poder.

Tem-se, então, direta ou indiretamente, a noção de centro-periferia onde o centro representa o status de maior referência de poderio político-econômico e, às vezes, militar. A periferia surge como lugar de pobreza e de subserviência ao centro.

O colonialismo aproveitou-se bastante dessas idéias e passou a desenvolver a relação centro-periferia como metrópole e colônia em que esta enviava àquela matéria-prima e produtos agrícolas e comprovam seus produtos manufaturados. Os países imperialistas conquistaram novos territórios utilizando da geopolítica dos mapas.

Com a posterior divisão Norte-Sul ( ricos e pobres respectivamente ) ocorreu a oficialização da separação política, econômica e social aumentando as desigualdades sócio-econômicas entre estes países. Na verdade a Austrália está no hemisfério Sul e é considerada pertencente ao bloco Norte por ser desenvolvida. Aliás, desenvolvido e subdesenvolvido são conceitos que entraram em uso a partir do fim da segunda Guerra Mundial especialmente com a teoria Neomalthusiana buscando uma forma de explicar o subdesenvolvimento do Sul.

Países em desenvolvimento, países emergentes, países subdesenvolvidos industrializados, são várias classificações atribuídas aos países do bloco Sul enquanto países desenvolvidos é a denominação atribuída aos países do bloco Norte.

Hoje, órgãos internacionais defendem a idéia, mesmo que timidamente, de os países desenvolvidos reverem as dívidas externas dos países emergentes bem como de promoverem ajuda financeira aos países de baixo desenvolvimento.

Na verdade, muito se diz e pouco se faz efetivamente a favor dos países pobres.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 29 de abril de 2008

Olimpíadas 2008

As olimpíadas da China estão próximas. Este ano provavelmente teremos a olimpíada das manifestações e das críticas a um sistema de crescimento econômico desonesto com o seu povo.
Nem quando a China se candidatou nem quando venceu a disputa para ser a sede das olimpíadas 2008 houve tantas manifestações pelo mundo quanto está havendo agora no momento em que o evento se aproxima. Quais as causas destas inquietações? Por que quando os Estados Unidos sediaram a Copa do Mundo de 1994 não aconteceram movimentos semelhantes? A China tem um sistema trabalhista perverso para com seus trabalhadores e condições político-econômicas adversas ao seu grande crescimento econômico.
Os Estados Unidos além de ter seus problemas internos de reafirmação de maior potência mundial e de ter acabado de sair de um conflito internacional na guerra do Golfo Pérsico sediou a Copa que dizem ter sido um sucesso.
A China vai ter que mostrar sua verdadeira face e se redimir pelos erros cometidos contra a humanidade durante todo seu processo histórico e mundo parece está abrindo os olhos desta vez para uma possível amenização das consequências do sistema capitalista selvagem vivido pela grande maioria das nações do mundo.
Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Regionalização


Podemos dizer que cada mapa que vemos é uma regionalização. Esta pode conter um ou mais fenômenos geográficos como a divisão do território de um país em estados, o mapeamento da vegetação de uma região, do relevo, do clima, etc.

No caso de conter mais de um fenômeno, usa-se cores diferentes para a sua representação. No caso de apenas um fenômeno, usa-se uma só cor variando sua tonalidade. Quando regionaliza-se o mapa da população brasileira usamos uma só cor e variamos a sua tonalidade; para identificar onde há maior concentração populacional atribui-se a tonalidade mais forte, bem como para identificar as regiões de menor concentração atribui-se a tonalidade mais fraca.

Quando vamos representar o mapa dos estados de um país usamos cores diferentes para cada estado podendo repetir as cores a depender da quantidade de estados porque o serve apenas para delimitar os limites de um estado para outro.

Temos várias regionalizações mostradas diariamente em jornais, TV, Internet, órgãos públicos e usadas em escolas e faculdades. Cada uma segue o interesse de quem a elabora, lembrando-se que há uma possibilidade de recursos muito grande para a elaboração (regionalização) de mapas diversos. A regionalização é um elemento importantíssimo na geopolítica mundial e está à disposição dos estrategistas governamentais servindo a vários interesses desde planejamento financeiro até planos de guerra.

Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Cultura de shopping center

As grandes regiões metropolitanas brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro estão se adaptando à tendência internacional do mercado capitalista de construção de imensos centros de compras chamados de shopping center.

Eles são cada vez maiores e mais modernos. Espalham-se rapidamente pelas cidades num ritmo acelerado de construção. Este pesado investimento gera numerosa mão-de-obra temporária ( na sua construção ) e permanente, aquece o mercado da construção civil e imobiliário, promove crescimento financeiro do comércio e impulsiona o desenvolvimento regional onde está instalado.

Nestes ambientes luxuosos encontramos quase sempre as mesmas redes de lojas. São elas que se articulam para manter uma certa excelência no seu funcionamento. Mas o que realmente proporciona a maior circulação de pessoas no shopping é a praça de alimentação e o cinema.

A população, por sua vez, parece ter gostado desse novo estilo de vida, dessa nova forma de lazer e de fazer compras. Achar vagas em estacionamento de shopping às sextas-feiras, aos sábados e aos domingos e feriados? Somente após muito tempo de espera. Ônibus? Lotado!

Faça os seguintes testes:

A) Fique cerca de meia hora em um ponto de ônibus que dar acesso a um shopping e tente contar quantas pessoas, em média, desembarcam dos ônibus com destino ao shopping.

B) Fique em uma das entradas de automóveis do shopping por cerca de meia hora e tente contar quantos carros, em média, chegam aí e quantas pessoas estão nos carros, em média.

Levando-se em consideração os altos preços dos produtos vendidos nos shoppings e a quantidade de freqüentadores podemos formar a opinião de que a população passa por dificuldades financeiras? O público que vai aos shoppings é um grupo de pessoas “selecionadas” de alta renda?

Com tantos espaços verdes de lazer, museus, teatros, feiras-culturais e outros em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro podemos dizer que a cultura do shopping vai predominar fazendo com que as pessoas passem a freqüentar mais estes que aqueles lugares?

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Os bons amigos

Os candidatos à presidência de alguns países da América do Sul, que eram chamados de “esquerda”, faziam oposição a situação de poder prolongado de uma “falsa” democracia e de uma elite econômica que comandavam o destino político-econômico de cada país, diziam-se “companheiros” em uma luta única de redemocratização.

À medida que cada um conseguiu vitória nas eleições políticas de seu país, a moeda mudou de lado. O Hugo Chavez, já presidente, assim que o Lula assumiu o poder fez críticas ao governo brasileiro e criou um clima de discórdia entre as duas nações. O Evo Morales assumindo a presidência da Bolívia tratou de renegociar a exploração de petróleo e gás natural feita pela PETROBRAS no seu país. O Fernando Lugo, recém-eleito no Paraguai, já anunciou querer rever os contratos de fornecimento da energia paraguaia produzida em Itaipu para o Brasil.

Bom, o Lula? Vai agindo diplomaticamente com todos cedendo um pouquinho aqui, um pouquinho ali..., e os amigos, ou melhor, os bons amigos, permanecem juntos como bons amigos que são. E o povo brasileiro? O que acha das medidas tomadas pelo governo brasileiro?

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Flash turístico do Sul do Brasil

De início devo fazer uma observação: O olhar do turista não enxerga a realidade cotidiana de um certo lugar. Para tal, deve viver por um certo período e manter relações sociais tornando-se parte deste cotidiano.

Ao sair de São Paulo, deixei o céu acinzentado de poluição para traz e passei a enxergar o verde da mata nativa e também de áreas de replantio. Chegando à Curitiba – PR, percebi algo diferente: Uma cidade moderna, ao mesmo tempo com patrimônio histórico-cultural preservado e com ar de interior.

Na estrada, cruzando Santa Catarina com destino ao Rio Grande do Sul, percebi a predominância das altas altitudes e o perigo das curvas acentuadas e dos motoristas que dirigem seus caminhões de forma irresponsável. As pessoas falam muito rápido.

Chegando ao interior do Rio Grande do Sul, sentir-me às vezes na Itália, às vezes na Alemanha. São cidades pacatas, de pessoas que gostam de conversar com os turistas, apresentam suas tradições culturais de forma muito espontânea e feliz.

A paisagem é exuberante! A arquitetura de suas casas traz um ambiente muito aconchegante para quem passeia nas ruas, praças, pontos turísticos, bares e restaurantes. Por fim, a comida e a bebida já são reconhecidas no país inteiro.

Aproveitem a oportunidade que tiverem e façam essa viagem. É uma maravilha! Poderia escrever páginas e páginas sobre a região.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 22 de abril de 2008

Ensaios da vida urbana

Acordo ainda na escuridão e olho através da janela, nem sinal do sol, mas vejo a luz dos faróis dos carros num vai-e-vem desaparecendo por entre os edifícios que tomaram o lugar da mata nativa.

Não tenho muito tempo, ou melhor, não posso ocupar muito meu tempo em ficar a admirar a paisagem. Tomo um café rapidamente, pego minhas coisas de trabalho e saio. Não estou só, sou apenas um dentre várias pessoas que percorrem as calçadas até o ponto do ônibus.

No ônibus, todos se conhecem de vista, são os mesmos todos os dias. No trabalho, cumprimentamo-nos e temos conversas superficiais, temos que cumprir o horário e atingir metas. Nosso almoço é sempre corrido e não é com nossas famílias assim como na época de nossos avós.

Na saída do trabalho, à noite, enfrentamos filas para tomar o ônibus de volta para casa. Chegando, olho pela janela, nem sinal do sol, é noite, mas vejo a luz dos faróis dos carros. Não posso ocupar muito do meu tempo pois tenho que dormir para logo em seguida acordar e ir ao trabalho. O único momento de ver o sol foi na hora do almoço, mas não prestei atenção: estava com pressa para almoçar e voltar ao trabalho.


Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Espaço geográfico

O espaço geográfico é determinado por um conjunto de elementos que ajuda a compor a superfície terrestre. Eles são os mais variados e podem ser diferentes de região para região. Podemos citar alguns: relevo, clima, hidrografia, vegetação, densidade populacional, circulação de transportes, tipos de agricultura, malha urbana, etc.

Temos, então, o espaço geográfico europeu, o espaço geográfico brasileiro, o espaço geográfico sergipano, o espaço geográfico paulistano, o espaço geográfico de seu bairro, o espaço geográfico de sua rua, etc.

Este espaço está em constante transformação, seja por ação da natureza seja por ação antrópica. Como exemplo da ação da natureza citamos o trabalho das ondas do mar que vai modelando o litoral, o trabalho do vento que vai ajudando a erodir as rochas e o trabalho das águas das chuvas que podem provocar desmoronamentos. Como exemplo da ação antrópica citamos o desmatamento promovido pelo homem para dar lugar a construções, a derrubada de uma casa na sua rua para neste local construir uma farmácia, a substituição de uma cultura agrícola por outra e a construção de um shopping em determinado lugar.

Dessa maneira, ao sair de sua casa até a escola, por exemplo, você faz o mesmo trajeto diariamente. Se você a partir de agora começar a observar mais atentamente esse percurso, perceberá, num certo período, as mudanças ocorridas nele. Se você for a uma cidade visitar algum parente e depois de um certo período voltar lá, perceberá que o espaço geográfico dessa cidade sofreu algum tipo de transformação.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Apagão elétrico em São Paulo

A partir de 1930, praticamente, a industrialização brasileira herdou a infra-estrutura da economia cafeeira, principalmente em São Paulo. Essa infra-estrutura era composta por sistema de transporte com ferrovias, sistema bancário, recursos energéticos, mão-de-obra, um certo mercado consumidor e portos para escoar a produção.

Com a indústria em fase de expansão, São Paulo atraiu grande número de pessoas de outras regiões, em especial do Nordeste brasileiro. Essa imigração provocou um inchaço populacional da região metropolitana paulista.

Esse adensamento não foi acompanhado de investimentos e melhorias suficientes na infra-estrutura regional e deixa sobrecarregado os sistemas de água e energia elétrica que abastecem a população. Percebemos, ou deveríamos perceber, as constantes ameaças de racionamento de água e energia, mas não entendemos, ou repudiamos, os impasses e desentendimentos burocráticos entre as redes de distribuição e transmissão da energia elétrica.

Por outro lado, apesar de todos os problemas descritos, é necessário a tomada de consciência por parte da sociedade em preservar as áreas de mananciais, economizar água e energia elétrica em casa com alguns hábitos simples: não deixar a torneira aberta ao escovar os dentes ou fazer a barba, apagar as luzes dos cômodos que não estão ocupados, fechar o chuveiro enquanto se ensaboa, não lavar calçadas, etc..

Sei que cada um de nós está suficientemente conscientes dos problemas ambientais pelos quais passa o planeta. Não devemos deixar de cobrar os investimentos necessários para a real melhoria destes sistemas de água e energia elétrica.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cuba

Reconhecida por ter seus sistemas de saúde e de educação considerados de excelente qualidade, Cuba passa por um momento político-econômico delicado. Após a “saída” de Fidel Castro do poder, seu irmão assumiu o posto mais importante do país.

Nem tudo em Cuba são flores. Quem tem a oportunidade de passar alguns dias lá percebe a insatisfação político-econômica e o medo que os cubanos têm de serem perseguidos pelo governo do “ditador” Fidel Castro caso expressem abertamente suas opiniões.

Segundo alguns documentários, o socialismo tanto falado de Cuba ou é ilusão ou é Neosocialismo, um socialismo que o mundo não sabe ou não entendeu o seu conceito. A população é, em imensa maioria, pobre e tem uma pequena elite que detém os meios de produção turísticos da ilha, além da elite governamental.

Se não fossem os documentários e as falas de quem visita Cuba não saberíamos da realidade deste lugar como não sabemos de toda a realidade cruel de Cuba. Praticamente, a única imagem que vemos do país é o Fidel Castro vestido com lindos e confortáveis agasalhos de marcas multinacionais extremamente capitalistas, quando não com roupas militares.

Ah! não vamos nos esquecer da censura que existe neste país.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 15 de abril de 2008

O visível invisível

Os olhares estão voltados para os problemas por que passam os EUA, desde os já conhecidos e costumeiros relacionados às guerras e conflitos no Oriente Médio à crise interna do setor imobiliário e financeiro.

É um gigante com uma leve dor de cabeça gritando querendo a atenção de todos. E o mundo, ou melhor, parte dele, está tentando ajudar este gigante a curar sua dor de cabeça para que estes gritos não provoquem enxaqueca nesta parte do mundo preocupada em ajudá-lo.

Enquanto isso, há uma criança passando fome e sede, morando em um lugar sem teto e sem ninguém para cuidar dela. Estou falando da África, um continente que passa despercebido no contexto econômico e financeiro mundial.

Quando ocorreu sua colonização pelos europeus, seus povos, tribos, sociedades, foram separados entre si pela divisão territorial feita pelos colonizadores. O povo africano sofreu tanto na colonização quanto no processo de descolonização, quando foram largados sem infra-estrutura para promoverem condições de vida dignas de um ser humano.

Alguns países africanos se destacam pela cultura, outros pela exportação de produtos agrícolas, principalmente para países europeus, outros pela promoção do turismo e outros ainda, pelas constantes guerrilhas e imagens de pessoas desnutridas com condições precárias de saúde, habitação, saneamento básico, etc..

Devemos socorrer primeiro o gigante ou a criança? Que impacto político sócio-econômico a criança tem no mundo? E o gigante? Será que essa criança “visível” tornou-se “invisível” aos olhos de parte do planeta que escolheu cuidar do gigante?

Autor: Tio Hildebrando

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Fuso horário

A Terra possui o movimento de rotação, ou seja, gira em torno de si mesma, e esse giro leva um dia ( 24h ) para ser completado. Ela realiza esse percurso de oeste para Leste.

Na figura, vemos uma linha vertical chamada de meridiano de Greenwich que determina a Longitude em Leste e Oeste. E na horizontal, a linha do Equador que determina a Latitude em Latitude em Norte e Sul.

Convencionou-se falar, para facilitar os cálculos cartográficos, que a Terra tem 360º de circunferência. Isso quer dizer que, se ela demora 24h para percorrer esses 360º, temos o percurso de 15º por hora. Veja as figuras abaixo:



As figuras mostram a divisão feita no parágrafo acima. Estas linhas verticais são chamadas de meridianos e de uma para outra são 15º de diferença bem como de uma para a outra é de 1h de diferença. Ou seja, a cada meridiano percorrido soma-se 15º e para percorrer esses 15º leva-se 1 ( uma ) hora.

Então se queremos saber a hora de uma cidade em relação à nossa contamos os fusos horários ( nome dado às diferenças de horários entre um meridiano e outro ) e temos que observar se esta outra cidade está à leste ou à oeste da nossa.

Suponde-se que ela está à leste ( à direita ) contamos as horas aumentando. Veja o exemplo:

A cidade A está localizada à 60º O do meridiano de Greenwich. Aí são exatamente 8:00. A cidade B está localizada à 30º O do meridiano de Greenwich. Que horas são na cidade B?


Ora, segundo a explicação, vamos verificar a diferença de meridianos de uma para a outra, lembrando que é 1h de um para o outro: se a cidade A está à 60º O de Greenwich e a cidade B à 30º O de Greenwich a diferença entre as duas é de 30º. A cada 15º é 1h, logo a cidade B tem 2h de diferença para a cidade A. Como a cidade B está à leste ( à direita ) da cidade A, soma-se essas horas. Portanto, 8:00h + 2h = 10:00h ( horário da cidade B ).

Suponde-se que uma cidade está à oeste ( à esquerda ) contamos diminuindo. Veja o exemplo:

A cidade A está à 30º L do meridiano de Greenwich. Aí são exatamente 11:00h. A cidade B está a 15º O do meridiano de Greenwich. Que horas são na cidade B?

Ora, vamos verificar a diferença de meridianos de uma para a outra, lembrando que é 1h de uma para a outra: se a cidade A está à 30º L de Greenwich e a cidade B à 15º O de Greenwich a diferença entre as duas é de 45º. A cada 15º é 1h, logo, a cidade B tem 3 horas de diferença para a cidade A. Como a cidade B está à oeste ( à esquerda ) da cidade A, diminui-se essas horas porque está no sentido contrário ao movimento da Terra. Portanto, 11:00h - 3h = 8:00h ( horário da cidade B ).




Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Lição de casa

Está sendo veiculado nos meios de comunicação a notícia de conversas entre políticos tentando promover um terceiro mandato para o presidente Lula. Parece-nos, à primeira vista, que o contato mais próximo nos últimos anos com o presidente venezuelano serviu de aula para a base política ligada ao governo. O assunto? Deveria ser “Ditaduras: a experiência venezuelana.”.

Pode parecer que não, mas certos políticos em Brasília já estão querendo mostrar que fizeram a lição de casa conforme manda a cartilha. Primeiro nega a possibilidade de reeleição a um segundo mandato e na época das eleições inventa uma desculpa para o que disse antes e se candidata; depois, reeleito, nega a possibilidade de um terceiro mandato e em seguida a base política começa a discussão do assunto; e, o próximo passo é fazer os acordos necessários para a concessão legal deste terceiro mandato. Por fim, concorrer ao cargo, e quem sabe se vencer, o primeiro ato será regulamentar sua posição no poder por tempo indeterminado.

P.S. Ah! Ia esquecendo: Quando conseguir essa regulamentação, a bandeira do Brasil será vermelha?

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Globalização - Mudança cultural

A cultura é a identidade de um povo, é a sua história construída ao longo de sua existência e traz na sua bagagem os hábitos e tradições dos antigos. Cada povo tem a sua própria cultura ( os indígenas, os sergipanos, os australianos, os ingleses, os franceses, os africanos, os vietinamitas, etc. ) com características próprias e diferentes entre si.

Com a globalização, desenvolve-se novas tecnologias que visa a “quebrar” as barreiras político-sócio-econômicas e culturais entre os países. Isso se dá, principalmente, pelo desenvolvimento acelerado e disseminado dos meios de comunicação como TV, rádio e internet.

A publicidade realizou importante papel na apresentação de produtos de empresas multinacionais à população mundial. Esses produtos vão de roupas a músicas e filmes, por exemplo.

Ora, não à toa, houve intenso uso destes produtos, mais em uns países, menos em outros mais resistentes à globalização. No Brasil, o processo de abertura da economia ao mercado mundial aconteceu muito rapidamente e gerou a invasão de grande quantidade e variedade de produtos internacionais.

Não obstante, passamos, de certa maneira, a usá-los, seja roupas com frases em outra língua, músicas de outros países, desenhos animados e filmes, principalmente, estadunidenses e japoneses, seja produtos de higiene e limpeza e alimentícios, etc..

Temos, assim, o embate travado entre nossa cultura e as culturas de outros povos. Por enquanto a nossa está perdendo seus traços característicos; estamos vivenciando o processo de aculturação estabelecido pela globalização no hot dog e no hambúrguer que comemos, nos refrigerantes que bebemos, nas músicas estrangeiras que ouvimos, direta ou indiretamente, nos filmes a que assistimos, nas roupas que vestimos e o pior, no modo de vida estadunidense.

Ou reagimos a essa fase de mudança cultural ou seremos um povo sem identidade.

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Paisagens urbanas

A malha urbana das grandes cidades brasileiras geralmente foi e continua sendo construída de forma espontânea. Às vezes, em alguns casos, houve um certo planejamento inicial que, com o crescimento acelerado de sua população, ficou limitado à sua formação.

Temos paisagens urbanas diversas dentro de uma mesma cidade. São Paulo apresenta áreas ricas, com grandes edifícios, casas e infra-estrutura que atende à sua população e áreas pobres sem infra-estrutura habitacional, de saneamento básico, de educação e saúde que atendam à sua população. Está cada vez mais comum a presença destas duas áreas distintas sócio-economicamente.


A primeira imagem abaixo mostra parte de uma favela na zona Norte da cidade de São Paulo. A imagem seguinte mostra grandes edifícios da região do Anhangabaú, são Paulo.






Um dos fatores que mais contribuíram para a constituição dessas áreas foi a grande desigualdade social existente na maior cidade brasileira com o encarecimento do custo de vida nas regiões centrais, parte da população de áreas mais nobres tende a migrar para áreas mais distantes do centro onde o custo de vida é menor. Esse processo migratório é cheio de desafios:

- A cidade vai crescendo sem planejamento adequado;
- áreas verdes e de mananciais vão sendo destruídas à medida que a população avança e sua direção; e
- Cria-se conflitos locais em decorrência da falta de planejamento e infra-estrutura.

Com condições precárias de moradia, essa população pobre está vulnerável a problemas de saúde comum nessa realidade social. Enquanto isso, a população rica procura reforçar a sua segurança com medo da violência urbana crescente.

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 8 de abril de 2008

Amazônia

Dona de exuberante biodiversidade, a Amazônia representa para o mundo o símbolo de luta pró meio ambiente. Com sua floresta densa, com seus rios sinuosos e com sua fauna rica em espécies e cores, apresenta-se nos dias atuais com imensos clarões frutos dos desmatamentos. Estas árvores retiradas da floresta servem a madereiras clandestinas e as áreas devastadas servem para pastagens e plantações agrícolas, entre outros fins.
Os principais afetados diretamente são os povos indígenas moradores dessas regiões. São "atacados" constantementes pelos devastadores e por cientistas brasileiros e estrangeiros que "invadem" suas terras em busca de descobertas científicas que têm por finalidade o fornecimenteo desses dados a grandes laboratórios farmacêuticos e de produtos alimentícios e de higiene e beleza.
Na corrida em defesa da biodiversidade do planeta nos deixamos levar pela euforia e não lutamos contra os adversários corretos. Quem são nossos inimigos? Quando fazem campanhas cobram da população. Então, nós somos os inimigos?
Autor: Tio Hildebrando

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Crise estadunidense

A população estadunidense está em alerta por causa da crise vivenciada hoje pelos Estados Unidos decorrente de seu momento político interno e externo e da velocidade das mudanças da economia mundial, entre outras coisas. A sociedade mundial virou “refém” da maior economia do planeta por dependência da imensa rede de circulação comercial estabelecida com ela.

Quando falamos que os EUA diminuíram as importações vindas do Brasil pensamos em mudar de comprador, no entanto um futuro comprador de nossas mercadorias que tenha relações com os EUA podem também ter suas exportações diminuídas por estes, o que implicaria em diminuir nossas vendas para este novo comprador. É a rede comercial que interliga as importações e exportações entre os países que vai nos dar a idéia quanto estamos “refém” da economia estadunidense.

Enquanto há essa confusão no mercado externo, o mercado interno vai se abastecendo de produtos e com isso os preços vão caindo. Em primeiro instante o consumidor final sai ganhando, entretanto, à medida que o mercado interno vai se reestruturando ocorre um desaquecimento na indústria de capital e provável diminuição da produção e conseqüentemente o aumento do produto final para o consumidor.

Talvez fosse o momento de maior investimentos na indústria nacional brasileira para contínua substituição das importações pelos nossos produtos. De fato se estabeleceria o fortalecimento de nossas indústrias e abriria a possibilidade de busca de novos mercados consumidores para novos produtos, não mais uma economia predominantemente agrícola dependente de economia e política estrangeira.

Autor: Tio Hildebrando

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Sergipe

O menor estado brasileiro possui uma beleza notável seja na alegria do povo seja na paisagem natural. A vida pacata das cidades nos faz lembrar, por vezes, uma volta ao passado. Mesmo na capital – Aracaju – parece que o verso da música cantada por Cazuza ( “ o tempo não pára”) não está adequada à sua realidade.

Para quem está acostumado ao corre-corre de grandes cidades como São Paulo, por exemplo, e visita Sergipe tem um choque inicial: As belezas das praias e do campo registram o toque especial da população local cujas principais características são a excelente recepção e a hospitalidade com as quais recebem os visitantes.

De tudo, há também problemas sócio-econômicos derivados de descasos políticos históricos, mas que aparentemente está acontecendo uma certa fiscalização e maior acompanhamento de seus habitantes para com seus políticos.

No mais, Sergipe é um estado maravilhoso!

Autor: Tio Hildebrando

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Os meios de comunicação e o sensacionalismo

Em grande e constante desenvolvimento os meios de comunicação como jornais, revistas, rádio, TV e internet, estão promovendo verdadeiro sensacionalismo na busca selvagem pela audiência. Talvez por a justiça ser tão lenta no Brasil, esses meios de comunicação procuram, nesse processo, investigar certos assuntos.

Um caso recente é o da menina que caiu do 6º andar de um prédio da zona Norte de São Paulo onde o pai mora. Desde o evento, a mídia não pára de estampar nas manchetes as especulações feitas sobre o ocorrido. Disputando com essa notícia surge uma outra: a negociação para a libertação de uma mulher que está sob o comando das FARC.

Onde está a ética dos meios de comunicação? Por que tanta audiência na exploração da miséria, tragédia ou dor do nosso semelhante? Vale ganhar dinheiro a qualquer preço, mesmo que se aproveitando da desgraça de outrem? Será que os meios de comunicação estão tão limitados, sem assunto para noticiar?

Autor: Tio Hildebrando

terça-feira, 1 de abril de 2008

Poluição dos rios

Quando nossos avós ou pais nos contam que se divertiam pescando em rios que hoje estão poluídos custamos a acreditar. Podemos imaginar o rio Tietê, por exemplo, atravessando a cidade de São Paulo com suas águas limpas, com peixes, com pessoas praticando esportes, etc.?

Na verdade, há algum tempo atrás ele realmente era assim. Hoje, é difícil até suportar o mau cheiro. A poluição se deu de forma acelerada acompanhando o crescimento industrial e populacional da cidade. Não, necessariamente, esse processo aconteça sempre dessa forma, ou seja, o desenvolvimento de uma cidade não implica, obrigatoriamente, em destruição de seus recursos hídricos.

Aponta-se as indústrias como principais agentes poluidores do rio Tietê. Vamos, então, fazer o seguinte raciocínio: O Tietê tem vários afluentes (rios de porte pequeno que deságuam num outro rio principal da bacia hidrográfica, de maior porte). Esses afluentes estão espalhados pela cidade de São Paulo e, por sua vez, têm seus afluentes, que seriam subafluentes do Tietê.

Ao longo desses subafluentes, dos afluentes e do próprio rio principal mora a população paulistana. Parte do lixo e dos dejetos domésticos são despejados nestes afluentes e subafluentes que servem de coletores e transportadores da sujeira urbana até o rio Tietê.

Dessa forma, podemos perceber a poluição dos rios desde as suas nascentes, das áreas de mananciais que são constantemente invadidas pela civilização urbana das grandes metrópoles.

Para termos um rio Tietê limpo, despoluído, precisamos tanto fiscalizar as indústrias quanto nos fiscalizar, enquanto moradores dessa região metropolitana.



Autor: Tio Hildebrando